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A Classificação da Ética

Por:   •  26/8/2018  •  1.220 Palavras (5 Páginas)  •  322 Visualizações

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O anarquismo é uma doutrina egoísta. Sua maior lei é buscar o prazer evitar a dor. Ela ver suas necessidades acima do próximo quem tiver maior poder estará em vantagem, e para os desprovidos sua única saída é ser submetido as leis do mais potente. Na maior parte das vezes, a busca do próprio prazer não respeita a dor alheia.

#2.2.2 A Ética Utilitarista

Jeremy Bentham formulou o mais disseminado conceito de utilidade. Para ele utilidade se entende como aquela propriedade, em qualquer objetivo, mediante a qual ele tende a produzir benefícios, vantagens, prazer, bem ou felicidade.

O utilitarismo se caracteriza por considerar bom o que é útil. Haveria perfeita identidade entre o útil e o bom. Em termos éticos, significaria que a conduta ética desejável é a conduta útil. Isso satisfaria as exigências de uma explicação racional para a necessidade do comportamento ético? Adota-se uma postura ética apenas porque isso se mostra de alguma utilidade?

Não se mostra suficiente a resposta dos utilitaristas, pois a utilidade é mero atributo de um instrumento. Pois existe muitas coisas que eram feitas para fazerem o mal mais não podemos viver sem ela em nossa rotina, como exemplo a faca tanto serve para matar como serve para cortar legumes e etc.

Ou seja: a eficácia técnica do meios não correspondem ao valor ético dos fins. Não existe consistência inquestionável no utilitarismo, como explicação para a necessidade de uma conduta ética dos homens, salvo se referente a uma finalidade: a obtenção do supremo bem, a felicidade das pessoas. Mostra-se de todo conveniente conhecer o utilitarismo. Distinguir entre o utilitarismo de atos e o utilitarismo de regras, sobretudo para enfrentamento da generalização utilitarista.

#2.2.3 A Ética Ceticista

Ceticismo é aquele que duvida. O cético não acredita em nada, ou desacredita em tudo. Seu pensamento se reduz a um pêndulo oscilar entre polos dogmáticos oposto, sem se deter em qualquer deles. E a dúvida não implica o conhecimento. É mera suspensão do juízo. Cético não é o que nega, nem o que afirma, senão o que se abstêm de julgar.

Utilizada como método a dúvida serve para a eliminação de possíveis erros. É uma atitude provisória, a transitória suspensão do juízo como medida de segurança contra o risco de equivocar-se, na linguagem de Garcia Maynez. Mas duvidar por algum tempo, apenas como pausa para atingir a certeza, é postura dogmática, não cética. Procede de maneira sensata quem assim dúvida. A boa decisão não pode prescindir de um tempo de serenidade para refletir. Essa a dúvida saldável. Não é a dúvida atroz, que angustia, mas a dúvida refletida, porta de acesso a certeza. Já a verdadeira dúvida, a dúvida metafisica, não é criação consciente do sujeito, senão angustia ou perplexidade que este sofre, doloroso esta cuja desaparição anela.

#2.2.4 A Ética Subjetivista

A origem do subjetivismo está em Protágoras, para quem o homem é a medida de todas as coisas, da existem das que e da não existência das que não existe.

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