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Glicogênese

Por:   •  6/1/2018  •  1.581 Palavras (7 Páginas)  •  342 Visualizações

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O fígado retira o fosfato da glicose-6-fosfato para liberar a glicose para o sangue. A retira desse fosfato ocorre no retículo endoplasmático liso (bicamada lipídica do REL) – 5 enzimas participam da retirada do fosfato: proteína de transporte T1, glicose-6-fosfatase, proteína estabilizante, proteína de transporte T2 e proteína de transporte T3. Glicose-6-fosfato no citosol. Entra no REL pela proteína T1. A glicose 6-fosfatase retira o fosfato formando fosfato inorgânico e glicose. O fosfato inorgânico volta ao citosol pela proteína T2 e a glicose pela proteína T3.

Metabolismo de proteínas

Aminoácidos: proteínas da dieta ou proteínas endógenas (mão dupla – utilizamos aminoácidos para fazer proteínas e proteínas para aminoácidos). Nosso corpo não estoca aminoácido e proteínas. Se tiver aminoácido sobrando tem que ter um destino.

Uma possibilidade é a síntese de compostos nitrogenados não protéicos: ex – nucleotídeos. Os aminoácidos podem sintetizar glicose (muitos deles). Podem fazer ácidos graxos; entrar na respiração celular para gerar ATP. Carboidrato e lipídio não tem ATP e nenhuma molécula da respiração celular tem nitrogênio. Para isso ocorrer tem que tirar o grupo amina e libera a cadeia carbônica. Amônia é tóxica, mas o corpo tem mecanismos para converter amina em uréia. Para que converter amônia em uréia: amônia é tóxica e muito solúvel (perderíamos muita água em urina).

Como ocorre a retirada do grupo amina:

Para a maioria dos aminoácidos o grupo amina sai do aminoácido por transaminação. Transaminação o grupo amina é retirado de uma molécula passando para outra.

O cetoácido é a cadeia carbônica. Pronto para entrar nas vias: virar glicose, ácido lático ou entrar no meio formação de energia.

Destino do glutamato: duas possibilidades

- Transaminação: passa o grupo amina para outra. Passa do glutamato, para oxalacetato. E transforma em aspartato. O glutamato volta a ser o alfa-cetoglutarato.

- Desaminação: grupo amina fica livre.

Aminoácido passa seu grupo amino para o alfa-cetoglutarato e quando o alfa-cetoglutarato recebe o grupo amino o aminoácido se transforma em alfa-cetoácido (cadeia carbônica). O grupo amina foi para o alfa-cetoglutarato transformando em glutamato.

O glutamato tem duas possibilidades ou transaminação ou uma desaminação. Qualquer uma das vias o glutamato perde o grupo amino e volta a ser alfa-cetoglutarato que pode ser reutilizado. Se a via for transaminação, o grupo amino do glutamato vai ser passado para o oxalacetato. O oxalecetato recebendo grupo amina transforma em aspartato. Se a via for a desaminação há a liberação de NH4+ livre.

Aspartato e Amônio livre vão entrar no ciclo da uréia levando a formação desta.

Resumindo:

Começamos com o CO2 e NH3 que se uniram formando o carbamoil fosfato. Nessa ligação foram utilizados dois ATPs. O carbomoil se uniu com a ornitina formando a citrulina com a saída de um fosfato. Agora a citrulina sai da mitocôndria em direção ao citosol onde se une ao aspartato formando o argininosuccinato oxidando um ATP até AMP + PPi (conta como 2 ATP). Argininosuccinato libera o fumarato transformando em arginina. A arginina segue no ciclo da uréia dando origem a ornitina que recomeça o ciclo e o produto final que é a nossa uréia. Essa uréia vai para o sangue e é retirada da urina.

[pic 1]

Relação ciclo de Krebs e Ciclo da uréia.

Ciclo da uréia começa com a passagem do NH3 do aminoácido para o alfa-cetoglutarato transformando o aminoácido em alfa-cetoácido e o o cetoglutarato em glutamato. O glutamato pode ir para desaminação ou transaminação. O glutamato nas duas vias volta a ser alfa-cetoglutarato que pode ser reutilizado. Se houver desamonisação vai liberar amônia. Se ocorrer transaminação vai ocorrer a formação do aspartato a partir do oxalacetato (tem sua origem no ciclo de Krebs). Ciclo da amônia começa com a uniao do NH3 com o CO2 na mitocôndria utilizando dois ATPs para formar o carbamoil fosfato que vai se unir com a ornitina formando o citrulina e liberando um Pi. O aspartato se junta com a citrulina no citosol formando o arginosuccinato. O argininosuccinado libera o fumarato que vai pro ciclo de Krebs. O fumarato vai formar o malato que vai formar oxalacetato e este pode participar da transaminção lá em cima. A saída do fumarato forma a arginina que vai dar origem a uréia e ornitina que entra no ciclo de novo.

GLICONEOGENESE

Formação de glicose a partir de compostos que não são carboidratos. Importante para células do corpo que só usa glicose como próprio fonte de energia: SNC e hemácias.

Serve para manter nossa concentração de glicose mesmo quando estamos em jejum. Compostos a partir de glicerol, lactato e aminoácidos (quase todos: só leucina e lisina que não pode ser convertida em glicose).

[pic 2]

Piruvato em glicose: quase todas as reações acima são reversíveis – Delta G próximo a zero. Três reações

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