Motivação

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3. JUSTIFICATIVA DO TEMA

Nas empresas, muitas vezes, os colaboradores se esforçam para que as metas sejam alcançadas, mas nem sempre recebem o devido reconhecimento por parte da organização, pelo motivo de seus gestores se atentarem somente à área financeira, produtos e serviços. Com o passar do tempo, os funcionários se sentirão desvalorizados e desmotivados, o que tornará a empresa menos produtiva.

Por este motivo, o tema desta pesquisa é a motivação dentro do contexto organizacional, este tema mostra para as empresas, a grande importância de manter funcionários motivados, pois, através da motivação, o conhecimento e os valores pessoais e profissionais dos colaboradores serão enriquecidos e consequentemente mudará a realidade da empresa, com maiores resultados econômicos e financeiros.

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para o desenvolvimento deste trabalho, vários autores e fontes de pesquisas foram indispensáveis, para a compreensão dos diversos conceitos de cada aspecto tratado. Neste capitulo são fundamentados os conceitos motivação e as teorias da motivação dentro das organizações nas diferentes épocas. Além da abordar os fatores relacionados a satisfação e qualidade de vida

4.1 MOTIVAÇÃO

A palavra motivação segundo MIRANDA, 2009 (apud MAXIMIANO,2000) é derivada do latim motivos, movere (mover), indica o processo pelo qual um conjunto de razões ou motivos explica, induz, incentiva, estimula ou provoca algum tipo de ação ou comportamento humano. É uma força que predispõe um indivíduo a agir de certa maneira, tendo em vista a consecução de um determinado objetivo MIRANDA, 2009.

Osawa (2012) afirma que motivação para o trabalho é um estado psicológico de interesse ou vontade de perseguir ou realizar uma tarefa ou meta, dizer que uma pessoa está motivada para o trabalho significa dizer que essa pessoa apresenta disposição favorável para realizar o trabalho. Essa disposição pode ser provocada por um estimulo externo, aquele que provém do ambiente, mas pode também ser gerado nos processos mentais do indivíduo (internamente) OSAWA, 2012 (apud CHIAVENATO,1999).

Já SEDREZ, 2008 (apud VERGARA, 2000), defende a ideia de que a motivação é somente considerada intrínseca, porque ela está dentro de cada um, com valores, crenças, família, cultura e experiência única de vida e que diferem entre as pessoas, e por isso, reforça a dificuldade em se lidar com a motivação.

Os diferentes interesses percebidos entre os indivíduos permite aceitar que as pessoas não fazem as mesmas coisas pelas mesmas razoes. É dentro dessa diversidade que se encontra a principal fonte de informações a respeito do comportamento motivacional (COELHO, 2004).

4.2 TEORIAS ORGANIZACIONAIS EM CADA ÉPOCA

É interesse das empresas a questão da motivação, por querer conquistar a dedicação de seus funcionários e fazê-los ficarem entusiasmados pelo serviço prestado. Os indivíduos motivados se comprometem com a tarefa até que os seus objetivos sejam atingidos (SEDREZ,2008)

Antes da Revolução Industrial, as punições era a principal maneira de motivar, criando, dessa forma, um ambiente generalizado de medo. Tais punições não eram unicamente de natureza psicológica, mas também como forma de restrições financeiras, e até mesmo prejuízo de ordem física (PEDROSA,2012).

Delgado (2011) relata que foi durante a Revolução Industrial que vieram os investimentos cada vez mais pesados na produção, com o objetivo de aumentar a eficiência dos processos industriais, os quais passaram a exigir maiores e mais recompensadores retornos. As punições foram deixadas de lado, porém, ainda permanecia o ambiente de medo nas empresas.

4.2.1 TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA

Os primeiros estudos sobre motivação datam o inicio do século XX, quando Frederick Taylor coloca o dinheiro como o maior motivador, pois as pessoas eram levadas a fazer coisas apenas para obterem mais dinheiro e devidamente controladas, faziam com que o trabalho rendesse o máximo possível DELGADO (apud MARRAS, 2000). Esta foi a primeira das teorias organizacionais, a qual o homem necessitava ser recompensado financeiramente para estar motivado no trabalho SEDREZ,2008 apud (CHIAVINATO,2002).

4.2.2 TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

Os anos 30 foi marcado pela Teoria das relações humanas, quando Elton Mayo, professor de Harvard, ao estudar as variações do ambiente de trabalho na fábrica Hawthorne da Western Eletric, descobriu que a produtividade aumentava independente da melhoria das condições de trabalho, devido aos valores emocionais, ou seja, a atenção dos superiores dada aos funcionários. Esse estudo ficou conhecido como "Efeito Hawthorne" (DELGADO, 2011). Mayo concluiu que era importante considerar a pessoa na sua totalidade, e como estratégia administrativa promover o reconhecimento do valor de cada pessoa, e a satisfação de suas necessidades sociais (COELHO, 2004).

Descobriu também que, a importância da manutenção de ambientes agradáveis de trabalho proporciona o desenvolvimento social do grupo, e assim o companheirismo entre os colegas de trabalho. Enquanto o modelo tradicional da época procurava motivar os trabalhadores para tarefas repetitivas, o modelo das relações humanas buscava justamente o contrário: mostrar que esse tipo de atividade desmotivava cada vez mais o empregado e que só através das relações sociais a motivação seria realmente fortalecida (MIRANDA, 2009).

4.2.3 TEORIA COMPORTAMENTAL OU BEHAVIORISTA

Já no final da década de 1940 surgiram novas proposições sobre motivação humana com o advento da teoria comportamental (ou teoria Behaviorista). Esta teoria definiu estilos de administração como sistemas sociais cooperativos, tem por base a racionalidade e concebe a organização como sistema de decisões, pois todo indivíduo é tomador de decisão, baseia-se nas informações que recebe do ambiente, absorve-as de acordo com suas convicções e assim assumi uma postura de acordo com suas opiniões e ponto de vista. O tomador de decisões age dentro de uma racionalidade limitada de informações,