Civilização Persa
Por: Sara • 11/4/2018 • 1.615 Palavras (7 Páginas) • 277 Visualizações
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Em 513 a.C a Pérsia havia feito de seu império algo tão fortificado e consolidado que já se poderia ser reconhecido como invencível. Sua vontade por conquistas territoriais passou então a assustar uma potência emergente do outro lado do Mediterrâneo: as cidades- estado da Grécia.
Determinado a invadir e conquistar Atenas por motivos políticos, Dário constrói um plano de domínio do território Grego. Mas como iria prosseguir com tais ideias? Era preciso atravessar o mar para se chegar a Atenas, este ponto não desencorajou o resistente chefe de estado de dar início á sua expedição. Construiu uma ponte de barcos e barcaças, alinhou-a em dois pontos e finalmente conduziu um exército, que segundo Hérodoto, era constituído por 70 mil homens para atacar a Grécia.
Deu-se então as guerras Persas, das quais os icônicos persas viram-se em situações difíceis de batalha contra os gregos, tendo que decidir por recuar. Dário prefere voltar para casa e continuar com suas obras de embelecer Pérsepolis e manter seu império o mais consolidado possível.
Em 486 a.C Dario morre a caminho de sufocar uma rebelião na África, deixando para trás um império que redefiniu as definições de poder e glória do mundo Antigo. Para evitar revoltas e conflitos como aconteceu após a morte de Ciro, Dario nomeia seu filho Xerxes I como o novo governante dos persas.
Governo de Xerxes I
Resoluto em terminar o trabalho antes começado pelo pai, Xerxes pretende dominar os territórios da Grécia, entretanto, a derrota dos persas que fez Dario recuar, deu aos gregos mais segurança quanto ao próprio poder, deixando o medo que antes tinham dos persas esquecidos em memórias distantes.
Em 480 a.C o Império Persa encontrava-se em seu apogeu, vasto e fabulosamente rico, enquanto a Grécia apenas iniciava-se no mundo Antigo como potência. A invasão persa da Grécia foi uma das maiores parcerias entre engenharia e estratégia da história militar, o plano consistia em dominação por terra e mar, que exigia extrema habilidade de seus participantes.
Xerxes manteve o plano inicial de seu pai em construir uma passagem de barcas que pudesse ligar a Ásia a Europa. Apenas dez dias após dar início a construção do projeto de Dário, Xerxes entra Europa adentro com cerca de 240 mil homens, munidos de armadura.
Devido á imensa diferença no número de homens no exército Persa e Grego, o general Temistocles sabia que não poderia derrotar o majestoso Império de Xerxes em terra, desta forma, seu plano era atrair o inimigo para o mar, levando os persas para uma grande armadilha.
Temistocles teve seu plano bem sucedido, fez desta vez Xerxes voltar para casa com seu Império novamente derrotado e não mais grandioso como outrora era reconhecido. As guerras persas foram para a Grécia estopim em sua ascensão á nova categoria de potência.
Governo de Artaxerxes
Após a morte de seu pai Xerxes, Artaxerxes assume o governo e decide retornar aos anos dourados que eras antes fora conhecido o Império Persa, para isso decidiu retomar a construção da capital Pérsepolis, iniciada pelo seu avô Dário. Agora Artaxerxes supervisionaria um dos últimos projetos de construção dos persas. Conhecido hoje pelos historiadores como o salão das 100 colunas, o monumento é símbolo de reconhecimento da grandiosidade que esta civilização Antiga representou em seus anos de ascensão.
Em 424 a.C Artaxerxes morre e deixa Pérsia em completa desordem e caos, a glória fora substituída por conflitos internos pelo poder, enfraquecendo o antes grande Império Persa. Enquanto essa sublime civilização se resultava em plena desordem, o inimigo se fortalecia, era a vez da Grécia assumir o seu lugar de soberania.
No ano de 336 a.C um parente distante de Artaxerxes assume o poder persa, era Dario III quem seria conhecido como o rei que perdeu o Império. Nos 4 anos seguintes, Dario e Alexandre, então imperador grego, enfrentaram-se em inúmeras batalhas, que de nada mais serviram além de colocar os persas em condições decadentes antes jamais conhecidas.
Alexandre encontrava-se nos portões de Pérsepolis no ano de 330 a.C com seu exército, a cidade representava todo o poder antigamente conhecido da Pérsia e foi inevitável o sentimento dos gregos em destruí-la, foi então que ocorreu um dos incêndios mais tristes da história, Pérsepolis reduziu-se ás cinzas.
Como grande admirador dos persas, Alexandre proclama-se rei Persa Aquemênida e escreve o último capítulo da história do magnífico império que se estendeu por 3 continentes.e durara 2700 anos.
Arte e Religião.
Alvo de debates e pesquisas, a religião persa se baseava nos ensinamento do profeta Zoroastro, que se assemelhavam á religiões hoje muito conhecidas, como o judaísmo e o cristianismo. Em resumo, esses povos acreditavam no bem e no mal onde figuras divinas representavam essas duas esferas do existencialismo: Mazda, o deus do bem e Arimã, o deus do mal. O futuro enfrentamento entre os dois deuses, resultaria no esperado julgamento final.
Quanto ao quesito arte, os persas utilizam muito da política em suas representações artisticas, em inúmeras obras, monumentos e outras construções é facilmente notada a grandiosidade das criações que
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