A Liderança Ética

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Liderança como atribuição

Ela trata da maneira como as pessoas tentam entender as relações de causa e efeito. A teoria da atribuição diz que a liderança é simplesmente uma atribuição feita pelas pessoas acerca de outros indivíduos. No nível organizacional, a teoria da atribuição justifica as condições sob as quais as pessoas usam a liderança para explicar os resultados organizacionais. Quando o desempenho é extremamente bom ou ruim, as pessoas tendem atribuir a responsabilidade dos resultados a alguém, que é o presidente da empresa, que leva a culpa por resultados ruins ou leva o mérito por resultados bons, independente do quanto contribuiu para isso.

Podemos dizer da teoria da atribuição da liderança, que o importante para ser caracterizado como um líder eficaz é passar a aparência de líder eficaz, mais do que realizar as conquistas propriamente ditas. Os candidatos à líder podem tentar construir uma imagem de inteligência, personalidade, habilidade verbal, agressividade, trabalho e consistência. Ao fazer isto eles aumentam a possibilidade de serem vistos como lideres eficazes por seus chefes, colegas e subordinados.

Variáveis substitutas e neutralizadoras da liderança

Um conjunto de dados provenientes de numerosos estudos demonstra que, em muitas situações, as ações dos lideres são irrelevantes. Certas variáveis individuais, organizacionais ou relativas ao trabalho em si podem funcionar como substitutas da liderança ou neutralizar a influencia do líder sobre seus liderados.

As neutralizadoras impossibilitam que o comportamento do líder faça qualquer diferença para seus subordinados, elas negam a influencia do líder. As variáveis substitutas não apenas tornam a influencia do líder impossível, como também desnecessária, funcionam como substituto do líder.

Características organizacionais como metas explicitamente formalizadas, regras e procedimentos rígidos e grupos de trabalho coesos podem substituir a liderança formal. É importante lembrar que a liderança é mais uma variável independente dentro do modelo geral de comportamento organizacional. Em algumas situações, a liderança pode contribuir muito para explicar fatores como produtividade, absenteísmo, rotatividade, cidadania e satisfação, mas, em outras, pode oferecer pouca contribuição.