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Atividade Colaborativa De Desenvolvimento Econômico.

Por:   •  3/3/2018  •  1.744 Palavras (7 Páginas)  •  362 Visualizações

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Como governador de Minas Gerais, Juscelino Kubitschek queria modificar as bases econômicas do estado, que eram agrícolas, transformando-as em urbanas e industrializadas. Investindo em energia e transportes. Por isso, desenvolveu construções de importantes usinas hidrelétricas. Também procedeu à organização das Centrais Elétricas de Minas Gerais, a Cemig, que se expandiu como empresa modelo do setor hidrelétrico nacional. Na área da siderurgia, apoiou a implantação da Manesmann. Ele construiu 20 mil km de estradas e pavimentou mais 5 mil para atrair multinacionais para o país.

O Plano de Metas alcançou os resultados esperados, porem, foi responsável pela consolidação de um capitalismo extremamente dependente que sofreu muitas críticas e acirrou o debate em torno da política desenvolvimentista.

O presidente tratou também de atender reivindicações específicas da corporação militar, no plano dos vencimentos e de equipamento. Tentou manter, o movimento sindical sob controle. Além disso, acentuou-se a tendência de indicar militares para postos governamentais estratégicos. Criaram também a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), destinado a promover o planejamento da expansão industrial do Nordeste.

Portanto, no governo de Juscelino Kubitschek ocorreu uma definição nacional-desenvolvimentista de política econômica. Promoveu-se uma ampla atividade do Estado tanto no setor de infra-estrutura como no incentivo direto à industrialização, mas assumiu também abertamente a necessidade de atrair capitais estrangeiros, concedendo-lhes inclusive grandes facilidades. Esta expressão, nacional-desenvolvimentismo, em vez de nacionalismo, sintetiza uma política econômica que tratava de combinar o Estado, a empresa privada nacional e o capital estrangeiro para promover o desenvolvimento, com ênfase na industrialização.

O governo de JK estava mais voltado para o incentivo à indústria automobilística do que para as carências e necessidades da população.

No Plano de Metas, o desenvolvimento industrial estava centrado na produção de veículos, principalmente automóveis. A indústria automobilística foi a grande

alavanca que impulsionou a industrialização brasileira nos anos 50 e 60.

1.3 - Regime Militar

O regime militar, desenvolveu-se através do PAEG (Programa de Ação Econômica do Governo) políticas de estabilização econômica e, em conjunto, com mudanças institucionais, no mercado financeiro, como por exemplo; a criação da correção monetária e do Banco Central, de certa forma, prepara a economia para o revolução econômica e, também, aprofunda as características de um modelo econômico dependente e associado ao capital estrangeiro mantendo a matriz industrial implementada com o Plano de Metas.

A literatura econômica considera milagre econômico, entre 68 e 73, período mais letal da ditadura militar brasileira, taxas de crescimento acima de 10% ao ano, isso se deveu a reorganização do sistema financeiro brasileiro bem como a alta liquidez internacional e beneficiou-se do grande crescimento do comércio mundial e sua abertura comercial e financeira em relação ao exterior. Contudo as questões sociais pioraram, com o aumento da concentração de renda e danificação de importantes indicadores de bem-estar social. O milagre aprofundou as contradições estruturais e aprofundou e os problemas decorrentes de sua grande dependência em relação ao capital internacional.

A partir de 74, com a posse do general Geisel, seu grande obstáculo era dar continuidade ao crescimento econômico obtido no período anterior, mas internamente, havia clamores e manifestações para o estiramento político e, externamente, ocorreu o primeiro choque dos preços do petróleo e mais adiante um aumento da taxa de juros norte-americana e outro choque dos preços do petróleo, mas a decisão de governo era a chamada “fuga para frente” ou como afirmaria o saudoso professor Barros de Castro, decidiu-se dirigir a economia brasileira em “marcha forçada”, com objetivos claros, incluisve, de justificar o golpe,das tensões políticas e socais. O financiamento para viabilizar o Brasil potência em boa parte era realizado com empréstimos externos, via “petrodólares”, estava direcionado em sua grande maioria, as empresas produtores de bens de capital com forte apoio e regulação estatal.

A década de 80 foi para os países da periferia e para o Brasil, um período adverso, caracterizado pelo que se convencionou chamar de crise da dívida. Segundo Davidoff, um estudioso da economia brasileira e da dívida externa, “a economia brasileira foi “capturada” juntamente com várias outras economias, num movimento geral do capital financeiro internacional em busca de oportunidades de valorização.” Ou seja, principalmente durante o milagre ocorreu uma captação de recursos no exterior e seu repasse para empresas de dentro do país, sem uma necessidade estrita de empréstimos externos.

Portanto, o grande legado deixado pela ditadura, além é claro, da ausência de políticas públicas e sociais sem contar a censura, torturas, concentração de renda e da riqueza, atos institucionais etc., foram também, os constantes constrangimentos externos e forte processo inflacionário em ascensão. A crise da dívida externa desestruturou profundamente a economia brasileira, desestruturação essa, que sentimos e vivemos seus resquícios até os dias atuais.

1.4 - Itamar Franco

Itamar Franco em seu governo marcou por dois acontecimentos importantes na área política e econômica.

Na economica o governo criou o Plano Real. O Ministério da Fazenda havia sido ocupado por três ministros, porém, em maio de 1993, o senador Fernando Henrique Cardoso tomou posse do cargo. Colocando em prática sob a coordenação de Fernando Henrique Cardoso, o Plano Real previa o controle inflacionário e a estabilização econômica.

Para concretizar e ter eficiência, o governo adotou medidas para conter os gastos públicos, privatizar uma série de empresas estatais, reduzir o consumo com o aumento das taxas de juros e baixar os preços dos produtos por meio da abertura da economia a competição internacional.

Em curto prazo, o Plano Real ocasionou a queda da inflação e o aumento do poder aquisitivo da população. Mas a longo-prazo, os economistas já previam um processo recessivo bastante acentuado que faria com que gerasse um enorme desemprego. O governo obteve expressiva popularidade, enquanto isso não

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