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Atelectasia

Por:   •  5/11/2017  •  999 Palavras (4 Páginas)  •  288 Visualizações

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radiografia pode ocorrer retração de cissuras, do mediastino para o lado da atelectasia ou até broncograma aéreo (SILVEIRA, 2000).

4 OBJETIVOS DO TRATAMENTO

1. Facilitar a eliminação de secreção;

2. Promover a expansão pulmonar;

3. Recrutar os alvéolos sadios do pulmão que tivera um de seus segmentos acometidos ou ainda recrutar alvéolos adicionais do pulmão oposto;

4. Melhorar o padrão respiratório.

5 CONDUTAS FISIOTERAPÊUTICAS

A fisioterapia respiratória é essencial no tratamento no quadro de atelectasia, utilizando-se técnicas e manobras eficazes de expansão pulmonar como: compressão-descompressão, vibrocompressão, e expiração lenta prolongada, entre outras que podemos reverter o quadro de atelecatsia. O tratamento fisioterápico dependerá da avaliação do paciente, e principalmente da ausculta pulmonar (NASCIMENTO; RUAS; FERREIRA, 2006).

Condutas fisioterapêuticas que devem ser realizadas, de acordo com a situação do paciente:

• Aspiração: Retirada passiva das secreções, com técnica asséptica, por um cateter conectado a um sistema de vácuo, introduzido na via aérea artificial.

• Percussão e vibração: Procedimento manual aplicado sobre o tórax, que busca transmitir uma onda de energia através da parede torácica e favorecer o deslocamento de secreções.

• Drenagem postural: Posicionamento do corpo do paciente, de modo que o segmento pulmonar a ser drenado seja favorecido pela ação da gravidade.

• Compressão brusca do tórax: no início da expiração espontânea ou da fase expiratória da ventilação mecânica, a fim de obter um aumento do fluxo expiratório.

• Posicionamento Corporal: Adequação da posição do corpo no leito como um tratamento específico, com o objetivo de otimizar a relação ventilação/perfusão, aumentar o volume pulmonar, reduzir o trabalho ventilatório e cardíaco e de aumentar o clearance mucociliar.

• Expansão/reexpansão pulmonar: Uso de procedimentos que aumentem a pressão e/ou volume alveolar, promovendo expansão de unidades alveolares colabadas.

• Hiperinsuflação manual: Desconexão do paciente do ventilador, seguida de insuflação pulmonar com um ressuscitador manual, aplicando-se volume de ar maior do que o volume corrente utilizado. Freqüentemente, realiza-se inspiração lenta e profunda, seguida de pausa inspiratória e uma rápida liberação, a fim de obter um aumento do fluxo expiratório.

• Terapia com PEEP: Uso da técnica de pressão positiva ao final da expiração ou pressão positiva contínua nas vias aéreas para promover expansão de unidades alveolar.

• Recrutamento alveolar: Aplicação de altos níveis de pressão inspiratória com o objetivo de expandir os alvéolos colapsados para aumentar a pressão parcial arterial de oxigênio (PaO2), e na utilização de altos níveis de PEEP, necessários para a manutenção do ganho atingido.

• Sustentação Máxima da Inspiração: Técnica que pode ser utilizada associada a incentivadores respiratórios.

CONCLUSÃO

A abordagem fisioterapêutica não se resume somente ao tratamento da atelectasia quando a mesma já se encontra instalada, mas principalmente na prevenção da instalação do quadro, em pacientes os quais se encontram acamados por um período de médio a longo prazo. Essa prevenção pode ser feita através de medidas fáceis de serem tomadas, como a mudança de decúbitos em pacientes que se encontram restritos ao leito. (SOLARI;FRAGA;PITTINI,2001)

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