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O CÂNCER E GENÉTICA

Por:   •  28/5/2018  •  1.303 Palavras (6 Páginas)  •  299 Visualizações

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TIPOS DE CÂNCER

De acordo com Alberts et al (2004), o câncer pode receber diferentes classificações conforme o tipo celular e o tecido do qual deriva. Dentre os principais tipos, podem-se citar os carcinomas, que incluem os cânceres originados das células formadoras da epiderme, de revestimento dos órgãos internos ou de formação das glândulas. As leucemias estão ligadas às células sanguíneas e os linfomas às células do sistema imunológico. Os sarcomas, por sua vez, representam os cânceres que se originam dos tecidos conectivos como ossos, cartilagens ou músculos.

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PREVENÇÃO

A prevenção pode ser definida como a diminuição da mortalidade de câncer pela redução da sua incidência. A maior parte das informações acerca da prevenção do câncer vem de estudos epidemiológicos que mostram associações entre modificações no estilo de vida ou exposição ambiental e determinados tipos de câncer. É possível citar três tipos principais de prevenção (ARAÚJO, PÁDUA-JUNIOR, 2012).

A prevenção primária consiste na tentativa de evitar o contato ou modificar a ação de agentes que induzem a carcinogênese.

A prevenção secundária, por sua vez, representa a identificação e o tratamento precoce de doenças pré-malignas ou malignas incipientes.

Por fim, a prevenção terciária reduz complicações, tratando uma doença já foi clinicamente diagnosticada.

O meio mais eficaz para a promoção da saúde em detrimento dos fatores de risco relacionados ao câncer, sobretudo nos órgãos reprodutivos e genitais é o rastreamento através dos exames preventivos e autoexames, pois são potencialmente capazes de reduzir a mortalidade, já que se baseia na premissa de que o diagnóstico precoce do câncer resultará na sua descoberta antes que ocorram metástases fatais (CESTARI; ZAGO, 2005).

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TRATAMENTO

Dentre os tipos tratamento para o câncer, os três mais recorrentes na literatura são a cirurgia, radioterapia e quimioterapia. A técnica cirúrgica pode levar à remoção de tumores com eficácia, se não houver metástase (MURAD e KATZ,1996).

A radioterapia é geralmente usada em conjunto com a cirurgia, com incremento da eficiência do tratamento. Mesmo isoladamente, a radioterapia pode diminuir tumores grandes, diminuir a recorrência e a chance de metástase.

Por sua vez, a quimioterapia destrói as células neoplásicas, preservando as normais. Entretanto, a maioria dos agentes quimioterápicos atua de forma não específica, lesando tanto células malignas quanto normais, particularmente as células de rápido crescimento, como as gastrointestinais, capilares e as do sistema imunológico (SALMONM, 1998).

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A tendência do crescimento do câncer é inquestionável. A análise atual da situação do câncer no Brasil mostra que a diferença no risco absoluto e na sobrevida por câncer existe entre as diversas regiões brasileiras. Segundo o Ministério da Saúde todo o trabalho a ser desenvolvido para o controle da doença nos país deverá respeitar as diferenças de incidência e mortalidade por câncer em cada região brasileira.

Tanto fatores ambientais quanto a hereditariedade exercem um papel fundamental na etiologia do câncer. Uma vez descobertos os genes responsáveis pelas diversas síndromes de câncer hereditário, podem-se traçar condutas mais apropriadas tanto do ponto de vista diagnóstico quanto terapêutico para cada paciente, o que pode ser crucial para o seu prognóstico. O aconselhamento genético é fundamental nesses casos, proporcionando medidas adequadas a fim de reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida do paciente em questão.

Logo, se faz necessário buscar meios de orientar melhor a população, uma vez que a prevenção e o diagnóstico precoce são a solução mais rápida e menos dolorosa para os pacientes.

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REFERÊNCIAS

ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P. Biologia Molecular da Célula. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. p. 1463.

ARAÚJO, D. S.; PÁDUA-JUNIOR, P. R. Prevenção do Câncer. In: VIEIRA, et. al. Oncologia Básica. Terezina: Fundação Quixote, 2012. p. 304-323.

BALUZ, K.; CARMO, M. G. T.; ROSAS, G. O papel do ácido fólico na prevenção e na terapêutica oncológica: revisão. Revista Brasileira de Cancerologia, Rio de Janeiro, v. 48, n. 4, p. 597-607, 2002.

CESTARI, M. E. W.; ZAGO, M. M. F. A Prevenção do câncer e a promoção da saúde: um desafio para o Século XXI. Ver. Bras. Enferm. 58(2): 218-21. mar-abr, 2005.

JORDE LB, CAREY JC, BAMSHAD MJ, WHITE RL. Genética Médica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000.

MURAD, A.M.; KATZ, A.; Oncologia Bases Clínicas do Tratamento; Guanabara; Rio de Janeiro, 1996: p. 41.

ROCHA J.C.C., SILVA S.N. Oncogenética. In: COELHO F.R.G., KOWALSKI L.P. Bases da Oncologia. 2. ed. São Paulo: TECMEDD; 2003: p. 423-32.

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