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Polissemia e Homônimos

Por:   •  8/4/2018  •  748 Palavras (3 Páginas)  •  299 Visualizações

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(verbo); cura (substantivo).

3- Polissemia

Utilizando a mesma gramática acima, após alguns exemplos dado pelo autor ao empregar a palavra “bom” (“esse fruto está bom”; “esse é um bom rapaz”; “um bom resultado”; “não está bom da cabeça”), foi encontrado a seguinte definição de polissemia: “tiraremos a conclusão de que temos uma mesma palavra (ou significante) – bom (do latim < bonu) – que apresenta em cada frase uma acepção algo diferente, mas cujo sentido original é o mesmo” (Pinto 1994, P190).

Ao final, o escritor ainda faz a seguinte conclusão: “ao consultarmos um dicionário, verificamos que a maioria das palavras são polissémicas, isto é, contêm várias acepções. Só o contexto em que cada palavra se encontra nos permite determinar com exatidão qual o seu significado, e resolver assim casos de ambiguidade na interpretação dessa palavra. A organização expressiva do contexto (existência da metáfora, metonímia, etc.) explora e põe em evidência as possibilidades polissémicas de uma palavra” (Pinto 1994, P190).

4- Conclusão

Após a exposição de alguns problemas gerados em relação à classificação das palavras homónimas, pode-se concluir que a homonímia pode ser estabelecida com base na inexistência da relação entre os diversos significados que uma mesma forma pode possuir, a existência de étimos diferentes e de homonímia estrutural.

A apresentação da polissemia resultou na descoberta que ela afeta praticamente todas as palavras da língua, porque resulta de mecanismos naturais e inconscientes de atribuição de significado, que facilitam a comunicação entre falantes e diminuem o esforço de memorização do saber lexical. Como uma observação, é importante ressaltar que grande parte dos casos de polissemia podem ser explicados por mecanismos de metáfora e de metonímia.

Isso constata que é importante a utilização de dicionários adequado para contribuição do ensino da matéria de Língua Portuguesa, baseado no pressuposto de que, além de transmitir conhecimentos, o professor deve auxiliar o aluno para que haja uma construção do seu próprio conhecimento.

5- Referências

Pinto, José Manuel Castro. Gramática de Português. Lisboa: Plátano Editora, 1994.

Ferreira, Aurélio Buarque da Holanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2ª edição revista e aumentada. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1986.

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