Microtoxinas
Por: eduardamaia17 • 24/2/2018 • 957 Palavras (4 Páginas) • 307 Visualizações
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Lesões
Lesões macroscópicas após a necropsia nem sempre são evidentes, embora que um aumento do volume do fígado, hemorragia em linfonodos e erosões no estômago e intestinos podem ser observados.
2.5 Zearalenona
Sinais clínicos
Vulvovaginite, leitões fracos e natimortosredução nas taxas de concepção, acompanhadas de repetição de cio, mimetização do estro e os leitões recém- nascidos poderão apresentam vulvovaginite infantil .Em machos jovens a toxina causa feminização, incluindo edema de prepúcio, atrofia testicular e aumento da glândula mamária em cachaços, a redução da libido.Vulva edematosa, retenção de corpo lúteo e anestro, pseudogestação, ninfomania e infertilidade persistente.
Lesões
Prolapsos, ulceração.
Diagnostico
Presuntivo de micotoxicose, baseia -se na observação dos sinais clínicos dos animais intoxicados e através da análise de dados ambientais referentes a colheita e armazenamento dos cereais utilizados na alimentação dos suínos. Normalmente, a história de introdução de uma partida nova de alimento, às vezes com características macroscópicas alteradas, está associada ao quadro de intoxicação. Porém, o diagnóstico definitivo é realizado através da analise da presença da micotoxina no alimento dos animais intoxicados. As técnicas mais utilizadas são análises por kits de ELISA, Cromatografia em Camada Delgada (TLC) e Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC) (DILKINet al., 2001).
Tratamento da micotoxicose
É um dos maiores desafios na clínica veterinária. A retirada do alimento contaminado é a primeira medida a ser adotada. Tratamento de suporte parece melhorar um pouco o prognóstico. A adição de maiores níveis de aminoácidos sulfurada nos alimentos é adotada por clínicos, porém a eficácia carece de maiores estudos científicos.
Medidas profiláticas
Consistem em adotar técnicas de cultivo e manejo que inviabilizam o crescimento fúngico, como colheita dos cereais imediatamente após a maturação fisiológica, deixando os cereais menos expostos às intempéries, secagem e estoque em armazéns adequados para cada tipo de cereal ou subproduto. O monitoramento dos cereais e subprodutos através de técnicas de amostragem adequadas e análises micotoxicológicas antes de utilizá-los também é boa prática, principalmente, quando estes foram expostos a condições ecológicas
favoráveis ao desenvolvimento de fungos. O uso de ácido orgânico pode auxiliar numa conservação do alimento quando em situações de risco. A utilização de adsorventes naturais ou modificados pela adição de compostos enzimáticos ou biológicos nos alimentos merece maior aprofundamento científico, mas em situações de campo, alguns têm apresentado resulta- dos promissores (OMS, 1983).
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