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O DISTÚRBIOS UROGINECOLOGIAS

Por:   •  22/12/2018  •  3.008 Palavras (13 Páginas)  •  428 Visualizações

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orgânica ou psicossocial. (MORENO, 2009, p. 201- 202)

As disfunções sexuais femininas podem ser classificadas em: transtornos (do desejo; de

excitação sexual; orgásmico; aversão sexual), dispareunia e vaginismo. (MORENO, 2009)

Na incontinência urinária a perda mais comum acontece em momentos de esforço como

físico, tosse, espirro e riso, pois tais situações, em um períneo com estruturas abaladas, causam

1 - Discente do curso de fisioterapia da Faculdade do Vale do Jaguaribe

2 – Docente do curso de fisioterapia da Faculdade do Vale do Jaguaribe

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desequilíbrio entre as pressões uretral e vesical. O principal desequilíbrio causador de tal

distúrbio acontece na musculatura, devido à flacidez dos músculos cuja função é suportar

órgãos pélvicos e manter a pressão uretrovesical sob controle (BENT, 2006; HENSCHER, 2007

apud RAMOS; OLIVEIRA, 2010).

Segundo Faria et al. (2015), a incontinência urinária: “Tem grande impacto negativo

sobre a qualidade de vida (QV), afetando o contato social, a atividade laborativa, a higiene e a

vida sexual das mulheres.”

Para a prevenção e tratamento de tais distúrbios, surgiu a fisioterapia uroginecológica,

que teve Arnold Kegel como precursor do uso de cinesioterapia para o períneo. Esse tratamento

é composto por exercícios ativos que visam o reestabelecimento da estática pélvica por meio

da reeducação perineal juntamente com ganho de consciência corporal. Com o passar do tempo,

os chamados Exercícios de Kegel têm sido cada vez mais valorizados, uma vez que estudos

mostram uma quantidade significativa de pacientes que obtiveram melhora ou mesmo a solução

completa para seus distúrbios (CHIARAPA, CACHO e ALVES, 2007 apud RAMOS;

OLIVEIRA, 2010).

No Brasil, o Estudo da Vida Sexual do Brasileiro (EVSB), no qual foram pesquisadas

3.148 mulheres em 18 cidades, observou que 51% delas referiam alguma disfunção sexual.

Em estudo semelhante, foi encontrado 49% das mulheres com pelo menos uma disfunção

sexual, sendo o desejo sexual hipoativo (26,7%) o mais encontrado seguido de dispareunia

(23,1%) e disfunção orgástica (21%). (PIASSAROLLI et al., 2010)

As causas de disfunção sexual nas mulheres são multifatoriais, envolvendo aspectos

físicos, psicológicos, sociais ou até mesmo sendo de causa desconhecida. As mais apontadas na

literatura são a idade (acima de 44 anos), o déficit de estrogênio pela menopausa, as cirurgias

vaginais, as disfunções sexuais do parceiro, a crença religiosa, o desemprego e uma baixa

percepção da qualidade de vida (PIASSAROLLI et al., 2010).

Girão et al. (2015), diz que os prolapsos começam devido a alterações lesionárias das

estruturas de sustentação dos órgãos pélvicos, os prolapsos foram classificados por Baden e

Walker da seguinte maneira: ureterocele, cistocele, prolapso uterino, enterocele, retocele e

laceração perineal. “O fator de risco citado com maior frequência é o parto vaginal, sendo que

a multiparidade está associada com a severidade da POP.” (GIRÃO, 2015, p. 498).

O presente artigo teve como objetivo, fazer a coleta de estudos científicos já publicados

sobre a atuação da fisioterapia no tratamento dos distúrbios uroginecológicos a fim de

1 - Discente do curso de fisioterapia da Faculdade do Vale do Jaguaribe

2 – Docente do curso de fisioterapia da Faculdade do Vale do Jaguaribe

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confrontar seus achados e reafirmar a importância da prática fisioterapêutica nos pacientes

acometidos com esses distúrbios.

MATERIAIS E MÉTODOS

Foi realizada uma revisão de literatura, a busca foi feita em livros e em artigos na base de dados

SciELO e LILACS, foram encontrados 20 artigos, dos quais apenas 6 foram utilizados, o

critério de seleção dos artigos foram os publicados mais recentes no período entre 2007 à 2017,

todos achados no idioma português. A palavras chaves utilizadas foram: Distúrbios

Uroginecológicos, Fisioterapia, Incontinência Urinária, Bexiga Hiperativa, Dispareunia,

Prolapso Genital, Uruginecologia.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Knorst et al. (2013) realizou um estudo com 55 mulheres entre 35 a 87 anos, com o

diagnóstico médico de IU, as quais, foram submetidas a uma anamnese e tiveram avaliadas a

função da musculatura do assoalho pélvico (FMAP; teste bidigital) e a QV (King's Health

Questionnaire

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