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A Política Econômica

Por:   •  15/10/2018  •  1.565 Palavras (7 Páginas)  •  307 Visualizações

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QUESTÃO 4

O site Valor Econômico publicou em 22/06/2017 uma notícia sobre a expectativa do Banco Central do Brasil em relação ao aumento do conjunto de preços praticados em 2017 conforme relatório da inflação Junho/2017. As projeções apresentadas dependem ainda de considerações sobre a evolução das reformas e ajustes necessários na economia. Seus efeitos sobre as projeções são capturados por meio dos preços de ativos, do grau de incerteza e das expectativas. Entretanto, a economia segue operando com alto nível de ociosidade dos fatores de produção, refletido nos baixos índices de utilização da capacidade da indústria e, principalmente, na taxa de desemprego.

QUESTÃO 5

o Copom decidiu, por unanimidade, pela redução da taxa Selic de 11,25% para 10,25% ao ano. Com isto, o Comitê apenas repetiu a redução realizada na reunião passada. Em relação ao comportamento futuro da taxa Selic, a expectativa de mercado é refletida na negociação dos contratos futuros da BM&FBovespa, que são o principal referencial de taxa de juros do mercado brasileiro.

A expectativa de uma queda da taxa Selic nos próximos meses está relacionada à percepção de que a inflação medida pelo IPCA deve continuar caindo mais ao longo dos próximos meses. Com isto, investimentos como CDB, LCI e LCA com taxas atreladas ao CDI e o Tesouro Selic (LFT, indexada pela taxa Selic) do Tesouro Direto ficarão menos atraentes, com ganhos decrescentes ao longo dos próximos meses. Mesmo assim, as taxas de juros reais (descontada a inflação) ainda continuarão a ser uma das mais altas no mundo.

Em relação à questão do melhor investimento de baixo risco com este cenário, não há uma resposta única que sirva a todos os casos. As alternativas variam muito de acordo com o valor disponível para investimento, o prazo, o risco e a instituição financeira, entre outros fatores.

QUESTÃO 6

Inflação: A inflação ao consumidor voltou a situar-se em patamar inferior ao esperado no trimestre até maio, repercutindo a evolução favorável dos preços de alimentos, bens industriais e monitorados. Destaque-se, ainda, a consolidação da desinflação nos componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária. Nesse contexto, as projeções apuradas pela pesquisa Focus para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) recuaram para o patamar de 3,9% para 2017 e 4,4% para 2018 e mantiveram-se em 4,25% para horizontes mais distantes.

Atividade Econômica: O conjunto dos indicadores de atividade econômica divulgados desde o último Relatório de Inflação permanece compatível com o cenário de estabilização da economia brasileira no curto prazo e de sua recuperação gradual nos próximos trimestres. Nesse contexto, o crescimento registrado pelo PIB7, na margem, no primeiro trimestre de 2017 refletiu o expressivo desempenho da safra de grãos, a recuperação moderada da atividade industrial e a estabilidade no setor de serviços. Indicadores referentes ao segundo trimestre do ano registram trajetória consistente com o cenário de retomada gradual da atividade, salientando-se, no entanto, os riscos derivados da elevação das incertezas em relação à velocidade de aprovação das reformas necessárias para a continuidade dos ajustes na economia do país.

Crédito e Inadimplência: As operações de crédito, em trajetória de desaceleração, recuaram 0,1% no trimestre terminado em abril, influenciadas pela retração de 0,9% registrada na carteira de pessoas jurídicas. Em sentido oposto, a carteira de pessoas físicas aumentou 0,7% no período, destacando-se o desempenho das modalidades consignado, rural e imobiliário. Nesse contexto, a relação crédito/PIB atingiu 48,4% em abril, ante 51,8% em igual mês de 2016. As taxas de juros recuaram 2,7 p.p. no trimestre, influenciadas principalmente pela redução nas operações com recursos livres, refletindo o ciclo da política monetária e as mudanças no cartão de crédito rotativo, conforme Resolução nº 4.54913. A taxa de juros variou -3,5 p.p. no segmento de pessoas físicas e 1,9 p.p. no de pessoas jurídicas. A inadimplência do sistema financeiro permanece relativamente bem comportada, dado o cenário de ampliação do desemprego e reduzido patamar da atividade econômica. Consideradas as operações com atraso superior a noventa dias, aumentou 0,2 p.p. no trimestre, para 3,9%. O indicador permaneceu estável, em 4,0%, no segmento de pessoas físicas e aumentou 0,3 p.p., para 3,8%, no segmento de pessoas jurídicas, destacando-se a elevação dos atrasos nas operações de capital de giro.

Ambiente Externo: O cenário externo tem se mostrado favorável, ressaltando-se que o melhor desempenho da atividade econômica global tem mitigado os efeitos de possíveis mudanças de política econômica nos países centrais. A perspectiva de aceleração da atividade econômica global em 2017 se consolidou no trimestre encerrado em maio, com os indicadores econômicos sugerindo maior sincronia no crescimento das maiores economias desenvolvidas e o comércio internacional registrando o maior ritmo de crescimento em seis anos.

Comércio Exterior e Reservas Internacionais: As transações externas do país têm contribuído para o processo de estabilização da atividade econômica, conforme evidenciado no resultado do PIB do primeiro trimestre do ano. Dados mais recentes do balanço de pagamentos corroboram essa perspectiva.

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