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MECANICA DOS SOLOS I: COMPACTAÇÃO DE SOLO

Por:   •  9/6/2018  •  2.843 Palavras (12 Páginas)  •  398 Visualizações

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Classificações granulométricas são prejudicadas por não existir concor- dância universal quanto ao intervalo de variação dos diâmetros de cada uma das frações que compõem os solos (escalas granulométricas).

Para a classificação granulométrica podem-se utilizar as próprias curvas granulométricas indicando a finura do solo e a forma da curva, ou diagramas trian- gulares, como o de FERET, muito utilizados para fins agrícolas, mas pouco em Mecânica dos Solos.

Nos diagramas triangulares, fazem-se corresponder aos três lados do tri- ângulo as porcentagens respectivas de argila, silte e areia. É mais comum somar as porcentagens de pedregulho e areia antes de utilizar o diagrama triangular, e mencionar após a classificação, conforme o caso, a predominância de areia ou de pedregulho. Havendo o improvável interesse em classificar a fração fina do solo pela granulometria, se ocorrer pedregulho (grãos maiores que 2,0 mm), as porcen- tagens de areia, silte e argila são divididas pela porcentagem de material passante na peneira de 2,0 mm. Isto faz com que a soma das porcentagens do material fino se aproxime de 100% e o triângulo de Feret possa ser usado.

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SISTEMA RODOVIÁRIO DE CLASSIFICAÇÃO

Este Sistema, muito empregado na engenharia rodoviária em todo o mun- do, foi originalmente proposto nos Estados Unidos. E também baseado na granu- lometria e nos limites de Atterberg.

Neste Sistema, também se inicia a classificação pela constatação da por- centagem de material que passa na peneira nº 200, só que são considerados so- los de graduação grosseira os que têm menos de 35% passando nesta peneira, e não 50% como na Classificação Unificada.

Esses são solos dos grupos A1, A2 e A3.

Os solos com mais e 35% passando na peneira nº 200 formam os grupos A4, A5, A6 e A7.

Os solos grossos são subdivididos em:

- A1a – Solos grossos, com menos de 50% passando na peneira nº 10 (2,0 mm), menos de 30% passando na peneira nº 40 (0,42 mm) e menos de 15% passando na peneira nº 200. O IP dos finos deve ser menor do que 6. Correspondem, aproximadamente, aos pedregulhos bem graduados, GW, do Sistema Unificado.

- A1b – Solos grossos, com menos de 50% passando pela peneira nº 40 e menos de 25% na peneira nº200, também com IP menor que 6. Correspon- de à areia bem graduada, SW.

- A2 – São areias em que os finos presentes constituem a característica se- cundária. São subdivididos em A2-4, A2-5, A2-6 e A2-7, em função dos ín- dices de consistência.

- A3 – Areias finas, com mais de 50% passando na peneira nº 40 e menos de 10% passando na peneira nº 200. São, portanto, areias finas mal gradua- das, com IP nulo. Correspondem às SP.

Os solos finos, a exemplo do Sistema Unificado, são subdivididos só em função dos índices. O que distingue um solo A4 de um solo A2-4 é só a porcenta- gem de finos.

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Acompanhando-se a sistemática de classificação pelos dois sistemas ex- postos, verifica-se que eles são bastante semelhantes, já que consideram a pre- dominância dos grãos graúdos ou miúdos, dão ênfase à curva granulométrica só no caso de solos graúdos com poucos finos e classificam os solos graúdos com razoável quantidade de finos, e os próprios solos finos com base exclusivamente nos índices de Attemberg. O exercício de acompanhar as sistemáticas de classifi- cação é útil na medida em que familiariza o estudante com os aspectos mais im- portantes na identificação dos solos.

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SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS

O sistema SUCS (ou U.S.C.) é o aperfeiçoamento da classificação de Ca- sagrande para utilização em aeroportos, adaptada para uso no laboratório e no campo pelas agências americanas "Bureau of Reclamation" e "U.S. Corps of En- genneers", com simplificações que permitem a classificação sistemática. Foi pro- posto por Arthur Casagrande no início da década de 40.

Pela primeira vez os solos orgânicos foram considerados como um grupo de características e comportamento próprio e diferente dos outros dois. As mais significativas mudanças e revisões, da norma antiga, podem ser resumidas em 4 itens:

- A classificação de um solo é feita através de um símbolo e de um no- me;

- Os nomes dos grupos, simbolizados por um par de letras, foram nor- malizados;

- Argilas e siltes orgânicos foram redefinidas;

- Foi estabelecida uma classificação mais precisa.

Termos e símbolos utilizados: SOLOS GROSSOS: G = gravel (pedregulho) S= sand (areia)

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W = well graded (bem graduado) P = poorly graded (mal graduado) C = clay (com argila)

F = fine (com finos)

SOLOS FINOS: L = low (baixa compressibilidade) H = high (alta compressibilidade)

M = mo (silte em sueco)

O = organic (silte ou argila, orgânicos) C = clay (argila inorgânica)

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CLASSIFICAÇÃO TÁTIL VISUAL

Foi visto como os solos são classificados em função das partículas que os constituem. Em geral, importa conhecer o estado em que o solo se encontra. À classificação inicial, se acrescenta a informação correspondente à compacidade (das areias) ou à consistência (das argilas).

Com muita freqüência, seja porque o projeto não justifica economicamente a realização de ensaio de laboratório, seja porque se está em fase preliminar de estudo, em que ensaios de laboratório não são disponíveis, é necessário descre- ver um solo sem dispor de resultados de ensaios. O tipo de solo e o seu estado têm de ser estimado. Isto é feito por meio de uma identificação tátil-visual, manu- seando-se o solo e sentindo sua reação ao manuseio.

Cada profissional deve

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