Liderança

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Concluímos que para a liderança permanecer por um longo tempo é necessário que seja construída de forma autoritária. Como por exemplo, Jesus, que pode ser considerado o maior líder de todos, que sempre possuiu muita influência e que nunca usou o poder, nunca obrigou ninguém a segui-lo.

Não adianta nada se apenas mantivermos nossa intenção e não colocarmos essa em ação, portanto, com a utilização mutua de ambas ocorre a vontade, o que requer esforço, para com isso, liderar.Resumindo, para uma liderança saudável exige-se a autoridade, o serviço e o sacrifício, o amor e a vontade, pois se não há intenções e ações a vontade não é obtida.

Já dizia Vince Lombardi, “Não tenho necessariamente que gostar de meus jogadores e sócios, mas como líder devo amá-los. O amor é lealdade, o amor é trabalho de equipe, o amor respeita a dignidade e a individualidade. Esta é a força de qualquer organização.”

Autoridade e liderança são sinônimas de amor ágape. O amor ágape é denominado pelos gregos como um amor incondicional que é baseado nas atitudes das pessoas, sem exigir nada em troca, é traduzido pela escolha e comportamento, não o sentimento do amor. As características do amor ágape são: paciência (mostrar autocontrole), bondade (dar atenção, apreciação e incentivo), humildade (ser autêntico, sem orgulho ou arrogância), respeito (tratar as pessoas como se fossem importantes), generosidade (satisfazer as necessidades dos outros, mesmo antes das suas), perdão(desistir do ressentimento quando enganado), honestidade (livre de engano) e compromisso(ater-se as suas escolhas). Ou seja, estas são características que um bom líder precisa ter, pois ele é o exemplo para o grupo e faz com que haja um relacionamento saudável.

Um líder tem como missão fazer com que os liderados se responsabilizem pelos seus atos, suas tarefas, mostrando suas deficiências, de maneira delicada, para não ferir a dignidade dos outros.

Como já falado, o líder precisa ouvir, e o ouvir ativo requer esforço consciente e disciplinado para silenciar toda a conversação interna enquanto ouvimos outro ser humano. Isso exige sacrifício, uma doação de nos mesmos para impedir de ouvir o mais possível o ruído interno e de fato entrar no mundo da outra pessoa mesmo que por poucos minutos. O ouvinte ativo tem que ser apático, se colocar no lugar da situação da pessoa, sentir as coisas que a pessoa com quem se fala sente. Os lideres devem escolher se desejam ou não dedicar-se àqueles que lideram, deve ter um interesse especial no sucesso desses para obtenção de um ambiente saudável e um crescimento produtivo nas relações e no trabalho.

A liderança não é só a personalidade de um líder, as suas posses ou o seu carisma, é o que há dentro de uma pessoa, a sua essência, o seu caráter, sua dignidade, e é isso é uma das características para ser um grande líder.

Referências

HUNTER, James. O monge e o executivo: uma história sobre a essência da liderança. Rio de Janeiro: Sextante, 2004.