ROBÓTICA: HUMANOIDES
Por: Rodrigo.Claudino • 23/2/2018 • 7.083 Palavras (29 Páginas) • 281 Visualizações
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como propósito, demonstrar com bases lógicas, a robótica como um todo, dando o foco nos robôs humanoides, tendo em vista que os mesmos estão presentes no dia a dia das pessoas.
Um fato é que em pleno século XIV, mesmo a tecnologia não sendo avançada, já existiam pessoas com interesses na robótica, onde acreditavam que a tecnologia poderia ficar ainda mais avançada, acreditando assim, que qualquer pessoa poderia criar uma obra tecnológica. Esse conceito existe até hoje, principalmente com relação a quem trabalha com mecatrônica.
Como será visto mediante a este trabalho, a robótica tem como foco melhorar a vida da sociedade, sendo utilizada em trabalhos pesados e dentro da própria casa, e em qualquer função de acordo com as limitações que uma pessoa possa ter, seja ela por uma deficiência ou por motivos de força maior.
Deve-se levar em conta também que não é somente robôs que estão sendo criados, mas também humanoides, com o intuito de fazê-los conviver com a sociedade, interagindo principalmente com crianças, jovens e adultos, fazendo-os ter uma convivência mais tranquila perante os outros. Devido, às vezes, ao fato dos humanos serem muito sociais passando tempo demais ligado à rede.
Os criadores enfrentam problemas para criar humanoides, pois devem fazer suas criações cativantes, mas não estranhas, que possam dar medo às pessoas, já que os humanos têm um extinto de excluir ou ficar longe de coisas que se pareçam assustadoras. Esses problemas podem trazer consequências tanto para o criador como para as empresas que pretendem expor os humanoides no mercado.
Dentro deste contexto, visamos identificar os tipos de robôs juntamente com os humanoides que já existem e que são ocupados por empresas, tais como os robôs inteligentes, e os que são controlados, além de explicar também sobre alguns exemplos de humanoides mais conhecidos hoje no mundo. Dando ênfase ao ASIMO, um dos robôs mais desenvolvido atualmente.
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REFERENCIAL TEÓRICO
- INFLUÊNCIA DA TECNOLOGIA NO DIA A DIA
A utilização da tecnologia fez com que o mundo mudasse completamente, e tudo aconteceu de forma automatizada, ou seja, as pessoas não escolhem usar ou não a tecnologia, mas a utilizam como uma forma de necessidade. E como essas inovações tecnológicas atuam na vida das pessoas diariamente, não se nota a grande evolução que está acontecendo no mundo.
Se voltarmos no tempo, veremos que o ser humano não aprendeu a utilizar ferramentas de um dia para o outro. Essa característica vem desde os primórdios, quando os primatas utilizavam madeiras e pedras para criar determinados instrumentos. Segundo Consentino (2006 n.p.)
As tecnologias atuais consistem em uma sucessão de desdobramentos das ferramentas fabricadas pelos nossos ancestrais coletores e caçadores. A capacidade de produzir e utilizar ferramentas não são exclusividade do Homo Sapiens, pois outras espécies como primatas demais mamíferos e até algumas aves também possuem essa habilidade.
Não são apenas os humanos que possuem habilidades de criar coisas, e sim qualquer animal ou ser, que consiga ter um raciocínio lógico suficiente para esse tipo de propósito. Sua teoria afirma também que a maior parte do desenvolvimento acontece com nosso cérebro, pois com o passar do tempo adquire mais conhecimento e assim possa passar para gerações próximas.
Uma importante questão é como tudo ao redor pode influenciar o pensamento do ser humano. Desde a forma de fabricação de objetos, da evolução biológica, as formas de organização social e a transmissão de conhecimento estão todos interligados entre si, no qual um desses aspectos influencia ou possa ser influenciado pelo outro de forma sistêmica.
O ser humano aprendeu a conviver unido, de forma que se sintam mais seguros e confortáveis. E a comunicação é um fator essencial nesses aspectos de convivência. Um exemplo de meio de comunicação hoje é a internet, e isso influenciou significativamente a forma diferenciada do ser humano se comunicar. A convivência do ser humano com novas tecnologias, nos mostra a capacidade de um individuo se adaptar biologicamente a todas essas transformações. Por isso, considera-se que, assim como as tecnologias influenciam o homem, o homem também influencia o desenvolvimento das tecnologias.
1.1 Real e virtual
E como todas essas tecnologias estão associadas ao nosso dia a dia de forma inevitável, não podemos deixar de usar ou ignorar todos os equipamentos existentes. E por isso, dizemos que temos um mundo dividido em duas partes: o real e o virtual. Com base na definição de Lévy (1999, p. 47), o virtual é uma dimensão da realidade. Nas palavras do autor:
Em geral acredita-se que uma coisa deva ser real ou virtual, que ela não pode, portanto, possuir as duas qualidades ao mesmo tempo. Contudo, a rigor, em filosofia o virtual não se opõe ao real, mas sim ao atual: virtualidade e atualidade são apenas dois modos diferentes da realidade.
Podemos dizer então que, o virtual pode ser uma possibilidade do real. Assim como uma pessoa que tem esquizofrenia possui alucinações. Exemplo: se essa pessoa tem uma alucinação, significa que faz parte da sua própria realidade, mesmo que os outros não possam ver isso.
O real é diferente, ou seja, representa tudo que possa associar a realidade englobando aspectos visuais e não visuais. No qual se encaixa outro aspecto, o presencial. Nada mais é do que aproximações de seres em um espaço físico.
Por fim, sabe-se que as inter-relações humanas convivem no mundo virtual e o presencial, já que ambos se conectam entre si e se influenciam mutuamente. As inovações tecnológicas modificam culturas e as formas de pensar, agir e de estar no mundo. Com todas essas tecnologias e o impacto causado por elas no mundo geram novos estudos sobre os fenômenos resultantes na vida e no comportamento humano de forma geral.
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- ENTENDENDO A ROBÓTICA
A história dos robôs surgiu como mito há muito tempo atrás, pois se referiam a mecanismos que tinham vida própria. Tudo começou na civilização grega, aonde robô era o termo dado aos desenhos em parede, que tinham formato de humano e/ou animais, controlados
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