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PORTFÓLIO DE CURRÍCULO E AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO

Por:   •  6/11/2018  •  996 Palavras (4 Páginas)  •  260 Visualizações

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E assim como na Educação Infantil existe um código no qual o professor pode verificar as habilidades de cada ano em que se encontram.

4. CONSIDERAÇÕES

Ao longo da história da educação vem se discutindo a melhoria na qualidade do ensino, e através de uma base exigida pela Lei de Diretrizes e Bases de 1996, na Constituição de 1988 no artigo 210 e no PNE vem garantir essa qualidade através de uma Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Existem diversas opiniões a respeito da BNCC, alguns a favor e outros não. Através de pesquisas é possível comparar debates e tensões.

Algumas dessas pesquisas demonstram que os países que adotaram a centralização curricular não tiveram bons desempenhos. E o que é possível observar é que existe um controle maior no interesse em centralizar o que se é ensinado, além de aumentar a produtividade do docente, promovendo muitas vezes um ensino desigual.

O que se questiona é que será que uma base nacional comum seria desigual, pois não pensa no aluno individualmente e sim coletivamente. E muitos são contra essa centralização dos currículos, e aqueles que são a favor muitas vezes nem se manifestam ao respeito.

No iluminismo Spencer (SPENCER, 1861). formulou uma base nacional comum, na qual não era nem um pouco nacional, que vinha com a promessa de uma educação universal, pois antes era restrita a poucos grupos de privilegiados. Até hoje ouvimos essa promessa de qualidade de ensino, porém, o que se vê no cenário Brasileiro é o oposto.

Outra visão é a de Young, de que não se tem uma preocupação com o conhecimento, pois temos uma influência muito grande do pensamento marxista. De acordo com Young:

Houve um abandono da preocupação com o conhecimento, o que teria levado a teoria curricular a perder sua importância. (YOUNG, 2014)

O que se entende é que uma base nacional comum tende a ser o resultado de determinados interesses políticos.

Tomaz Tadeu da Silva nos anos 90 confirma a ideia de que o currículo era uma estratégia para o governo controlar o que se produzia, marcando uma prática de poder. Ele diz:

Como nos lembrava Tomaz Tadeu da Silva ainda nos anos de 1990, o currículo está implicado em estratégias de governo e produção dos sujeitos e é produtivo de sentidos, numa prática criativa marcada por poder. (SILVA, 1999)

Como vimos não é somente no Brasil que está cena acontece. Além disso os professores acabam não tendo muita autonomia e criatividade, pois existe a falta de conhecimento e da busca por uma formação continuada na qual é muito importante para a melhoria da qualidade de ensino.

Portanto além de uma Base Nacional Comum Curricular é importante que os professores tenham uma boa formação, valorização e dedicação para se ter uma escola com qualidade de ensino.

5. REFERÊNCIAS

Disponível em: http://humanas.blog.scielo.org/blog/2016/09/06/a-quem-interessa-a-base-nacional-comum-curricular/. Acesso em 30 de agosto de 2017.

Disponível em: . Acesso em: 30 de agosto de 2017.

Disponível em: . Datado de 1861. Acesso em: 30 de agosto de 2017.

Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-46982016000200013&lng=en&nrm=iso. Acesso em 30 de agosto de 2017.

SILVA, Tomaz Tadeu da. O currículo como fetiche. Belo Horizonte: Autêntica,1999.

YOUNG, Michael. Overcoming the crisis in curriculum theory: knowledge-based approach. Journal of Curriculum Studies, Cidade de publicação, v. 45, n. 2, p. 101-118, 2014.

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