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IEMEC02 – Inovação Tecnológica

Por:   •  31/10/2017  •  8.999 Palavras (36 Páginas)  •  339 Visualizações

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- Inovação de Produtos tecnologicamente novos, são produtos cujas características tecnológicas ou usos pretendidos diferem daqueles dos produtos produzidos anteriormente. Tais inovações podem envolver tecnologias radicalmente novas e podem basear-se na combinação de tecnologias existentes em novos usos, ou podem ser derivadas do uso de novo conhecimento.

- Inovação de Produtos tecnologicamente aprimorados, são produtos existentes cujos desempenhos tenham sido significativamente aprimorados ou elevados. Um produto simples pode ser aprimorado (em termos de melhor desempenho ou menor custo) através de componentes ou materiais de desempenho melhor, ou um produto complexo que consista em vários subsistemas técnicos integrados pode ser aprimorado através de modificações parciais em um dos subsistemas.

- Inovação tecnológica de processo é a adoção de métodos de produção novos ou significativamente melhorados, incluindo métodos de entrega dos produtos. Tais métodos podem envolver mudanças no equipamento ou na organização da produção, ou uma combinação dessas mudanças, e podem derivar do uso de novo conhecimento. Os métodos podem ter por objetivo produzir ou entregar produtos tecnologicamente novos ou aprimorados, que não possam ser produzidos ou entregues com os métodos convencionais de produção, ou pretender aumentar a produção ou eficiência na entrega de produtos existentes.

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Eletrônica

Bioeletrônica: Primeiro chip alimentado biologicamente

Redação do Site Inovação Tecnológica - 08/12/2015

Chip bioeletrônico

Está pronto o primeiro chip alimentado pelo mesmo processo molecular que transporta energia nos seres vivos.

O chip é um circuito integrado CMOS padrão, equipado com uma membrana lipídica artificial contendo bombas iônicas alimentadas por ATP, ou trifosfato de adenosina, um nucleotídeo responsável pelo armazenamento de energia nas células vivas.

Essa bioeletrônica abre o caminho para a criação de sistemas artificiais dotados de componentes e funcionalidades biológicas e eletrônicas.

"Combinando um dispositivo eletrônico biológico com a tecnologia CMOS poderemos criar novos sistemas que não são possíveis com as tecnologias individualmente," disse o professor Kenneth Shepard, da Universidade de Colúmbia, nos EUA, cuja equipe já havia conectado transistores com moléculas de DNA.

O pesquisador acrescenta que esses híbridos bioeletrônicos poderão tornar-se "dispositivos ativos que terão novas funções, como a captação de energia a partir de ATP, como foi feito aqui, ou reconhecendo moléculas específicas, dando aos chips a capacidade de sentir gosto ou cheiro."

Funções biológicas

Nos sistemas vivos, a energia é armazenada em potenciais ao longo de membranas lipídicas, e o ATP é usado para transportar a energia de onde ela é gerada para onde ela é consumida na célula.

Para alimentar o chip usando o mesmo processo, o pesquisador Jared Roseman adicionou ao circuito integrado uma biocélula capaz de capturar o ATP e usar sua energia. Na presença de ATP, o sistema bombeia íons através da membrana, produzindo um potencial elétrico que é recolhido pelo chip e usado em seu funcionamento.

Embora outros grupos já tenham coletado energia de sistemas vivos, inclusive para alimentar robôs, a equipe está explorando como fazer isso no nível molecular, isolando apenas a função desejada e fazendo sua interface com a eletrônica.

"Nós não precisamos da célula inteira," explica Roseman. "Nós simplesmente pegamos o componente da célula que está fazendo o que queremos. Para este projeto, nós isolamos as ATPases porque são as proteínas que nos permitem extrair energia do ATP."

Combinando biologia com eletrônica

A capacidade para construir sistemas que combinem o poder da eletrônica de estado sólido com as capacidades dos componentes biológicos é muito promissora, com um número de potenciais aplicações tão grande que é difícil listá-las.

"Hoje você precisa de um cão farejador de bombas, mas se pudermos pegar apenas a parte do cão que é útil [para esta função] - as moléculas responsáveis pelo funcionamento do seu olfato - não precisaremos mais do animal inteiro," exemplifica o professor Shepard.

Bibliografia:

Hybrid integrated biological solid-state system powered with adenosine triphosphate

Jared M. Roseman, Jianxun Lin, Siddharth Ramakrishnan, Jacob K. Rosenstein, Kenneth L. Shepard

Nature Communications

Vol.: 6, Article number: 10070

DOI: 10.1038/ncomms10070

Câmeras infravermelhas vão ficar coloridas

Redação do Site Inovação Tecnológica - 03/12/2015

Cores do infravermelho

As câmeras infravermelhas - que enxergam os objetos pela temperatura - logo poderão se tornar tão coloridas quanto as câmeras ópticas tradicionais.

As imagens em infravermelho atuais até parecem ser coloridas, com os objetos quentes aparecendo mais vermelhos ou mais brilhantes do que seu entorno.

Mas essas imagens não são criadas a partir de cores reais, elas baseiam-se na quantidade de radiação térmica - ou luz infravermelha - que a câmera capta.

Agora, uma nova tecnologia promete dar a essas câmeras a capacidade real de identificar diferentes cores - diferentes comprimentos de onda do espectro infravermelho.

Absorvedores perfeitos

Além de as imagens se tornarem mais "inteligíveis" para os olhos humanos, essas "cores do calor" permitirão capturar muito mais informações sobre os objetos que estão sendo fotografados, incluindo sua composição química.

Essa possibilidade foi demonstrada por Gleb Akselrod, da Universidade de Duke, nos EUA, que criou absorvedores perfeitos para pequenas bandas do espectro

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