Rebelião de Tupac Amaru

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a tropa rival, denominada realista, tinha como representantes, o bispo de Cuzco, Moscoso y Peralta. A tropa rebelde adentrou a cidade de Sangarará onde a tropa realista já se encontrava, a fim de deter a tropa rival, o que não deu certo, pois Tupac Amaru propôs que criollos e mestiços, viessem a compor sua tropa rebelde, os representantes da tropa realista não os deixaram fazer isso, fazendo com que vários tenham tentado fugir, resultando em um confronto que deu a vitória a tropa rebelde.

Após alguns confrontos, a tropa realista se viu ameaçada pelo exército rival, os rebeldes então decidiram ocupar a vila de Puno¹, e a região mineira de Potosí, porém foram frustrados quando receberam a notícia de que o exército realista estava fortemente armado, após essa notícia retornaram a Cuzco.

Enquanto isso em Cuzco a agitação era grande, por um assunto de que o exército tupamarista pretendia ocupar a cidade, o que fez com que o exército realista se preparasse para proteger a cidade. A tropa rebelde alcançou a cidade de Cuzco com aproximadamente 40.000 homens, mesmo com dificuldades, ainda esperava mais homens para compor o exército, após três dias, mandara, uma carta ao bispo de Cuzco, exigindo que lhe entregasse a cidade a fim de evitar o avanço rebelde. Ao ver isso, a tropa realista tratou de reforçar o seu exército que tinha 12.000 homens, anexando mais 8.000. O dia 8 de janeiro foi marcado por 7 horas consecutivas de guerra e nenhuma tropa vitoriosa, logo após a tropa rebelde se retirou da cidade, naquele dia ficou explicitada a inferioridade da tropa rebelde em relação bélica.

A tropa rebelde partiu em direção a Tinta, para reorganizar suas tropas, a tropa realista já se preparava na tal cidade, para receber a tropa rival.

O visitador Areche, foi mandando a Cuzco, para supervisionar o rei, no entanto, expediu um documento, alegando que os índios que saísse do exercito rebelde e se anexasse ao realista, iria ter o perdão, esse acordo, não valeria para os dirigentes e principais colaboradores do movimento.

Duas semanas antes, Tupac Amaru, havia mandado uma carta alegando que se responsabilizava pela desordem da insurreição, que só visava os direitos dos índios. A essa carta, Areche respondeu acusando o cacique de ‘’perturbador a ordem, propagar o horror, a injustiça e a desumanidade; caluniar a igreja e seus dirigentes, profanar o nome do rei (JOSÉ ANTONIO DE ARECHE, KÁTIA GERAB, MARIA ANGÉLICA CAMPOS RESENDE, 1987, p.36)’’ ainda ordenou que Tupac Amaru se entregasse, alegando que os pedidos feitos já haviam sido concretizados.

Sobre o ataque a Tinta houve um delator do plano de Tupac Amaru, a tropa realista cercou as tropas rebeldes, causando inúmeras mortes. Tupac Amaru, vendo isso, fugiu com sua mulher e seus filhos, sendo vítima de uma emboscada no meio do caminho, desde o começo da rebelião, vinham ofertando recompensa pra quem o trouxesse vivo ou morto. Os presos foram levados a Tinta e entregados as autoridades, que logo após seguiram a Cuzco, durante 1 mês foram feitos diversos interrogatórios para que conseguissem mais informações sobre outros líderes, sem êxito.

No dia 18 de maio de 1781, foi dada a sentença de morte por enforcamento ou estrangulamento, relatos dizem que os cavalos não foram fortes suficientes para rasgarem o índio ao meio, então ordenaram que lhe cortassem a cabeça.

Em Chayanta, próximo a Potosí, os irmãos Tómas, Dámaso e Nicolás Catari, estiveram a frente do movimento rebelde, na década de 70 do século XVIII. O cacique Tómas, como o cacique Tupac Amaru, tentou reivindicar seus direitos, em vão. Ainda fora preso, para evitar que dispersasse novamente as rebeliões, seus irmãos o libertaram, mesmo assim, Tómas não desistiu, em 9 de janeiro, fora capturado novamente e assassinado, seus irmãos também.

Em março de 1781, outra batalha eclodiu no altiplano boliviano, sangrenta e que levaram a óbito, cerca de 8.000 índios, após 109 dias, as tropas realista romperam, por não suportar a resistência indígena. Em agosto do mesmo ano Tupac Catari, tinha um plano de inundar a cidade de La Paz, porém, foi derrotado e sua sentença foi de morte, idêntica a de Tupac Amaru.

Já em relação a Diego Cristóbal, reorganizou a tropa e se estabeleceu em Azángaro, assumiu a insurreição em nome de Tupac Amaru. No momento, encontrar e matar ele eram o principal objetivo das autoridades, no entanto, sua tropa e de Tupac Catari, se aliaram e dominaram a cidade de Puno. Em novembro houve a morte de Tupac Catari. Essa dominação, fez com que as autoridades promovessem um acordo de paz, se os baderneiros entregassem as armas, teriam o perdão geral.

O ano de 1782 já começou conturbado, enquanto Cristóbal e Andrés Mendigure aceitaram o acordo de paz, outros caciques fortemente influenciadores, não aceitaram. Cristóbal aceitar a proposta, fez com que boa parte dos seus homens deixasse de seguir-lo até Cuzco, tanto que chegará lá com um pouco mais de 50 homens.

Após a execução de Tupac Catari, conseguiram acumular um saldo de viótias, tendo toda a parte Andina conquistada.

Em março de 1783, o levante no povoado de Marcapata, incriminou Cristóbal, Mariano e Andrés e outros suspeitos, fazendo