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A ANTROPROCÊNTISMO MITIGADO

Por:   •  21/11/2018  •  2.269 Palavras (10 Páginas)  •  286 Visualizações

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O proposito do contrato natural, análogo com o contrato social que é de explorador que só pense em si próprio “antropocentrismo” a sujeito que vai devolver o que esta pegando da natureza. Está nova consciência do homem deve ser concentrada para elaboração de cada vês mais em normas protetoras aos serres que não os tem, e não consegue ter a mesma consciência de elaboração. Parece meio utópico, ou fora da realidade em fazer um contrato natural, por que teríamos que abordar a natureza desta forma, (dona natureza te fiz tanto mau que agora pretendo elaborar um contrato entre nós para preservação e assim senhora não me destruir). O escritor e filosofo alemão Hans Jonas, fazia um paralelo entre o direito humanista e o direito da natureza, defendia a ideia de que não é só homem que merece o bem, mas também as coisas extras humanas, uma de suas falas era de que “nosso dever se estende mais além do que apenas o interesse pelo homem”.

A natureza possui um valor essencial e deve ser respeitada como ente de direito, para chegar a este pensamento ouve um debate latente durante o tempo, a qual está se prevalecendo a ideia do humanismo jurídico. O filosofo escritor Hans Jonas, defende o conceito de “fim em si”, pensamento herdado do iluminismo que dizia que a natureza pode dispensar os seres humanos mais nunca o inverso.

O escritor, politico Frances membro da MEI movimento ambiental, Antoine Waechter, defende que o homem é como um mecanismo entre milhares de outros e considera que todas as formas de vida têm direito a uma vivência livre. No ano de 1.979 em sua crônica o Greenpeace, disse no seu editorial que as normas de valores humanistas precisavam ser substituídas por novos valores constitucionais que inclua toda a vida vegetal e animal com todas as considerações legais e morais. A inclusão de novos valores a vida vegetal e animal na constituição cria uma nova perspectiva de segurança jurídica, essa inclusão é muito criticada e não agrada o individuo, porém tal norma terá o poder de punir quem efetivamente está degradando o meio ambiente. Não podemos deixar de citar uma frase do celebre ciclista profissional, membro do partido verde Jean Fréchaut, “Sonho com um governo mundial que consiga pressionar as populações a fim de reduzir todas as poluições e mudar os desejos assim como os comportamentos por manipulações psicológicas”.

O culto da vida

Desde sempre o homem insiste em se colocar no centro de tudo, esquecendo o quão importante à natureza e todos os seres que nela habitam são essenciais para sua sobrevivência. Desde os primórdios o homem se viu no centro do universo por descobrir-se pensante, colocando assim a natureza e os animais como subordinados as suas necessidades, porém ele não consegue sobreviver sem os recursos nela encontrados. A água é o bem mais precioso, fonte da vida e essencial para sobrevivência dos seres vivos que sempre estiveram relacionadas a ela em sua evolução, nela surgiram às primeiras formas de vida, originando as formas terrestres. No entanto, infelizmente, o homem não a respeita, poluindo-a, acabando com suas nascentes e desperdiçando, como se ela nunca fosse acabar. As florestas são vistas pelo homem como fonte de dinheiro, onde exploram sua madeira em desmatamentos gigantescos e esquecendo-se o quanto as árvores são essências para que nosso ar não seja tomado pela poluição, a qual feita, claro pela ganância do homem em achar-se o ser superior a tudo. Nossos animais são vistos como alimento, meio de transporte, diversão e ainda arrancam suas peles para simples luxo e exibicionismo, não tendo nenhum respeito as suas dores e tristezas, esquecendo o quanto eles fazem parte e são tão donos quanto os homens de todo o ecossistema.

O homem se acha tão importante para o mundo, porém sem ele a terra e todos os seres vivos que a habitam conseguem sobreviver, mas o homem não consegue sobreviver sem eles. Não preservar nosso meio ambiente, os animais, vegetais e tudo que nele vive é botar a vida em risco, é o suicídio da humanidade.

As duas ideias da natureza

Conforme o que Wilhelm H. Riehl, escritor, jornalista e professor da faculdade de Munique na Alemanha, apresenta, criticando o antropocentrismo, e trazendo como o povo alemão na época começou a ver as florestas não só como a madeira que os aquecia, mas como seres vivos e importantes para todo planeta.

A crítica do antropocentrismo e a reinvindicação dos direitos da natureza

A lei Tierschutzgesetz, aprovada em 24 de Novembro de 1.933 e que se trata da responsabilidade do homem para os animais como criaturas semelhantes para proteger a vida e bem-estar onde ninguém poderia infligir dor, sofrimento ou lesões a um animal sem uma boa causa, foi um grande passo para que os animais, pela primeira vez, começacem a serem vistos respeitados como seres naturais, por ele mesmo, que disponham de sentimentos e dor.

Se compararmos a Tierschutzgesetz com outras leis que entraram em vigor na época, foi a que mais chegou perto de acabar com o antropocentrismo, já que na França proibiram as corridas de touro e brigas de galo não por ser cruel aos animais, mas por que as pessoas se sentiam mal ao assistirem tal violência, sendo isso extremamente lamentável. A lei nazista já estava muito a frente de seu tempo naquela época destacando que “A crueldade não é mais punida pelo fato de que é preciso proteger a sensibilidade dos homens do espetáculo da crueldade contra os animais, agora o interesse dos homens não é mais o fundamento, pois se reconhece que o animal, como tal, deve ser protegido”. Repreendendo desta forma a crueldade contra os animais da mesma forma que outras crueldades cometidas.

Contudo, mesmo depois de reformas essa lei ainda apresenta muitas falhas, como a que exista alguma forma aceitável de um animal sentir dor. A proibição de animais selvagens em circo é uma grande evolução de que eles não são nossos objetos, porém a criação de animais em grande escala para abate, amputação de suas caldas, e o seu uso em experimentos científicos e cosméticos, colheitas de seus órgãos para pesquisas, e muitas outras crueldades ainda precisam ser vistas com mais seriedade, pois o homem os escravizou para seu próprio benefício e bem estar sem levar em conta sua dor e sofrimento.

O preconceito contra o nazismo oculta uma das leis mais importante criada além do seu tempo, trata-se da lei Naturschutzgesetz ela e um marco na historia sendo a primeira a ser criada com proposito positivo de defender a natureza, criticando a capitalismo. O biólogo alemão Walther Schoenichen, criticava

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