A Biossegurança
Por: Sara • 25/4/2018 • 2.163 Palavras (9 Páginas) • 404 Visualizações
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2.2. Resultados
Dos 128 artigos pesquisados, selecionamos 11 que estavam dentro do nosso objetivo e dos critérios de inclusão e exclusão estabelecidos. Desses 10 artigos, 4 foram artigos de revisão e 7 foram artigos originais. 1 artigo do ano 2008, 2 artigos do ano de 2009, 4 artigos de 2011, 1 artigo de 2012, 1 artigo de 2013 e 2 artigos de 2014. Todos em idioma português. Conforme indica o quadro 2.
Quadro 2. Artigos selecionados
Autores
Idiota
Delineamento
Ano de publicação
SILVA, J.L.L.; et al.
Português
Original
2011
OLIVEIRA, E.C.S.; et al
Português
Original
2011
AZEVEDO, T.M.; et al
Português
Original
2014
GIANCOTTI, G.M; et al
Português
Original
2014
SILVA, A.D.R.L.; MASTROENI, M.F.
Português
Original
2008
PICOLLI, A.; et al
Português
Revisão
2011
PEREIRA, M.E.C; et al
Português
Original
2009
SANGIONI, L.A.; et al
Português
Revisão
2013
METELLO, F.C; VALENTE, G.S.C
Português
Revisão
2011
FONSECA, C.S.
Português
Original
2012
ZOCHIO, L.B.
Português
Revisão
2009
Fonte: Autoria própria
- DESENVOLVIMENTO
Há uma grande preocupação com a saúde do trabalhador de uma maneira geral, e em especial com profissionais da área da saúde. Em decorrência dessa preocupação, visando minimizar os riscos e acidentes que possam ocorrer, existem as normas de Biossegurança.
Biossegurança é um conjunto de ações voltadas para prevenção, minimização e eliminação de riscos para a saúde, os quais ajudam na proteção do meio ambiente e na conscientização do profissional da saúde, esse conceito vem sendo valorizado cada dia mais, à medida que o trabalhador passa a entender a sua responsabilidade dentro de um laboratório (FONSECA, C.S; 2012).
O número de acidentes nos dias atuais continua elevado, levando em consideração que grande parte dos profissionais tem acesso às normas de biossegurança. Esses dados mostram o quanto à atitude do profissional influencia em sua segurança, reforçam que não adianta apenas existirem as regras, elas devem ser seguidas corretamente para ter de fato eficiência. A biossegurança tem responsabilidades em conjunto, os gestores devem garantir um ambiente de trabalho seguro ao profissional, e este deve se responsabilizar por adotar todas as medidas que lhe compete objetivando minimizar qualquer risco de acidentes (ZOCHIO, L.B; 2009).
No Brasil, o maior obstáculo para a prevenção de acidentes em ambientes laboratoriais é a falta de uma cultura prevencionista dos profissionais. Alguns profissionais desconsideram alguns requisitos básicos, menosprezando os riscos, levando em consideração somente a execução do trabalho. Além de muitos profissionais assumirem funções a que não estão aptos, contribuindo para o aumento do risco nas atividades (FONSECA, C.S; 2012).
3.1 Classificação dos Riscos e suas Características
Em laboratórios clínicos os riscos individuais e coletivos de acidentes, podem ser classificados em riscos químicos, físicos, biológicos, ambiental e ergonômico (TEIXEIRA e VALLE, 1996).
- Risco físico: é caracterizado pelos ruídos, vibrações, radiações, umidade, temperatura, que podem ser gerados por máquinas, equipamentos e condições físicas.
- Risco químico: é inerente à manipulação de produtos químicos que podem penetrar no organismo pela via respiratória nas formas de poeira, fumaças, gases, vapores, ou que podem penetrar no organismo por contato e absorção através da pele ou ingestão das substâncias tóxicas ocasionando danos à saúde. Além desses riscos, os agentes químicos estão diretamente relacionados as questões de armazenamento e descarte. Os resíduos produzidos em laboratórios são de várias naturezas.
- Riscos ergonômicos: a má postura seja na utilização de assentos, ou devido à altura das bancadas, entre outros que podem causar lesões nos profissionais, especialmente em trabalhos repetitivos.
- Risco biológico: ocorre pela manipulação de seres vivos em laboratório, pois podem ser patogênicos, como: bactérias, fungos, parasitos e vírus, dentre outros, que são capazes de desencadear doenças devido à contaminação.
Segundo a Resolução nº 01 de 1988 do Conselho Nacional de Saúde, Cap X art. 64, os micro-organismos podem ser classificados em grupos de risco de 1 a 4, sendo considerados alguns critérios de classificação como: a virulência, a patogenicidade, o modo de transmissão, a endemicidade e a existência ou não de profilaxia.
- Grupo 1 (NB 1):
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