A Produção da Oxford Porcelanas
Por: Salezio.Francisco • 9/3/2018 • 16.570 Palavras (67 Páginas) • 319 Visualizações
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Após serem decoradas as peças são levadas a outra queima para que venham a secar. Quando estão prontas são levadas a esmaltação através de pallets , o problema descrito no projeto foi encontrado neste setor.
O esmalte liquido incolor que vem produzido pelo setor de moagem é encaminhado através de canos e depositados em barricas, local onde os funcionários responsáveis por reabastecer os tanques de esmaltacão retiram o produto para o repor, quando os tanques esvaziam.
Com as canecas já prontas para esmaltação são manualmente retiradas dos pallets com uma ferramenta própria. Esta ferramenta é similar a uma tesoura mas de dimensões diferenciadas para melhor se adequar ao processo, com um movimento uniforme e repetitivo o operador imerge a caneca no esmalte, faz um movimento que retira o excesso e passa os pés em uma lixa de espuma para que a caneca não deslize com facilidade. O principal problema encontrado é na saúde dos funcionários onde a exposição a produtos corrosivos e os movimentos repetitivos são realmente incômodos. Além de o processo ficar lento e pouco produtivo o que faz com que sejam varias linhas operando para suprir as necessidades da producao, a eficiencia acaba dependendo de vários fatores pessoais como o estado psicológico, físico e da própria capacidade do operador.
Por fim as canecas são colocadas em uma ponte rolante que transporta o produto para a queima final em outro forno, deixando o esmalte firme e impermeabilizado tornando o mesmo vitrificado.
Após este processo conforme a necessidade a caneca pode ser usada para o decalque, que eh a colocação de adesivos especiais e sofrem uma nova queima, sendo assim com a necessidade ou não do decalque a caneca esta pronta para a embalagem e venda.
- ¹ Filtro prensa: equipamento retilíneo com cerca de quatro metros de comprimento que retira a água da massa. Nela existem placas de metal com partes ocas entre essas placas são colocadas panos especias chamadas de camisas. A massa é forçada por um cilíndo. Ao passar pelas camisas a parte solida fica retida e no final da maquina, a água sai limpa , sem nenhum resíduo, a parte solida é armazenada e levada as marombas.
- ² Maromba: equipamento que possui um eixo em espiral em seu interior ( da mesma maneira que os moedores de carne tradicionais). Em um funil a massa é colocada no final da espiral, existem um ou mais dutos onde a massa é forçada a passar formando assim tarugos.
- ³ Roller’s: equipamento que possui vários moldes de gesso(com o desenho externo da caneca). Esses moldes estão dispostos em uma mesa , todas elas em sua extremidade. Com o tarugo cortado elas são colocadas dentro do molde, então um cabeçote com o formato desce e encaixa, forçando a massa para as laterais (contra a parede do molde) dando o formato a caneca, a mesa gira o molde ,metade desta mesa é coberta por um secador que faz a pré secagem a uma temperatura que gira entre 120 a 200 graus que faz a caneca perder a umidade e desgrudar da parede de gesso , pois como a massa e pressionada e acaba grudando nas laterais. Então se retira e esponja a peça.
- 4 Tampografia: equipamento que imprime desenhos nas pecas, tem o funcionamento parecido com a de um carimbo, porem utiliza bolões de silicones que são pressionados contra as pecas.
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Figura 1. Fluxograma Industrial Oxford porcelanas finas
Autor: Bruno bertotti.
Este fluxograma foi desenvolvido para demonstração do processo de fabricação da indústria cerâmica, desenvolvido da direita para a esquerda, podemos visualizar claramente onde o processo se inicia e também onde se acaba. Este modelo de fabricação foi retirado da indústria Oxford porcelanas finas mas é facilmente adaptado a qualquer indústria de fabricação cerâmica do país.
Para identificarmos onde se encontra o local de nossa aplicação, e onde foi encontrado o problema, grifamos o balão com a cor azul para ficar bem identificado o quanto tempo demora chegar até o local escolhido.
A empresa em questão preza muito pela qualidade do produto, pelo tempo da demanda e pelo ser humano, por este motivo é uma das maiores distribuidoras de porcelana nacional.
Sumário Anexos
FIGURA (1): Fluxograma Indústria 5
FIGURA (2): Fluxograma processo 19
FIGURA (3): Fluxograma processo elétrico 19
FIGURA (4): Matriz morfológica mecânica 20
FIGURA (5): Matriz morfológica comando 21
FIGURA (6): atuador rotativo 42
FIGURA(7): cilindro sem haste 44
FIGURA (8):Estrutura movimento principal 46
FIGURA (9): Layout painel elétrico 51
FIGURA (10) : esquema elétrico potencia 59
FIGURA (11) : esquema elétrico CLP 60
FIGURA (12) : esquema elétrico entradas CLP 60
FIGURA (13) : esquema elétrico entradas CLP 61
FIGURA (14) : esquema elétrico entradas CLP 61
FIGURA (15) : esquema elétrico saídas CLP 62
FIGURA (16) : esquema elétrico saídas CLP 62
FIGURA (17) : Fluxograma de funcionamento da máquina 63
FIGURA (18) : Layout painel pneumático 64
FIGURA (19) : Fluxograma da integração Elétrica e pneumática 70
FIGURA (20) : Garra 76
FIGURA (21) : Protótipo 76
FIGURA
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