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Fundações

Por:   •  5/4/2018  •  1.733 Palavras (7 Páginas)  •  286 Visualizações

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MÉDIA (mm)

INICIAL FINAL (tf) % C Trab INICIAL FINAL

07:28 07:28 0 0 0 0

07:30 08:30 52 20 0,16 0,49

08:31 09:01 104 40 0,99 1,05

09:02 09:32 156 60 1,68 1,76

09:33 10:03 208 80 2,59 2,69

10:04 10:34 260 100 3,32 3,53

10:35 11:05 312 120 4,43 4,76

11:06 11:36 364 140 5,9 6,16

11:37 12:07 416 160 7,09 7,6

12:08 12:38 468 180 8,53 9,29

12:40 07:40 520 200 10,2 11,81

07:50 08:05 416 160 11,4 11,4

08:06 08:21 312 120 10,02 9,99

08:22 08:37 208 80 8,49 8,44

08:38 08:51 104 40 6,45 6,27

08:52 09:52 0 0 4,48 3,66

4. ENSAIO DE CARGAS DINÂMICAS

O ensaio de carregamento dinâmico (PDA), inicialmente desenvolvido para estaca pré-moldadas, sendo utilizado para estacas moldadas “in loco”, sendo 1/3 do custo (para cinco ou 6 estacas), em relação à estaca de prova de carga estática. Nesse caso aplica-se uma carga dinâmica através de tipo de bate estaca numk prolongamento de estaca acima do solo, possibilitando colocar no fuste da estaca dois tipos de sensores: acelerômetros e transdutores de deformação. Conectam esses sensores a um equipamento eletrônico que coleta as ondas e, por meio da Teoria de Equação de Ondas, os dados são interpretados, onde é possível verificar a capacidade de carga mobilizada, integridade e resistência da estaca.

Este modelo corrobora com o ensaio de carga estática, mas não o substitui, pois ele não determina a carga de ruptura de uma estaca. A vantagem, além do custo, está no tempo de execução, pois é possível ensaiar de cinco a seis estacas em um único dia, sem a necessidade de interrupção da obra. “(...) Exige um conhecimento teórico prévio para a interpretação das ondas, ainda pouco dominado pelo meio técnico” (CAMPOS, 2005). “É o caso, por exemplo, de solos que exibem relaxação, onde o ECD deve ser preferencialmente feito bastante tempo após a cravação das estacas. A capacidade é determinada com um golpe de alta energia.” (BEIM, 2005) Quando se deseja determinar se as estacas atendem ao projeto, apenas o PDA é suficiente.

O PDA pode ser feito em praticamente qualquer tipo de estaca, porém é preciso ter cautela em situações em que serão feitos em estacas tipo raiz, onde ocorrem grandes e imprevisíveis variações de área e seção. Nesse caso, a única restrição é que o método simplificado CASE não se aplica, portanto será necessário analisar através do método CAPEWAP®. Essas situações comumente ocorrem em estacas moldadas ‘in loco”. Nos casos de estacas escavadas, normalmente perfura um poço ao lado da estaca para instalação dos sensores e posteriormente executa os devidos ensaios.

4.1. TIPOS DE ENSAIO EM ESTACAS

Tipo de ensaio Nº de estacas por dia

Recravação - estacas pré-moldadas, trilho ou perfil - em terra - um bate-estacas disponível 4 a 7

Recravação - estacas pré-moldadas, trilho ou perfil - em terra - mais de um bate-estacas disponíveis para o ensaio, ou bate-estacas sobre esteira 5 a 10

Estaca moldada "in loco" (Franki, hélice contínua, etc.) 3 a 5

Cravação - estacas pré-moldadas, trilho ou perfil - em terra 3 a 5

Cravação - estacas pré-moldadas ou tubulares metálicas - em água 1 a 2

Recravação - estacas pré-moldadas ou tubulares metálicas - em água 1 a 3

Figura 5 – Sensores no fuste para ensaio PDA

Figura 6 – Martelo de bate-estacas para ensaio PDA

Figura 7 – Poço escavado para instalação de sensores

5. PILE INTEGRITY TEST (PIT)

Esta técnica é a mais tradicional de ensaio para verificação se há estrangulamento, alargamento de seção, trincas, fissuras ou vazios na estaca moldada. Uma das maiores vantagens, é poder realizar esse ensaio de 30 à 40 vezes diariamente tendo um custo aproximado de R$100,00 por estaca.

Realiza-se colocando um acelerômetro no topo da estaca, que é previamente preparada para receber golpes de um martelo instrumental. Desta forma é registrado ondas que permitem a criação de um perfil para a estaca. Utilizada principalmente como ferramenta de controle na execução de estacas hélice e contínua.

Apesar de indicar onde existe a falha, infelizmente sua leitura não é conclusiva, pois não indica qual é o problema, servindo para adoção de outras providências. Podendo ser útil para rever o projeto de fundações por verificar se a estaca escolhida está em compatibilidade com o solo.

Embora seja a maneira mais rápida e barata entre as poucas existentes para se obter informações sobre a integridade das estacas, possua a capacidade de detectar danos na superfície do fuste da estaca e o fato de não exigir preparo durante a execução, possuindo equipamento leve e portátil, assim necessitando de mínimos recursos da obra durante os ensaios, possui algumas desvantagens que tornam seu uso um terno controverso entre os especialistas no assunto.

A precisão do PIT é em geral muito boa na determinação da localização do dano, principalmente se for possível ver uma clara reflexão de ponta, e somente se o comprimento da estaca for conhecido com exatidão. Assim será possível calcular a velocidade de propagação da onda, mas caso essa velocidade não possa ser determinada, pode-se utilizar uma velocidade típica para as estacas.

Caso se deseje saber o comprimento de uma estaca, uma maneira de determinar a velocidade de propagação da onda com precisão é instalar um segundo acelerômetro no fuste, a uma distância conhecida do topo. Se ao aplicar o golpe no topo da estaca for possível ver a reflexão da ponta, será

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