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FENOMENALISMO SEGUNDO JOHANNES HESSEN

Por:   •  15/5/2018  •  919 Palavras (4 Páginas)  •  286 Visualizações

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Outro exemplo já no âmbito da arquitetura para nós, estudantes de arquitetura, quando olhamos para uma obra arquitetônica, surgem em nossa mente preceitos sobre tal edificação, como: a funcionalidade de cada cômodo, a intencionalidade do arquiteto ao fazer tal obra, analogias com outros edifícios ou até objetos fora do âmbito da arquitetura. Mas, esses pensamentos são capazes de captar a essência da edificação? Qualquer pessoa que olhará esta obra arquitetônica terá os mesmos entendimentos? A edificação é o objeto e nós somos o sujeito. Nós entendemos o objeto, mas não como realmente ele é: nós recebemos os fenômenos, a partir do nosso sistema cognitivo, relacionamos com valores sociais e culturais e, no final deste processo, obtemos uma compreensão própria daquele objeto, mas não somos capazes de compreender a sua essência.

3. VULTO

Immanuel Kant

Immanuel Kant nasceu 1724 e morreu em 1804, filosofo alemão, amplamente considerado como o principal filósofo da era moderna. Ao buscar fundamentar na razão os princípios gerais da ação humana, Kant elaborou as bases de toda a ética moderna.

Kant tentou reconciliar duas correntes contrapostas quanto a essência do conhecimento o realismo e o idealismo. Kant adota do realismo a suposição da existência das coisas (objeto), já do idealismo ele absorve a ideia de que o conhecimento da realidade é dado na consciência, como o mundo aparece para o sujeito. Assim, origina-se para Kant o fenomenalismo, que têm como teoria fundamental a não compreensão das coisas como elas são em si mesmas, mas apenas como nos aparecem (apresentam) daí o conceito de Fenômeno.

Para Kant, espaço e tempo são apenas formas de nossa instituição, funções de nossa sensibilidade que inconsciente e involuntariamente colocam nossas sensações em justaposição e sucessão, ordenando-as espacial e temporalmente. Logo jamais seremos capazes de saber como é o mundo em si mesmo, à partir de nossa consciência e de suas formas a priori, pois assim que tentamos conhecer as coisas, já lhe impomos as formas da nossa consciência.

Sendo assim o objeto cognoscível não existe tal como ele é em si mesmo em minha compreensão, mas apenas a sua aparência que me é apresentada pela experiência sensível das formas a priori do conhecimento: intuição e entendimento.

Referência

HESSEN, Johannes. Teoria do conhecimento. Tradução: João Vergílio Gallerani Cuter. 1ª ed. São Paulo: Martins Fontes,1999

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