Dança Sênior

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a motricidade fina, no qual enfatiza o manuseio das coisas pelas mãos; a motricidade global, um momento em que se adquiri maior controle sobre certas ações; o equilíbrio, extrema importância para a marcha e a coordenação motora do indivíduo; o esquema corporal, cuja vertente está relacionado com a imagem do próprio corpo; a organização espacial, onde avalia percepção de espaço ao longo do tempo e enfim a organização temporal que condiz com a memória (NETO et al., 2009).

A técnica terapêutica a ser avaliada é a Dança Sênior, um tipo de dança circular com coreografias altamente sistematizadas e adaptadas às necessidades da pessoa idosa – trabalhando atenção, ritmo, memória recente, entre outras habilidades psicomotoras e cognitivas (MAZZONI, 2013). Além de proporcionar ao idoso melhor condicionamento físico, social, emocional, entre outros fatores que interferem para uma melhor qualidade de vida.

A dança está presente na vida das pessoas desde tempos imemoráveis. O próprio corpo de forma involuntária movimenta- se ao ouvir uma música, a dança é uma das atividades mais completas para se exercitar, ela reforça um trabalho corporal, possibilitando a execução de movimentos, onde o indivíduo tende a aprender e mentalizar (FERREIRA, 2012)

Segundo Rezende (2003), uma das formais mais ‘proveitosas’ de se trabalhar com os idosos é através da dança, pois ela funciona como atividade física na qual está envolvida indiretamente com a independência funcional do indivíduo pela manutenção exercida pela força muscular, além de contribuir para a sustentação, o equilíbrio, a potência aeróbica e as mudanças no estilo de vida, bem como uma saúde com mais vigor.

A dança é uma atividade física prazerosa para os idosos (SILVA; IWANOWICZ, 1998), além de incentivar os idosos sedentários a dar seu primeiro passo rumo a prática de atividade também possibilita experiência positiva em diversos espaços que pode ocorrer de forma espontânea concomitantemente com a pratica de exercícios físicos, graças a praticidade adaptativa e simplificada na relação intima que a dança tem com o corpo (CONNOR 2000, COOPER e THOMAS 2002, SILVA e MAZO, 2007).

Os exercícios físicos é um potente fator de proteção que contribui para evitar o surgimento das principais doenças crônico-degenerativa que pode intervir do sedentarismo, e em situação extrema de inatividade física esse sedentarismo pode ser considerado como um grande fator de risco (NETO 2009).

Segundo Oliveira Pasian e Jacquemin (2001), o idoso reorganiza a sua existência através de alguns mecanismo defensivos, no qual visa alcançar uma nova adaptação psicossocial.

Porém alguns estudos teóricos já foram realizadas nesta área e nada comprovadas quantitativamente. A partir disso, pretendemos com este estudo prático verificar os benefícios da Dança Sênior, incentivando sua prática e contribuindo para uma maior qualidade de vida desses que tanto fizeram por nós.