Poluição da água
Por: Rodrigo.Claudino • 7/2/2018 • 1.895 Palavras (8 Páginas) • 308 Visualizações
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com seu mérito estético.
A permanência do método socrático é que ele ensina de forma não magistral.Não pretende ser mestre, o que ele pretende é incitar o interlocutor a descobrir a verdade por si mesmo. A pensar por si próprio. È um docente do autodidatismo. Sua intenção é fazer com que o educando prescinda do mestre: “Os que comigo privam parecem, a principio, ignorantes, alguns deles completamente ignorantes até; com o convívio, porém, e com os favores de Deus, é maravilhoso ver como todos progridem, quer aos seus próprios olhos, quer aos olhos de outrem, o que é, alem disso, claro é que de mim nada aprenderam e que foi dentro deles mesmos que fizeram muitas e belas descobertas, por eles próprios geradas.
Costuma-se,“num reducionismo tão característico ao nosso tempo, resumir o pensamento socrático em duas máximas:” Só sei que nada sei” e “Conhecer-te a ti mesmo” , A primeira máxima, quis apenas mostrar que o homem da ciência deve adotar postura de humildade diante do universo do saber, respeitado como alguém que dizia coisas pertinentes, já na segunda proposição, conhecer-te a ti mesmo, continua a ser um comando valido. É um projeto incessante de vida. Há pessoas que chegam á maturidade cronológica e ainda não se conhecem. É fundamental conhecer-se em profundidade antes de qualquer outra missão. Só quem se conhece tem condições de conhecer qualquer outra coisa. Sem o autoconhecimento, ninguém poderá desvendar o verdadeiro conhecimento.
2.3.2.2 A Ética Platônica
Platão era de nobre estirpe ateniense. Conheceu Sócrates aos vinte anos e essa influencia ditou ao rumos de sua vida. Sua obra aperfeiçoou o método socrático da interrogação, fez da maiêutica a sua dialética. A dialética consiste, para Platão numa contraposição de intuições sucessivas, cada uma das quais aspira a ser uma intuição seguinte, contraposta a anterior, retifica e aperfeiçoa essa anterior.
Platão desenvolveu a teoria das idéias. Para ele, a alma descobre nela mesma os conceitos universais. Isso não depende da experiência sensível, porque esta é pálido reflexo da realidade superior: o mundo intangível. Vale a pena tentar penetrar nessa concepção platônica, Mundo sensível é o reino do mutável, do relativo, do contingente. Já no mundo inteligível é o reino do imutável, do absoluto e necessário.
Platão estabelece uma hierarquia das idéias e o lugar supremo está reservado ao bem. “A Subordinação das restantes e esta idéia suprema, sol do mundo inteligível, como o chama o autor de A Republica, não é somente subordinação lógica do particular ao genérico, senão teleológica do meio a respeito do seu fim”, esse raciocínio é facilmente assimilável, em A Republica, Platão desenvolveu o postulado de que a vida humana só alcança o seu fim último no seio da cidade. A cidade tem por missão tornar virtuoso o homem.
2.3.2.3 A Ética Aristotélica
Aristóteles foi discípulo de Platão e seguidor de suas idéias. Nasceu em Estagira, cidade macedônia de população grega, filho de Nicomaco, medico assistente do Rei. Aos dezessete anos foi viver em Atenas e entrou para a Academia do já sexagenário Platão. Mais Tarde, em 335, fundou o liceu, onde ensina com independência doutrinal em relação ao pensamento platônico, Aristóteles procura compreender o mundo a partir de sua realidade concreta.
Não adotou um método único aplicável a todo o seu pensamento. A seu ver cada área de estudo requeria procedimento de investigação e padrões de exatidão próprios. Como escreveu a respeito da ética, “nossa discussão será adequada se tiver tanta clareza quanto o tema permita, pois a precisão não deve ser buscada sempre da mesma maneira em todas as discussões, assim como não o pode ser em todos os produtos dos ofícios.
A finalidade de ética é descobrir o bem absoluto, a meta definitiva, que é ponto de convergência e chegada e não pode ser ponto de partida de mais nada. O bem é a plenitude da essência, o homem busca naturalmente a essência e consegue uma felicidade imperfeita, na também falível hierarquia de bens que estabelece para si. Só será plenamente feliz quando atingir o bem supremo.
Aristóteles também separa a virtude dos instintos e emoções, A síntese de todas as virtudes seria a justiça. A nota característica da virtude justiça é a alteridade. Justiça é sempre uma relação de alguém com outrem. Em sentido estrito, justiça é uma virtude ética particular.
2.3.2.4 A ética epicurista
Para Epicuro, considerando por seus discípulos Mestre e Sábio perfeito, o universo provém de ordens mecanicistas e materialistas. Predomina o acaso ou a cegueira do Cosmos. Tudo é contingente e há uma pluralidade de mundos perecíveis. Não se faz referencia a divindade. Não que Epicuro professe o ateísmo teórico, pois não nega a existência dos deuses.
O ideal ético do epicurismo é o hedonismo rejuvenescido. O homem deve procurar o prazer e o gozo da vida, pois a felicidade é o bem último da existência e se deve perseguir o prazer sensual, a luxuria, o gozo insensato, os prazeres são naturais e necessários, naturais e não necessários, ou nem naturais nem necessários. Os primeiros podem ser exemplificados como a satisfação moderadas dos apetites.
O ser humano precisa renegar os prazeres não naturais e não necessários, como o excesso de bens materiais e as glorias, limitar a fruição dos prazeres naturais e não necessários, tais como a gula e a embriaguez. Nessa busca da felicidade há dois obstáculos: o medo da morte e o temor aos deuses, não se deve temer a morte, pois ela não concerne ao homem vivo. A morte é para nos, pois enquanto somos ela não é quando ela chega, já não somos
A ética é o ponto culminante do epicurismo, Epicuro não pregou uma escola de libertinagem, ele propõe uma sabedoria cujo critério é o prazer, mas cuja preocupação é o temor, se inclina para um sentido individualista. A conduta é problema
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