Antiestreptolisina

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A amostra utilizada é a urina, preferencialmente a primeira urina da manhã que possui maior concentração de HCG. A amostra deve ser filtrada ou centrifugada e pode ser armazenada durante três dias na temperatura de 2 a 8°C. Para realizar este teste mistura-se 50 uL da amostra com uma gota da suspensão de látex-antiβHCG, o mesmo processo deve ser realizado com o controle positivo e negativo. Somente se ambos os controles apresentarem seus respectivos resultados corretamente que o teste é válido. Quando não há formação de grumos visíveis o teste é considerado negativo, porém quando há formação de grumos visíveis o teste é dito como positivo. Se ainda houver dúvida sobre o resultado do teste é necessário repetir o exame 5 dias depois, para que a concentração do hormônio aumente é importante relembrar que a sensibilidade do teste é 0,25 UI/mL.

Existem ainda outros testes que podem ser realizados para o diagnóstico precoce de gravidez como a quimioluminescência (teste com maior sensibilidade), imunoensaios e cromatografia.

Hemaglutinação Indireta para o diagnóstico de Chagas-HAI

Para o diagnóstico da doença de Chagas é necessário a realização de exames laboratoriais e para a confirmação da patologia devem-se fazer no mínimo dois testes. O diagnóstico depende do estágio da doença, na fase aguda é feita a pesquisa do parasita em exames de sangue a fresco com gota entre lâmina e lamínula ou exame de sangue com esfregaços delgados ou com a gota espessa, corados. Pode ser realizado ainda a pesquisa de anticorpos IgM/ IgG. Na fase crônica da doença é realizado o xenodiagnóstico e como teste de triagem utiliza-se os exames sorológicos, os mais usados são Imunofluorescência indireta (IgM), ELISA, hemaglutinação indireta e Reação de fixação do complemento (que caiu em desuso).

A hemaglutinação indireta utiliza hemáceas de aves, carneiro e hemáceas “tipo O” humanas (com a disseminação da AIDS foi proibida) sensibilizadas com antígenos desejados. Este exame apresenta alta sensibilidade e alta especificidade, sendo comparado a Imunofluorescência Indireta. Porém o anticorpo IgM pode promover aglutinação inespecífica, gerando alterações nos resultados. Para solucionar este problema utiliza-se o β-mercaptoetanol, que torna o anticorpo pentamérico em monomérico diminuindo esta interferência.

A hemaglutinação passiva fundamenta-se na propriedade que possui os anticorpos (anticorpos anti-Trypanosoma cruzi) de produzir aglutinação específica com glóbulos vermelhos sensibilizados com antígenos citoplasmáticos e de membrana do Trypanosoma cruzi. Neste teste, é utilizado hemáceas de aves que são maiores que as hemáceas de carneiro e por isso acelera a visualização da reação. Os anticorpos interferentes que promovem aglutinações inespecíficas são eliminados com a solução protéica, que possui inibidores desse anticorpo.

Para realizar este teste inicialmente é necessário diluir o soro para 1/40, misturando-se 400 uL do Diluente do Soro e 10 uL da amostra de soro. Posteriormente, para a análise qualitativa é necessário misturar 50 uL do soro diluído e 25 uL da suspensão de látex. A leitura é feita após 60 minutos, se ocorrer a presença de aglutinação o resultado é positivo e se não haver a formação de grumos visíveis o resultado é negativo. Os soros que apresentaram resultado positivo devem ser direcionados a prova quantitativa onde o soro diluído é diluído novamente repetidamente (1/80; 1/160; 1/320; 1/640). O mesmo processo é feito com o controle negativo e positivo.

O controle negativo mostra-se com um botão nítido no fundo do poço, enquanto que o controle positivo apresenta-se como um manto homogêneo no fundo do poço. Se uma ou ambas as situações não ocorrerem é necessário a repetição do teste. Na HAI considera-se presumivelmente parasitado indivíduos com títulos de soro reativo com diluição igual ou maior que 1/40.

Algumas situações podem promover alterações nos resultados do teste como:

- Homogeneização insuficiente dos reagentes antes de utilizá-los.

- Soros envelhecidos ou congelados e descongelados repetidamente.

- Soros inativados pelo calor.

- Contaminação acidental dos reagentes ou materiais utilizados.

- Agitação acidental durante o repouso obrigatório para o desenvolvimento da reação.