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A Biossegurança

Por:   •  2/9/2018  •  6.014 Palavras (25 Páginas)  •  335 Visualizações

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Apresentam um método que visa zerar a fila de espera, atendendo cerca de 300 pacientes por dia. Se preocupam muito com o contato, assim como esclarecer a situação do paciente e deixá-los cientes do que ocorre em seu corpo, como funciona o tratamento e qual o seu objetivo, visando incentivá-los a participar de forma efetiva do mesmo e, quando possível, fazer o tratamento além do ambiente fisioterapêutico. Fora isso, a “humanização” das consultas procura avaliar de forma mais ampla e analisar condições que, por vezes, podem não estar presentes no diagnóstico, na tentativa de fazer um tratamento da forma mais completa possível.

A clínica está com um projeto de ampliação que procura dar início à área esportiva no local. Patrícia, a Fisioterapeuta Responsável que nos orientou durante este trabalho, disse que muitos são os casos de pessoas que entram em contato com tal objetivo e, devido sua ausência, acabam deixando o tratamento de lado e acabam piorando o quadro, e voltam posteriormente com uma situação mais grave.

Durante a visita, algumas questões foram pontuadas sobre alguns dos temas de enfoque da pesquisa, sendo eles positivos e negativos, que mostram a realidade de uma clínica muito bem estruturada, porém com alguns pontos a serem melhorados.

Em relação aos riscos existentes, estavam ocorrendo problemas com a fiação. Alguns equipamentos que estavam com defeito estavam gerando curtos e soltando faíscas. Foi trocada toda a fiação e colocados novos quadros de força, mais modernos e em melhor estado.

Outro problema é que, na porta que dá acesso à área de cinesioterapia, há um degrau que apresenta grande dificuldade e perigo aos pacientes, aumentado as chances de risco de acidentes, assim como a ausência de antiderrapantes em uma das rampas do local, que foram colocados apenas recentemente.

Sobre as medidas de Biossegurança utilizadas, falando especificamente da orientação quanto ao uso dos EPC’s e treinamento dos funcionários sobre os procedimentos: ambos existem, porém não são muito elaborados. Tanto o treinamento quanto a orientação quanto aos EPC’s são feitas sempre quando necessárias, principalmente quando chegam novos funcionários ou jovem-aprendizes, para garantir a segurança de todos os funcionários, pacientes e do ambiente, porém é algo breve, não havendo cursos nem orientações prolongadas.

Além disso, ainda não há (mas já está sendo providenciado) álcool gel fixado nas paredes ao longo de toda a clínica. Existem apenas na área de exercícios, para uso dos profissionais após tratar de um paciente, antes de iniciar o tratamento seguinte.

A reciclagem de funções também ocorre, com exceção dos técnicos que devem ser profissionais cursados. Ocorre mais na recepção (a clínica tem 2, a área de atendimento e a de exercícios), e frequentemente há a troca dos funcionários entre elas. Aqueles que trabalham nessas áreas conhecem os procedimentos, funções e códigos uns dos outros, especialmente para ocasiões de ausência de funcionários (imprevistos, férias, etc.), quando não há contratação extra, portanto é necessário reorganizar os funcionários.

Falando agora da sinalização, pode-se observar duas situações. De uma forma geral, a clínica é bem sinalizada, os produtos rotulados, como exigido. Porém há um problema em relação a saída da clínica. Ela, por mais que não seja tão espaçosa, por ser dividida em diferentes departamentos, apresenta diversas portas e caminhos, e a dificuldade tanto de chegar mas principalmente de sair desses locais pode ser considerável. Há poucas placas indicando a saída, e nenhuma indicando qual caminho deve ser seguida para chegar à determinada área (área de exercícios, sala de acupuntura, pilates, etc.).

A clínica apresenta diversas lâmpadas de emergência que ficam ativas 24h por dia de forma a deixá-los preparados para qualquer imprevisto.

A esterilização de equipamentos na clínica é feita basicamente com o uso de álcool. Determinados objetos são esterilizados na estufa, e outros são mandados para terceiros para a limpeza/lavagem. Na clínica não há cirurgias ou procedimentos invasivos, portanto não há uma área específica para a esterilização.

O descarte de materiais é feito de acordo com as normas, com agulhas e outros objetos perfuro-cortantes descartados nas caixas apropriadas (De Pack). Semanalmente, passa um veículo recolhendo-as. Talas, tipoias, luvas (normais e estéreis), gazes, papéis das camas e faixas são descartadas em lixo comum.

A manutenção dos equipamentos é feita por uma empresa de fora, com um pagamento mensal. Trata tanto dos equipamentos já com mau funcionamento, quanto daqueles ainda bons, para manter a condição. O desejo da clínica seria que a empresa passasse diariamente para recolher o que estiver danificado e analisar as condições dos demais, porém as visitas acabam sendo em intervalos maiores (uma vez por semana). Se um equipamento não funciona adequadamente, é imediatamente separado para manutenção, por mínimo que seja o defeito.

Um ponto que chamou a atenção durante a visita foi a frequência com que as profissionais de limpeza eram vistas e colocavam em prática suas funções. A limpeza e higiene contínua, um quesito de extrema importância em relação à Biossegurança, era notável no local.

Tratando da higiene dos profissionais de Fisioterapia, existem pias ao lado de cada cama para que o profissional, após cada paciente, possa lava-las e finalizar com o álcool gel.

A estrutura do local é adequada para os parâmetros exigidos, como por exemplo a presença de rampas, tanto na entrada do local como para o acesso ao espaço dos exercícios que é um pouco acima do nível do restante da clínica; a largura da porta (suficiente para a passagem de cadeiras de rodas); no caso de saídas alternativas em casos de emergência há um erro: não há saída aos fundos. Existe, certamente, a porta da frente, assim como uma saída lateral, porém nos fundos não há.

De acordo com a Fisioterapeuta responsável, todas as noites os funcionários, de forma geral, já fazem os preparativos para o dia seguinte de trabalho: repõem o gel para os tratamentos, organizam as camas e os recursos fisioterapêuticos, dentre outras coisas.

De forma geral, a visita foi muito agradável e foi possível ver, mesmo que brevemente, como é o dia de um profissional da área de Fisioterapia, assim como o andamento e funcionamento da clínica. Fora essa parte mais rígida de questões administrativas e de Biossegurança, algo que chamou muito a atenção foi o

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