A Restauração Química
Por: Lidieisa • 5/12/2018 • 1.198 Palavras (5 Páginas) • 273 Visualizações
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- TIPOS:
Quadro 1- Comparação entre técnicas mediante a RODRIGUES E. (2013)
Tecnologias
Ex situ
In situ
Biorremediação
Definição
Remoção ou extração do meio contaminado
Trata ou removem os contaminantes do meio sem escavar ou removê-los.
Uso de espécies vivas (bactérias, fungos, plantas, algas, enzimas) para descontaminação de ambientes.
Recomendações
Nos casos em que há menor volume do material contaminado ou a contaminação é mais aguda, exigem menores períodos de tempo e maior garantia da uniformidade dos resultados
Em casos que abrange um maior volume de contaminação, consegue atingir profundidades maiores, evita escavações e transporte da massa do solo.
Pode ser aplicada in situ ou ex situ.
Métodos de remoção
- Empregam altas temperaturas para reduzir a contaminação. Formas: Incineração ou dessorção térmica.
- Utilização de água para lavagem de solo
- Desclorificação
- Bombeamento e tratamento para limpezas de águas subterrâneas.
- Sistema funil-e-portão
- Separação eletrocinética
- Oxidação Química
- Bioventilação
- Poços de circulação vertical: injeção + circulação de água
- Técnica de fratura
- Tratamentos térmicos e lavagem do solo
- Barreira permeável
Ex situ:
- Biopilhas
- Compostagem
- Landfarming
In situ:
- Bioventilação
- Fitorremediação
- Remediação com microrganismos
- Remediação fitobial
- MAIS USADOS NA ATUALIDADE:
As técnicas de biopilhas e compostagem tem dominado o mercado da biorremediação para localidades contaminadas.
As metodologias de biopilhas são empregadas para redução da acumulação de hidrocarbonetos de petróleo quando contidos no solo. Essa estratégia é relativa à acomodação do material contaminado em pilhas, e como consequência, impulsiona a atividade aeróbica microbiana através de aeração e/ou adição de nutrientes e aumento da umidade do solo (TECNOHIDRO).
A compostagem é um método onde o solo contaminado é retirado do sua localidade original, transportado e depositado em forma de pilhas em outro local que possibilite a contenção da lixiviação e do escoamento superficial dos líquidos efluentes dessas pilhas. Posteriormente, estimula-se o procedimento onde os microrganismos degradam/removem os contaminantes orgânicos, transformando-os em material orgânico estabilizado, CO2 e água (JACQUES, 2007).
Ambas tem características em comum, como:
- Utilizam atividade microbiana para degradar matéria orgânica (poda de jardim, efluentes, resíduos domésticos).
- Produto final apresenta menor volume em relação à quantidade inicial.
- Ambas envolvem preparação do solo.
- Exploram a diversidade genética e versatilidade metabólica dos microrganismos (em grande parte aeróbios).
REFERÊNCIAS:
ANDRADE, J. A; AUGUSTO, F.; JARDIM, I. C. S. F. Biorremediação de solos contaminados por petróleo e seus derivados. Eclética Química, São Paulo, v. 35, n. 3, p. 17-43, 2010.
ESPINDOLA, M. B. et al. Recuperação de áreas degradadas: a função das técnicas de nucleação. Florianópolis: UFSC, 2006.
JACQUES, Rodrigo Josemar Seminoti et al . Biorremediação de solos contaminados com hidrocarbonetos aromáticos policíclicos. Cienc. Rural, Santa Maria , v. 37, n. 4, p. 1192-1201, Aug. 2007 .
MULLIGAN, C. N; YOUNG, R. N; GIBBS, B. F. Surfactant-enhanced remediation of contaminated soil: a review. Eninnering Geology, v. 60, n. 1-4, p. 371-380, 2001.
PADILHA, et al. Técnicas de restauração de áreas degradadas em unidades de conservação (PDF Download Available). Available from: https://www.researchgate.net/publication/268802660_Tecnicas_de_restauracao_de_areas_degradadas_em_unidades_de_conservacao> [accessed Oct 26 2017]. 2013.
RODRIGUES.
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