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A BIOFÍSICA DA RESPIRAÇÃO

Por:   •  5/7/2018  •  1.419 Palavras (6 Páginas)  •  332 Visualizações

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☺ Alça fluxo volume = registro usado para analisar a função pulmonar, podendo identificar alterações respiratórias. Quando inspiramos o volume tende a aumentar e o fluxo diminuir. Ao ultrapassarmos o volume corrente e utilizarmos o volume de reserva inspiratório, as pressões interna e externa se igualam e o ar tende a sair, diminuindo o volume e aumentando o fluxo. Em um paciente com asma brônquica, acometido por uma obstrução das vias aéreas, a alça fluxo volume é nitidamente menor, já que a sua capacidade vital é diminuída. Consequentemente, sua capacidade inspiratória e expiratória máxima diminuem, e assim, ao inspirar o indivíduo buscará uma rápida expiração, devido a sua baixa capacidade respiratória, faltando oxigenação.

☺O funcionamento do sistema respiratório só será efetivado e testado após o nascimento. O rompimento do cordão umbilical o bulbo manda um estímulo, que ativa o diafragma e a criança respira. Quando há o primeiro choro, haverá a entrada e a saída do ar. O aparelho respiratório ao final das sucessivas ramificações forma uma estrutura denominada saco alveolar. Essas estruturas serão originadas por botões germinativos, dentro de onde se formará uma substância que não permitira que esses futuros alvéolos colabem, o SURFACTANTE. Esse surfactante mantém os alvéolos abertos durante o desenvolvimento fetal, sendo absorvido durante todo o processo, ate que quando o nascimento ocorre, sua concentração seja a mínima estabelecida. Viabilidade fetal é a capacidade do feto de sobreviver após o nascimento. Antes dos 6 meses, não há o completo desenvolvimento dos alvéolos, assim, sua viabilidade fetal é muito baixa. Após o nascimento, a criança vai respirar pela primeira vez. O ar vai entrar e o alvéolo não estará colabado, esta cheio de surfactante. Quando o ar é puxado, a pressao alveolar diminui e o ar entra, ele se expande e da lugar ao O2. A medida que a criança continua respirando, o surfactante vai diminuindo, mas ele NUNCA acaba. Ate hoje nossos alvéolos tem surfactante, que auxilia na entrada e na saída de gases.

O surfactante promove a estabilidade dos alvéolos. Os alvéolos pequenos devem apresentar uma maior pressao e menor tensão superficial, comparado aos alvéolos maiores, para que o fluxo de ar seja constante nos dois tipos de alvéolos, quem promove essa alteração na pressao alveolar e da tensão superficial é o liquido surfactante. A tendência do ar é ventilar apenas o alvéolo maior, por inicialmete apresentarem uma pressao maior e por quanto mais cheios, mais ar roubariam.

SÍNDROME DA MEMBRANA HIALINA é a deficiência na produção de surfactante, aumentando a força de retração alveolar e aumentando a probabilidade de haver um colabamento, o que impediria a respiração.

PROTEINOSE ALVEOLAR é quando há excesso de surfactante, produzindo um edema pulmonar.

PULMÃO DE CHOQUE E EMBOLIA PULMONAR estão relacionados a produção e eliminação do surfactante, conduzindo a alterações mecânicas e imunológicas da função normal do pulmão.

☺O pulmão é revestido por duas membranas : a pleura visceral ou pulmonar, em contato com o pulmão, e a pleura pariental, em contato com as estruturas da caixa torácica. A pleura possui uma pressao negativa, responsável por equilibrar e manter a elasticidade do pulmão, permitindo sua expansão e retração. Podemos calcular essa pressao por punção torácica ou por sonda esofágica. Entre as duas encontra-se um líquido, o líquido pleural, que durante a inspiração é responsável por fazer com que os pulmões sigam a caixa torácica, apresentando uma alta força de adesão (força entre as moléculas do líquido e a superfície).

Na inspiração, o ar entra devido a uma diferença de pressão atmosférica e pulmonar. O pulmão deve apresentar uma baixa pressao. Quando o diafragma contrai, puxa a pleura para baixo, diminuindo a pressao pleural. Consequentemente, a pressao alveolar também diminui, e a pressao transpulmonar (caracterizada pela distancia do alvéolo da pleura) diminui também. Na expiração, para que o ar saia, a pressao atmosférica deve ser menor do que a pressao pulmonar. Assim, o diafragma relaxa, contraindo o pulmão, e as pressões alveolar, pleural e transpulmonar aumentam. Temos uma pausa entre a expiração e a inspiração, igualando as pressões pulmonares e atmosféricas. Assim, o ar entra e sai até que as pressões se igualem.

INSPIRAÇÃO = diafragma contrai + músculos intercostais contraem + caixa torácica aumenta de volume + pulmão distende e é puxado para baixo.

EXPIRAÇÃO = diafragma relaxa + músculos intercostais relaxam + caixa torácica diminui de volume + pulmão contrai.

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