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Globalização

Por:   •  18/6/2018  •  2.085 Palavras (9 Páginas)  •  314 Visualizações

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Charge 1: A charge retrata a situação dos cidadãos empobrecidos, que vivem à margem da sociedade consumista, mais que estão sobre a proteção do Estado, ao mesmo tempo, a ilustração aponta o quanto são poucos os investimentos feitos neste setor. Então a ilustração mostra que há uma clara contradição entre os papeis exercidos pelo Estado, que retira mais também concede direitos.

Charge 2: O quadro apresenta o processo de exclusão através da acessibilidade das novas tecnologias, isso reforça a ideia de que o cidadão vale o que também possui, isso o faz mais ou menos interessante na sociedade atual.

Portanto, vale a afirmação de ALTVATER (1995, p. 24-25), mencionada neste texto, que diz: “O mundo unificado é um mundo dividido”. Sendo assim, essas ilustrações confirmam a existência de uma relação de causas e efeitos, bastante visíveis na conjuntura global compreendida nos setores da política, da econômica e da social no cenário atual, que se apresenta perversa e capaz de promover um acirrado aumento de confronto entre as classes ricas e pobres, além de não reconhecer as limitações entre os polos Norte e Sul, causando um tipo doentio de batalha, que se vem alastrando por todos os cenários societários mundiais.

c) Há como mapear as quatro esferas da globalização correlacionando os estudos de globalização com as duas charges? Justifique e aponte as principais características.

No caso da globalização, o autor apresenta um mapeamento, identificando quatro esferas fundamentais, que auxiliarão para o processo de análise da situação político, econômico e social em que o mundo globalizado tem se submetido.

1° esfera produtiva: Podemos identificar através dos programas de incentivos à produção industrial de bens de consumo duráveis, que podem ser entendido pela compra de um carro ou de uma TV, cujo uso não está vinculado a um tempo limitado, mais que para isso alguns países periféricos no cenário mundial, precisam admitir cidadãos que se propõem vender sua mão de obra barata, esses são considerados como recursos naturais explorados.

2° esfera econômica: Aqui o autor refere-se aos conceitos estabelecidos pelo sistema capitalista neoliberal, indicando aqui entre outras suas especificidades e sua visão de desregulamentação de leis trabalhistas. Além disso, aponta o mínimo de interesse do estado na promoção de programas e projetos que vá de encontro com as demandas sociais, fato que vem causando a necessidade de muitos debates para que o estado se comprometa a invista em projetos sociais no sentido de criar condições de melhorias na vida da população.

3° esfera tecnológica: Segundo o autor, na era da globalização, falta de investimento na educação e a ausência de oportunidade para profissionalização, é uma das causas do crescimento do número de jovens cidadãos desempregados, vivendo à margem da sociedade “globalizada”, aponta a necessidade de se criar programas de incentivo a profissionalização e educação utilizando os instrumentos e conhecimentos proporcionados pelo acesso das novas tecnologias.

4° esfera comercial: Na esfera comercial, o autor reafirma o crescimento dos bens de consumo, ressaltando o processo de mais valia que estabelece uma relação capaz de aumentar a margem de lucro, através da exploração da mão de obra e da exportação.

Nos países periféricos espalhados no cenário mundial a competitividade industrial está passando pelo processo difícil e fragilizado, devido ao momento crítico enfrentado pela economia mundial, sem desconsiderar a relação de submissão entre as regiões periféricas e os países centrais.

d) De que forma as relações internacionais auxiliam/atrapalham a solução dos casos apontados pelas charges?

As relações internacionais podem auxiliar ou mesmo atrapalhar o desempenho de determinados setores da política econômica e/ ou social de determinado país, seu resultado dependerá dos acordos políticos estabelecidos entre os países envolventes. Poderá ser que, de acordo com o acordo entre as partes, ora poderão gerar lucros, como também podem surpreender negativamente, como por exemplo, no caso de uma multinacional, que cobra juros altíssimo para o pagamento de uma dívida seja ela externa ou interna, mais que o lucro recebido é investido em outros setores fora do país em questão, pode-se contar com uma margem de prejuízo considerado, o que acarretaria uma perda de liquidez para uma da parte, que neste caso geralmente é o país de periferia.

Um aspecto que vale apena uma reflexão refere-se à concentração de capital nas mãos de uma pequena parcela da sociedade, que manipula o domínio da circulação do giro de capital, que são considerados como população rica, ao mesmo tempo existe uma grande parcela que movimenta toda a parte de reprodução, mais que não dispõem das condições financeiras para se apropriar do material que produziu, esse fenômeno promove a questão da desigualdade social em debate em todos os tempos, pois neste processo constata-se por parte do Estado uma ausência de interesse em investir nos setores básicos em que venha assegurar uma estabilidade mínima para o trabalhador e seus dependentes, cabendo aos trabalhadores criar diversas estratégias de luta que consista em garantir direitos sociais não previstos pela camada que vive da mais valia, acumulando seus lucros sobre, o suor do trabalhador. E que massacra os trabalhadores vendendo uma ilusão de um mundo consumista e tendencioso, sob a forma de mídia, consumismo ou mesmo na venda de um mundo globalizado. Faz-se necessário a reflexão, globalizado para quê? Ou para quem?

Sendo assim, determinadas relações tendem a atrapalhar mais que a ajudar, pois no caso de um investimento no setor de tecnologia ou de industrialização em um país como Brasil, que para viabilizar esses projetos, precisaria tomar empréstimos sobre altos juros, o que na maioria dos casos são impostos pelo país de fora, que vai prevalecer o sistema capitalista neoliberal atual, que entre outras coisas consiste em desregulamentar as leis trabalhistas, além disso, querem intervir na soberania do estado, exige somente uma mínima intervenção do estatal no que tange a atuações em projetos de cunho sociais.

E por fim, algumas empresas multinacionais procuram em regiões periféricas uma oportunidade de máxima seus lucros, comprando a mão de obra barata, e sem especialização em áreas a fins ou ao contrário exigem para determinadas funções, profissionais superqualificadas, com alto nível de conhecimentos nas áreas tecnologias, o que acaba em se observar um alto padrão de seletividade,

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