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A CRIPTOGRAFIA

Por:   •  15/9/2018  •  8.468 Palavras (34 Páginas)  •  480 Visualizações

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do conceito, implementação, e o desempenho da cifragem. O que poucos não sabem e que a criptografia não e recurso que vem sendo utilizado há pouco tempo, mas segundo a historia vem se aprimorando desde a época clássica tal como o nome indica é a criptografia mais antiga conhecida pelo homem. Esta técnica andava de mão dada com as atividades militares e a sua força contra possíveis ataques dependiam unicamente do secretismo, isto é, do conhecimento do algoritmo necessário para a desencriptação da mensagem associada às praticas militares. Um dos mais antigos algoritmos de cifragem conhecidos e talvez também o mais simples de perceber é a Cifra de Cesar que foi chamada assim em homenagem ao imperador Romano que imperava na época 50 a.c, e ela era utilizada da seguinte maneira, era substituídas cada letra do alfabeto por outra letra que se encontrava 3 posições à frente no alfabeto. Para dificultar mais a leitura da mensagem muitas vezes Cesar substituía as letras latinas pelas gregas. O método de criptografia de Cesar e único usado até hoje, qualquer cifra baseada em substituição de cíclica do alfabeto denomina-se código de Cesar.

As diversas formas e utilidades dadas aos códigos ao longo do tempo mostram a presença fundamental da matemática na evolução de tal teoria. E evolução é um termo bem apropriado, já que todo código sempre está sob o ataque dos decifradores. Ao desenvolver uma nova tecnologia, relevando a fraqueza de um código, este deixa de ser útil, sendo necessária então, a criação de um novo código que prospera até que decifradores identifiquem suas fraquezas, e assim por diante. Existem diversas métodos de criptografia como o método Cifra de Hill que foi inventada em 1929 por Lester S. Hill. Esse sistema condiz em fazer m combinações lineares dos n caracteres do mesmo plano, produzindo os m caracteres exto criptografado. As cifras de Hill são baseadas em transformações matriciais.

De acordo com livro Criptografia em hardware e software- Edward David Moreno, um algoritmo criptografado que não utiliza o recurso de chaves para cifrar as informações pode levar um efeito cascata perigoso. Se este algoritmo for quebrado, todas as informações cifradas com ele estarão desprotegidas, pois o que garante o sigilo das informações seria o próprio algoritmo. Assim toda criptografia moderna e computadorizada opera com chaves. O estudo sobre a quebra de sistemas criptográficos é conhecida como analise criptográfica. Semelhante ao invasor, o criptoanálista procura as fraquezas dos algoritmos. O criptográfico de desenvolve o sistema de criptografia.

E importante que a comunidade de criptografia conheça a fraqueza, pois os invasores também estão procurando por elas. E quase certo que os hackers não irão publicar suas descobertas para o mundo.

Criptografia (Conceitos Gerais)

Paralelamente ao desenvolvimento da Esteganografia, houve a evolução da criptografia, palavra derivada do grego, Kriptos, que significa “secreto”, e grafia, “escrita”. Criptografia é o meio de comunicação cujo objetivo não é ocultar sua existência e sim esconder seu significado, processo conhecido como encriptação. E um ramo especializado da teoria da informação com muitas contribuições de outros campos da matemática e do conhecimento das ciências.

Em uma mensagem criptografada, o texto é misturado de acordo com um protocolo preestabelecido entre o transmissor e o receptor da mensagem. O receptor reverte o protocolo, tornando a mensagem compreensível. A vantagem da utilização de uma mensagem criptografada está no fato de que a leitura fica incompreensível para quem desconhece o protocolo de codificação. Neste caso, recriar a mensagem original torna-se uma tarefa difícil ou quase impossível.

O objetivo da Criptografia é proteger o conteúdo de uma mensagem da curiosidade e do interesse de pessoas não autorizadas. Como sabemos, a informação ´e uma matéria prima e ao mesmo tempo um produto muito caro e estratégico. Informação produz conhecimento, e conhecimento é poder.

Na linguagem da criptografia, os códigos são denominados cifras, as mensagens não codificadas são textos comuns e as mensagens codificadas são textos cifrados ou criptogramas. De onde surgem duas definições: Cifrar é o ato de transformar dados em alguma forma ilegível. Seu propósito é o de garantira privacidade, mantendo a informação escondida de qualquer pessoa não autorizada, mesmo que esta consiga visualizar os dados criptografados; e decifrar é o processo inverso, ou seja, transformar os dados criptografados na sua forma original, inteligível.

Ao se mandar uma mensagem criptografada, quando a mesma for recebida, existem duas alternativas de leitura: ela poderá ser decodificada ou decifrada. Quando se fala em decodificar uma mensagem, se parte do princípio que o receptor da mensagem já conhece o procedimento usado para codificação da mensagem e o usa para retirar o código, podendo desta forma obter a mensagem através da decodificação. Já a palavra decifrada é utilizada quando o receptor da mensagem codificada não ´e o usuário legítimo a quem ela foi enviada, sendo necessário desvendar qual foi o procedimento utilizado para codificação para somente depois utilizá-lo na decodificação.

A criptografia e a esteganografia são temas independentes e é possível utilizá-las em conjunto gerando uma mensagem com segurança elevadíssima, embora a criptografia seja mais poderosa, devido sua capacidade de impedir a compreensão imediata da mensagem. A criptografia é a ciência que estuda técnicas que visam proteger informações de terceiros. Até o início da Internet, informações criptografadas eram utilizadas apenas por militares, governantes e grandes corporações que queriam proteger seus segredos como fórmulas de determinados produtos.

A criptografia se desenvolveu pois existia outra ciência que trabalha exclusivamente com o objetivo de decifrar seus códigos, a criptoanálise. Se ninguém conseguisse quebrar as cifras mais rudimentares, possivelmente a criptografia não se desenvolveria ao nível que chegou hoje. Todos os tipos de criptografias desenvolvidos até o final dos anos 1960 são de chaves simétricas. Praticamente era um axioma o fato de que tanto o emissor e o receptor da informação precisavam possuir a mesma chave a fim de poder descriptografar a informação transmitida. A necessidade de um receptor ter que conhecer a chave, é um grande problema pois, pode ser mais uma pista para um criptoanalista conseguir quebrar a cifra através da interceptação desta chave.

Este problema foi resolvido apenas com a descoberta da chave de criptografia assimétrica. Esta utiliza o conceito

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