Glory Hole
Por: Jose.Nascimento • 9/4/2018 • 1.037 Palavras (5 Páginas) • 327 Visualizações
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Ao entrar no ambiente e sentir aquele cheiro é a mesma coisa de amarrar o braço, ao ver aquele buraco e saber que tem uma boca ou cu do outro lado esperando e querendo a sua pica é a mesma sensação de um baque.
Cá estou subindo as escadas que tanto já subi, nunca passei do até então o que eu pensava ser o último andar. Na porta ‘’70’’, nunca pensei que um número faria tanta diferença na minha vida.
Não era uma cabine como as outras, era maior, plumada e não fedia a porra nem a chulé de travesti. O buraco não era arregaçado como os outros, era limpo ao redor e perfeitamente redondo, para diversos tipos de paus. Tirei a minha roupa e como de costume enfiei a minha piroca ali dentro, queria saber qual era tal experiência que tantos falavam. Não escutei nada por alguns minutos, já estava começando a ficar impaciente. Uma mão encosta na cabeça do meu pau, lisa, calma, como se soubesse o que estava fazendo. Sinto um objeto metálico e gelado entrando na uretra, um liquido sai de dentro do mesmo que me faz sentir como se estivesse gozando. Ele não sai. Passa alguns minutos e só consigo ver um lábio tomando conta de todo o meu dong, ele começa a ficar molhado, in and out, in and out.
A luz do local começa a ficar mais forte, como daquela vez que tinha tomado ácido, as plumas estão mais coloridas e o meu pau consegue chegar as nuvens.
Gozo.
Não foi um orgasmo comum, me senti deitado naquele chão sujo olhando por aquele buraco enquanto minha mãe era gangbangeada, me senti uma criança colocando manteiga no escapamento daquele Escort 90.
Uma das regras do Glory Hell era não conhecer a pessoa do outro que estava chupando, mas eu precisava ver de quem era aquela boca mágica. Nunca tive a vontade de tal ato, era que aquela boca me parecia tão familiar, tão calma e serena, era como se eu a reconhecesse de algum lugar afastado. Coloco o meu olho no buraco da esperança e só vejo uma sala igual a minha, sem vestígios maternos ou nostalgia.
Na minha frente aparece então um rabino gordo e cabeludo com batom vermelho, ele olha pelo buraco e dá um sorrisinho.
‘’ Você sabe as regras, sem espiar, mas se quiser outra chupada eu até te dou’’
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