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A ÉTICA EM NUTRIÇÃO

Por:   •  5/6/2018  •  1.351 Palavras (6 Páginas)  •  487 Visualizações

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De acordo com pesquisas feitas com alunos de ensino superior pelos autores BARBASTEFANO & SOUZA (2007), pode-se notar que mais da metade dos alunos não considera que o plágio seja crime, de acordo com o que diz a Legislação Brasileira. Isto mostra que, para eles, plágio teria um status de “falta menor”. Porém, 66% dos alunos apontaram corretamente a opção “Cada caso é um caso” ao se referirem ao tamanho máximo de uma paráfrase.

“Verificou-se, com grande preocupação, o fato do plágio acadêmico ocorrer nos níveis Fundamental e Médio. Os alunos que aprendem a usar indevidamente as fontes na formação básica, poderão continuar a usá-las, indevidamente, durante educação superior e, futuramente, em trabalhos de pesquisa na pós-graduação.

A Internet é uma excepcional ferramenta que, ao mesmo tempo que facilita o plágio, também facilita a sua detecção. Por outro lado, o plágio só pode ser descoberto e coibido de fato se os professores dedicarem um tempo maior para a orientação e acompanhamento dos alunos nos seus trabalhos e houver uma maior conscientização de padrões éticos e legais por parte dos alunos.” (BARBASTEFANO & SOUZA, 2007, p.16).

O trabalho das autoras PITHAN E VIDAL (2013), traz o plágio na esfera ética. Elas mostram que a questão ética deve ser levada em conta quando o plágio se encontra no ambiente acadêmico. Durante a elaboração de monografias, dissertações e teses, os alunos de ensino superior têm a oportunidade de praticar técnicas de elaboração de investigação científica. No entanto, a dimensão ética, especialmente na publicação dos resultados da pesquisa, deve estar presente para garantirmos o que se tem denominado como “integridade científica” ou “integridade na pesquisa”.

“O plágio trata-se de uma questão ética, antes do que jurídica. É de grande importância a função educativa da universidade para o desenvolvimento de pesquisas científicas com integridade ética. Conforme Booth et al.,11 a partir da elaboração de uma pesquisa científica passamos a definir nossos princípios éticos e, então, fazer escolhas que os violam ou os respeitam.

Conforme os autores, toda a pesquisa deve oferecer um “convite à ética” para o pesquisador, e é por isso que se deve ter tanta preocupação com a integridade do trabalho científico, condenando a prática do plágio, visto que, quem comete um plágio intencional, não furta apenas palavras, e sim algo muito mais valioso no consciente coletivo da sociedade que é a confiança na produção científica.” (PITHAN & VIDAL, 2013, p.78).

De acordo com PITHAN E VIDAL (2013), a prática da farsa acadêmica já faz parte de uma cultura de deslealdade em que há uma inversão de valores e na qual a punição de alunos que cometem plágio acaba sendo vista com maus olhos. Além das questões éticas, existem também implicações jurídicas vindas da realização do plágio em trabalhos acadêmicos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

[1] http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/plagio_academico.pdf

DINIZ, Debora; MUNHOZ, Ana Terra Mejia. Cópia e pastiche: plágio na comunicação científica. Argumentum, v. 3, n. 1, p. 11-28, 2011.

PITHAN, Lívia Haygert; VIDAL, Tatiane Regina Amando. O plágio acadêmico como um problema ético, jurídico e pedagógico. Direito & Justiça, v. 39, n. 1, 2013.

SANCHEZ, Otavio Próspero; INNARELLI, Patricia Brecht. Desonestidade acadêmica, plágio e ética. GVexecutivo, v. 11, n. 1, p. 46-49, 2012.

BARBASTEFANO, Rafael Garcia; DE SOUZA, Cristina Gomes. Percepção do conceito de plágio acadêmico entre alunos de engenharia de produção e ações para sua redução. Revista Produção Online, v. 7, n. 4, 2008.

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