CORTINA ATIRANTADA
Por: Jose.Nascimento • 4/3/2018 • 579 Palavras (3 Páginas) • 368 Visualizações
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Atualmente no Brasil, a NBR 5629: 2006 – “Execução de tirantes ancorados no solo” regulamenta e direciona os projetos de cortinas atirantadas. Segundo essa norma o tirante é o elemento cuja função é a de transmitir esforços de tração entre suas extremidades. Pode-se dizer que as cortinas atirantadas são formadas de dois elementos principais: o paramento, que é a cortina propriamente dita, cuja função é a de conter o maciço de solo ou de rocha, o segundo elemento é o tirante, cuja função é transmitir os esforços para o maciço. Dessa forma, projetar uma estrutura de contenção em cortina atirantada passa pela verificação da estabilidade global da contenção e pela definição e dimensionamento do paramento (laje), do tirante, da ligação entre o paramento e o tirante, e da ancoragem (ligação entre o tirante e o maciço).
TIPOS DE ESTRUTURA
A Cortina Atirantada pode ser executada em estrutura de concreto armado, concreto projetado, parede diafragma ou perfis metálicos ou madeira cravados.
As estruturas executadas em concreto armado ou em concreto projetado, são utilizadas principalmente para contenção de encostas e construção de subsolos, essas estruturas de concreto armado trabalham em conjunto com tirantes, os quais podem ser constituídos por cordoalhas ou por monobarra.
Quando executada em parede diafragma, esta consiste em se realizar, no subsolo, um muro vertical de profundidades e espessuras variáveis, constituídos de painéis elementares alternados ou sucessivos, e aptos a absorver cargas axiais, empuxos horizontais e momentos fletores. A parede poderá ter função estática ou de interceptação hidráulica, podendo ser constituída de concreto simples ou armado, pré-moldada ou de coulis, conforme o escopo a que se destinar ou em perfis metálicos cravados.
Quanto a construção em perfis metálicos cravado este tipo de estrutura é muito utilizado em obras de contenção provisórias, daí a predominância do uso de perfis metálicos cravados e pranchões de madeira de menor custo. Em obras definitivas, não se usa madeira, pois pode pegar fogo com facilidade (vandalismo) e os perfis metálicos devem ser protegidos contra a corrosão. As alturas atingidas são modestas em no máximo recomendadas a 1,50 m de altura dependendo da situação e do cálculo estrutural para cada caso, pois funcionam a flexão e como consequência, bastante deformáveis.
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