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O Valvulopatia

Por:   •  12/12/2018  •  2.099 Palavras (9 Páginas)  •  314 Visualizações

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Exame Complementar

Eletrocardiograma

Rx de tórax: Ventrículo esquerdo estará edemaciado e aumentado.

Ecocardiografia

Hemodinâmica

Manometria

Angiografia: Avaliará o volume do átrio e ventŕiculo esquerdo.

Coronariografia

Tratamento Cirurgico

Comissurotomia Mitral: Troca da valva mitral

Valvotomia mitral com cateter-balão: Faz a dilatação da valva mitral e insere um cateter-balão.

Indicado para grávidas.

Valvulopatia Aórtica

É a segunda valvulopatia mais comum, vindo depois das patologias da válvula mitral.

Sua prevalência aumenta com a idade, afetando aproximadamente 4,5% da população com idade superior a 75 anos. No Brasil, com o aumento de expectativa de vida, estima-se que, em 2030, teremos aproximadamente 350 mil pacientes com a patologia.

São observados dois tipos de valvulopatia aórtica:

- No caso de estenose aórtica, a válvula aórtica fica impossibilitada de abrir-se de forma correta, o que leva a hipertrofia do ventrículo esquerdo. E existem 3 tipos:

- Estenose aórtica congênita: causada por fusão das cúspides na primeira e segunda infância. O traumatismo continuo sobre a valva, torna ela rígida e calcificada.

- Reumática: acometendo a população mais jovem, onde a causa mais comum é a febre reumática.

- Senil: degeneração da válvula, acometendo a população com idade superior a 75 anos.

Já no caso de insuficiência aórtica, não há o fechamento correto da válvula, com consequente volta do sangue que é expulso para a aorta, sendo que esta passa a acumular-se no ventrículo esquerdo, como consequente dilatação do mesmo.

SINAIS E SINTOMAS

Tem a tríade clássica dos sintomas que são: dispneia, angina pectoris e síncope. Além desses sintomas pode-se notar nos exames físicos compleição pálida e delicada devido ao baixo débito cardíaco, na palpação o ictus cordis apresenta intensidade aumentada devido á hipertrofia ventricular esquerda, que por sua vez é acentuada. Na ausculta encontra-se sopro sistólico de ejeção.

EXAMES COMPLEMENTARES

Eletrocardiograma: Irá mostrar a sobrecarga e hipertrofia do ventrículo esquerdo.

Raio-X de tórax: Irá mostrar a expansibilidade do coração.

Ecocardiograma: Irá mostrar a gravidade da lesão, e as alterações morfológicas do aparelho valvar. Com o doppler permite o cálculo do gradiente de pressão entre o ventrículo esquerdo e a aorta.

PROGNÓSTICO E COMPLICAÇÕES

É particularmente reservado quando já ocorreram os sintomas de angina pectoris ou síncope por estenose aórtica, com expectativa média de vida de 3 a 4 anos, após o aparecimento, advindo o óbito em decorrência de arritmias ventriculares ou de insuficiência ventricular esquerda. A endocardite infecciosa é uma das complicações graves, que requer diagnóstico precoce e tratamento cirúrgico, tornando o

prognóstico muitas vezes sombrio.

TRATAMENTO

O momento crítico da indicação cirúrgica na estenose aórtica é uma decisão difícil. A indicação, bem como as técnicas e os resultados dependem do paciente, da etiologia e da deformidade valvar.

Valvulopatia Pulmonar

CLASSIFICAÇÃO

- Na estenose pulmonar, a válvula não consegue abrir-se corretamente, provocando a hipertrofia do ventrículo direito para que este consiga expulsar o sangue para a artéria pulmonar.

- Na insuficiência pulmonar, como a válvula não se fecha eficazmente, parte do sangue que passa para a artéria pulmonar reflui e acumula-se no ventrículo direito, provocando a sua dilatação. Ocorre sopro diastólico precoce.

ETIOLOGIA

A doença valvar pulmonar é geralmente congênita, manifestando-se sob a forma de

estenose. A forma adquirida da doença valvar pulmonar é normalmente secundária ao

comprometimento valvar mitral, ou as outras causas de hipertensão pulmonar, que

na sua evolução podem levar é insuficiência da valva pulmonar. A manutenção de um estilo de vida saudável para o coração também pode ser benéfico em caso de estenose da válvula pulmonar, isso significa que é preciso abster de fumar, fazer exercícios regularmente e ter uma dieta saudável.

FISIOPATOLOGIA

Na estenose pulmonar congênita  a valva pulmonar é formada por uma membrana em forma de cúpula, de espessura variada, com uma pequena abertura central ou excêntrica.  Nos quadros de EP moderada a grave, o ventrículo direito tem de trabalhar mais para vencer o gradiente de pressão imposto pela válvula estenosada, podendo desenvolver hipertrofia de VD. Em alguns casos o VD não é mais capaz de lidar com essa carga de trabalho excessiva e acaba por diminuir a eficiência do bombeamento do sangue. O aumento da pressão para o átrio direito fará com que o retorno venoso fique prejudicado,  ocorrendo retenção hídrica no corpo.

INCIDÊNCIA

A estenose pulmonar valvar representa em incidência, 7% das cardiopatias congênitas, podendo ser extremamente grave nos neonatos, exigindo o diagnóstico e a terapêutica precoce. Algumas vezes o diagnóstico somente é feito na adolescência

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