Casanova e Revolução

...

Ao ver do grupo, o filme não mostra de forma direta os fatos e sim as diferentes visões que possuíam na época da revolução. Ao longo pode notar-se diversos diálogos e situações para abordar e confrontar o antigo regime com a pós-revolução. Casanova representa cortes europeias, transmite a imagem de uma figura velha, cheia de “defeitos” representando então o antigo regime. Após a revolução surge uma nova era, tomada por novos conceitos, criando o todo o enredo do filme: o que há entre o antigo e o novo.

Um homem, escritor vê a Condessa deixar Paris secretamente e então parte em perseguição a condessa pois assim conseguira achar o rei. No caminho conhece um idoso Cortesão, Casanova, que apesar da idade ainda é um mestre na sedução. Devido ao destino eles acabam concidentemente na mesma carruagem que Condessa e um ativista político. Durante uma conversa entre Sophie e Casanova se nota um claro debate que questiona a situação da França depois de 1789, com o Cortesão se mostrando descontente e expõe afirmação ao citar que depois da Revolução e de aprovada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão e outras mudanças.

Diversas outras discussões surgem no filme, sempre em torno da mesma situação: o caos por conta do governo que favorecia famílias nobres, e a influência da Igreja e de diversas outras entidades citadas.

O desfecho mostra a chegada das personagens a Varennes, mostrando a população pedindo o retorno do Rei para que ocorra o seu julgamento. A mensagem que fica é o que foi citado no início do resumo: As diversas visões que se tinha de diferentes aspectos na época.