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A MICRODRENAGEM E MACRODRENAGEM

Por:   •  28/12/2017  •  3.020 Palavras (13 Páginas)  •  323 Visualizações

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alagamento e erosões.

A tendência de urbanização dos municípios, crescimento desordenado e ocupação em regiões ribeirinhas vêm provocando grandes impactos na população e no meio ambiente. Estes impactos podem afetar a qualidade e segurança da população e do meio ambiente.

Depois de gastar os recursos públicos para recuperação da patologia de erosão, logo vemos que não foi resolvido, em detrimento de só ganhar tempo, passando o problema para frente e não o resolvendo.

1.3 HIPÓTESES

Ao decorrer da pesquisa, percebemos a importância da ligação entre o meio ambiente e o homem, onde cada pessoa necessita em seu meio de convivência da outra pessoa e da natureza, por isso partimos desse princípio, que para ter uma qualidade de vida temos que viver em harmonia com a natureza e com as pessoas, pois só assim teremos sucesso.

Parece até uma utopia tratar de qualidade de vida em respeito a uma cidade, mas cada vez mais está tendo a necessidade de organização do meio urbano, um exemplo é o plano diretor, que está presente em nossa realidade há pouco tempo e que tem o intuito de nortear o desenvolvimento de um município, colocando as principais características e principalmente tendo um prazo de 10 anos para a execução dos objetivos e projetos para cidade.

Com essa nova visão ambiental harmônica, busca-se incorporar os cursos d’água à paisagem urbana, despoluindo-os e preservando suas margens de forma que a valorização dos corpos hídricos passa a ser o paradigma dessa nova concepção. No lugar de direcionar e acelerar as águas das enchentes rio abaixo se deve restabelecer o quanto possível a retenção natural, conservando as áreas de inundação ainda existentes. É preciso quebrar preconceitos e vencer as pressões de visões ultrapassadas e interesseiras.

1.4 OBJETIVOS

1.4.1 Objetivo geral

A urbanização desordenada vem interferindo no ciclo hidrológico de uma planície, no entanto esquecemos que a precipitação é uma forma natural da natureza.

Entender cada passo do ciclo hidrológico ou ciclo da água pode-se com isso, pensar em projetos de drenagem e em conjunto com o plano urbanístico da cidade, tanto no que diz respeito às questões de zoneamento e uso do solo, como em relação ao crescimento urbano.

Ciclo hidrológico , ou ciclo da água, é o movimento contínuo da água presente nos oceanos, continentes (superfície, solo e rocha) e na atmosfera. Esse movimento é alimentado pela força da gravidade e pela energia do Sol, que provocam a evaporação das águas dos oceanos e dos continentes.

Na atmosfera, forma as nuvens que, quando carregadas, provocam precipitações, na forma de chuva, granizo, orvalho e neve.

Nos continentes, a água precipitada pode seguir os diferentes caminhos:

• Infiltra e percola (passagem lenta de um líquido através de um meio) no solo ou nas rochas, podendo formar aqüíferos, ressurgir na superfície na forma de nascentes, fontes, pântanos, ou alimentar rios e lagos.

• Flui lentamente entre as partículas e espaços vazios dos solos e das rochas, podendo ficar armazenada por um período muito variável, formando os aqüíferos.

• Escoa sobre a superfície, nos casos em que a precipitação é maior do que a capacidade de absorção do solo.

• Evapora retornando à atmosfera. Em adição a essa evaporação da água dos solos, rios e lagos, uma parte da água é absorvida pelas plantas. Essas, por sua vez, liberam a água para a atmosfera através da transpiração. A esse conjunto, evaporação mais transpiração, dá-se o nome de evapotranspiração.

Apesar das denominações água superficial, subterrânea e atmosférica, é importante salientar que, na realidade, a água é uma só e está sempre mudando de condição.

A água que precipita na forma de chuva, neve ou granizo, já esteve no subsolo, em icebergs e passou pelos rios e oceanos.

A água está sempre em movimento; é graças a isto que ocorrem: a chuva, a neve, os rios, lagos, oceanos, as nuvens e as águas subterrâneas.

Entendendo o ciclo da água, conseguimos pensar na importância de manter o curso hidrológico, pois a agua da chuva continuarão a cair mesmo com a ocupação urbanístico desordenado, portanto projetar um tipo de urbanização que “respeite” as características topográficas e geológicas da área a ser explorado resulta em obras de correção e direcionamento do deflúvio, evitando danos maiores.

Quando se tem uma precipitação é muito comum em uma cidade usarmos termos como alagamento, enchente e inundação por possuir em um meio urbano uma larga escala de áreas impermeáveis. Notar que os rios e riachos sempre têm enchentes periódicas, em uma época de precipitação maior sempre irá acontecer o crescimento do nível do rio, é um fenômeno natural do regime do rio. Só ocorrem inundações quando a área natural de passagem das enchentes como as margens de um rio foi ocupada para conter uma avenida ou foi ocupada por residências.

O municipio de Rondonópolis está localizado na região sudeste do Estado do Mato Grosso. Possui uma área de 4.159,12 km². Sendo 129,2 km² zona urbana e 4.035,8 km² zona rural (IBGE, 2010).

Rondonópolis tem o segundo maior PIB do estado de Mato Grosso. Está localizada estrategicamente no entroncamento das Rodovias BR-163 e BR-364 e é a ligação entre as regiões norte e sul do país. Por estas vias são transportadas toda a produção agrícola e industrial para os grandes centros metropolitanos e portos do Brasil.

Com uma importante localização geográfica, a cidade tem na industrialização um novo salto de crescimento. Hoje, a diversificação de segmentos industriais tem gerado títulos importantes para o município: maior polo de esmagamento, refino e envaze de óleo de soja do Brasil, maior polo misturador de fertilizante do interior brasileiros, maior produção estadual de ração e suplementos animais, frigoríficos com padrões internacionais e prepara-se para se consolidar como um dos principais polos têxteis do centro-oeste, através do incentivo e investimento na indústria de tecelagem e confecções. Mais recentemente, Rondonópolis começa a receber investimentos no setor de metalurgia.

• Mapa de uso e ocupação do solo.

1.4.2 Objetivos específicos

Necessitamos

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