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Por:   •  21/4/2018  •  4.638 Palavras (19 Páginas)  •  225 Visualizações

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Esse é o campo da economia que focaliza os temas econômicos vistos frequentemente na mídia: desemprego, inflação, crescimento, comércio, indústria e produto interno bruto. Um fato estilizado que se observa nas economias capitalistas é de que os preços, em geral, são procíclico. Isto significa dizer que se o produto real estiver acima do produto potencial, a taxa de inflação estará também acima da sua taxa de tendência; o contrário ocorrendo quando a economia estiver em fases recessivas.

A macroeconomia apresenta algumas variáveis agregadas, que se relacionam de forma que um afete aos outros. Essas variáveis afetam o crescimento econômico, a inflação, o comércio exterior, e a distribuição de renda:

- O nível de preços - O preço é a soma de todos os preços de todas as empresas que operam em um mesmo sistema econômico (encontra-se a variável agregada nível de preço, ou preço). Um dos efeitos que altera o preço é a inflação. Inflação é um aumento do nível geral de preços. Aumento da moeda circulante no país. Deflação é a diminuição do nível geral de preços.

- O nível de emprego - Emprego refere-se a mão-de-obra como fator de produção dentro de um sistema econômico. O nível de emprego depende das expectativas dos empresários em torno o que vão produzir. Períodos de alto desempenho para a produção beneficiam a todos e geram o crescimento econômico. Crescimento econômico: aumento das atividades econômicas de um país durante um período de tempo. Geralmente é medido pelo PIB. Quando o país apresenta níveis de produção e emprego menores, produz menos, chamamos recessão (contrário de crescimento econômico).

- A taxa de câmbio - Taxa de câmbio é o preço da moeda nacional em relação à moeda estrangeira. Desvalorização da taxa de câmbio: moeda estrangeira encareceu. Valorização do câmbio: moeda estrangeira está mais barata. Se há muitos dólares circulando no país, o preço do dólar cai. Se o Banco Central deseja elevar o preço do dólar, tornando o real mais barato, ele compra dólares no mercado e os soma á sua reserva. O oposto acontece quando há poucos dólares circulando no mercado, quando o dólar está caro em relação ao real, aí o BC vende dólares de sua reserva por valores mais baixos do que o praticado pelo mercado.

- Balança de pagamentos: determina a atratividade de um país para o comércio exterior, e controla o fluxo de entrada e saída de capitais. É o registro de todas as transações econômicas que envolvem o país e o resto do mundo, como exemplo, as exportações, importações e pagamento de juros das dívidas externas.

- A taxa de juros - Taxa de juros: é quando o mercado embute no preço de produtos e serviços quando se compra a crédito. É uma forma que o mercado encontra para compensar perdas diante da inflação. Se há aumento da taxa de juros, os empresários ficam desestimulados a investir. A elevação da taxa de juros desestimula os investimentos na produção e estimula a poupança. Se os empresários investem menos, a produção cresce menos, o que implica em menos emprego. A taxa de juros pode afetar o nível de emprego.

- Salário: fonte de renda para quem trabalha, e custo para a empresa. Reajuste estimula o consumo e eleva os custos da empresa, o que pode ser repassado para os preços. Se isso se repetir de forma generalizada, inicia-se um momento de inflação. Se você ganha mais e o reajuste é repassado para o preço das mercadorias, tudo fica mais caro, e o dinheiro passa a valer menos.

- Taxa de câmbio afeta o nível de preços e as exportações. A desvalorização do câmbio é um dos fatores que pode afetar a inflação. Se o poder de compra das pessoas diminui, o nível de compra também é reduzido, assim como a procura pelos itens.

Macro problemas econômicos nacionais: inflação; crescimento econômico baixo; dívida externa alta; e má distribuição de renda.

- ECONOMIA BRASILEIRA

- Desenvolvimento

Nos últimos 50 anos, as chamadas economias em desenvolvimento alcançaram níveis expressivos de industrialização e urbanização, formando uma burguesia nacional e uma classe média de assalariados com renda relativamente elevada. Após a década de 1950, ocorreu no Brasil o processo de internacionalização da economia, com grande participação do Estado como empresário e no desenvolvimento de infraestrutura (transportes, energia, portos) e políticas de incentivos fiscais. Todos esses fatores, aliados à disponibilidade de mão-de-obra barata, mercado consumidor emergente e acesso a matérias-primas e fontes de energia, atraíram empresas transnacionais para o território brasileiro. Houve uma grande ampliação do parque industrial, principalmente indústrias de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos). No caso brasileiro, o modelo fordista trouxe crescimento econômico para o país, mas não foi capaz de promover o desenvolvimento econômico regional. O aumento de renda per capita de um país nem sempre representa avanços na qualidade de vida. O crescimento que o Brasil obteve, principalmente durante o período correspondente ao regime militar, construiu um arcabouço técnico e logístico para o desenvolvimento, mas não o privilegiou. A partir da década de 1980, ocorreu o esgotamento da capacidade do Estado em promover o desenvolvimento industrial - fim do Estado empresário - devido às políticas econômicas mal sucedidas que aumentaram a dívida externa e a inflação.

A partir da década de 1990, um acelerado programa de abertura econômica conduzido pelo governo Collor. Através da redução de alíquotas de importações, desregulamentação do Estado, privatizações das empresas estatais e diminuição de subsídios, mudanças profundas foram emplementadas na estrutura industrial do país. Apesar de estimular a competitividade, muitas pequenas e médias empresas não tiveram suporte técnico e financeiro para se adaptarem a essas transformações. Até os dias atuais, a principal dificuldade enfrentada pelos pequenos e médios empreendedores no Brasil é que os investimentos em tecnologia e o crédito necessário para a efetuação de qualquer base de estruturação produtiva ainda dependem do resguardo estatal..

- Características

O Brasil possui atualmente uma economia sólida. O país é um grande produtor e exportador de mercadorias de diversos tipos, principalmente commodities minerais, agrícolas e manufaturados. As áreas de agricultura, indústria e serviços são bem desenvolvidas e encontram-se, atualmente, em bom momento de expansão. Considerado um

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