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O LÚDICO

Por:   •  11/4/2018  •  10.845 Palavras (44 Páginas)  •  365 Visualizações

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The learning environment should be favorable giving joy, pleasure and movement in the act of playing. Creativity is fundamental to work playfulness in early childhood education, learning combined with the games and the games can be striking and memorable for children.

Keywords: Games, teaching and learning

INTRODUÇÃO

A vontade de brincar surge na infância, a brincadeira, o brinquedo e os jogos trazem a realidade para o mundo infantil, desenvolvendo assim as habilidades. A criança nesse novo mundo poderá imaginar, criar, recriar, associar e se descobrir brincando ao se relacionar com outras crianças, sendo capaz de aprender a trabalhar individualmente e em um grupo. A criança quando brinca se desenvolve física, psíquica, socialmente e auxilia no controle da agressividade nas convivências diárias.

O brinquedo pode se transformar em um ferramenta facilitadora para que a aprendizagem, o professor poderá disponibilizar tempo e espaços para desenvolver jogos e brincadeiras dentro e fora da sala de aula, atuando como mediador, explorando esse momento de forma consciente, direcionando todas as atividades de maneira a estimular a aprendizagem. Atualmente a educação exige que os docentes sejam multifuncionais, para que possam desenvolver as habilidades e a confiança necessária para as crianças desempenharem assim sucesso no processo de aprendizagem.

Entender a importância do lúdico aplicado à prática pedagógica não apenas contribui para a aprendizagem como também possibilita ao professor tornar suas aulas mais dinâmicas e prazerosas, através da ludicidade também se percebe que a criança desenvolve a linguagem, o pensamento, a socialização, a iniciativa, auto estima, a memorização e o amadurecimento entre outros contribuindo com sua formação geral.

Para Piaget apud Cunha (1994, p.7) “Cada vez que ensinamos algo a uma criança, estamos impedindo que ela descubra por si mesma, por outro lado aquilo que permitimos que ela descubra por si mesma permanecerá com ela”.

No primeiro capítulo abordaremos a importância das atividades lúdicas na educação infantil, o brincar dentro da perspectiva construtivista e a valorização da diversidade de brincadeiras trabalhando as múltiplas linguagens. O brincar deve ser uma atividade livre, repleta de fantasias, o lúdico exerce uma influência positiva em todas as fases do desenvolvimento infantil, inclusive na escola.

Já no segundo capitulo poderá se compreender o lúdico no ambiente escolar, o papel do educador frente às práticas lúdicas e a participação dos pais na vida escolar dos filhos e o Lúdico como facilitador da aprendizagem. O lúdico na educação infantil deve dar ao professor a oportunidade de compreender os significados e a importância das brincadeiras para a educação, instigar o educador a inserir o lúdico na sua forma de educar, fazendo com que este tenha consciência das vantagens de se educar brincando.

Lopes (2001 p.36) afirma que "Educar é ir em direção à alegria". Uma vida sem alegria se torna chata, monótona, triste, e com a educação não é diferente. A aula sem ludicidade é desinteressante, desestimulante e ruim para o professor e muito pior para as crianças, sendo fundamental a importância do uso de jogos e brincadeiras ao longo do processo pedagógico porque os conteúdos pode ser ministrado de uma forma mais agradável e cativante, abordaremos no terceiro capítulo o valor das práticas pedagógicas, mostrando a importância dos jogos e brincadeiras e os tipos de brincadeiras no desenvolvimento infantil, os pontos positivos e negativos das atividades lúdicas e o lúdico no dia- a dia

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CAPÍTULO I – CONCEPÇÃO DO JOGO ATRAVÉS DOS TEMPOS

Desde os primórdios da história da humanidade os jogos foram sempre utilizados em diversas áreas, mas com relação à educação começaram a ser usados no século XVIII. Dessa forma, os jogos e brincadeiras utilizadas, no espaço escolar, auxiliam no desenvolvimento das capacidades infantis, permitindo que a criança construa representações de mundo.

Muitas foram as contribuições que os jogos deram ao longo do tempo para a evolução da sociedade, mas o seu desenvolvimento ocorreu muito lentamente, cabendo a cada sociedade reconhecer essas contribuições. Com esse reconhecimento, foram surgindo às teorias científicas que pautam até hoje os estudos sobre as grandes finalidades e características gerais do jogo, e a sua real contribuição tanto para a evolução, quanto como facilitador de aprendizagens.

Para Piaget (1998), o pensamento se constrói através da ação, cada sujeito constrói o seu próprio conhecimento tendo como base as experiências vividas aliadas aos estímulos recebidos, portanto o desenvolvimento infantil se dá a partir das relações que as crianças estabelecem com o mundo que as rodeiam. Piaget ainda cita que um dos principais objetivos da educação infantil deve ser de ensinar a criança a observar fatos cuidadosamente e aprender com os mesmos, em especial, quando estes são contrários aos previstos por ela, pois assim suas experiências vividas se tornam maiores e a aprendizagem ocorre com mais facilidade.

O ato de brincar em suas diferentes organizações favorece uma aprendizagem de forma divertida, prazerosa e ao mesmo tempo desenvolve no educando habilidades cognitivas entre outras. (ALMEIDA, 2006)

Piaget (1998), relata em suas pesquisas que as atividades lúdicas e os jogos tornam-se significativas à medida que a criança se desenvolve:

Com a livre manipulação de materiais variados, ela passa a reconstituir reinventar as coisas, que já exige uma adaptação mais completa. Essa adaptação só é possível, a partir do momento em que ela própria evolui internamente, transformando essas atividades lúdicas, que é o concreto da vida dela, em linguagem escrita que é o abstrato (PIAGET, 1998 p. 156).

Já Vygotsky (1998), procura mostrar que o funcionamento psicológico da criança tem fundamento nas relações sociais entre o indivíduo e o mundo exterior, ou seja nas interações que ocorrem entre eles. Ainda em Vygotsky (1998), podemos considerar o ato de brincar como:

Um espaço de aprendizagem, onde a criança ultrapassa o comportamento cotidiano habitual de sua idade, onde ela age como se fosse maior do que é, representando simbolicamente o que mais tarde realizará (VYGOTSKY, 1995 p.76 ).

Para Piaget (1998), a brincadeira

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