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Difilobotriase

Por:   •  3/5/2018  •  935 Palavras (4 Páginas)  •  324 Visualizações

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a infestação.

PATOGENIA E MANIFESTAÇÕES CLINICAS

A principal ação patogênica deste verme é devida à alta avidez pela vitamina B¹² e folato e a espoliação destas substancias na luz intestinal, levando o indivíduo a um estado anêmico megaloblástico denominado anemia botriocefálica.

Sua grande dimensão e o fato de o parasitismo poder ser múltiplo, isto é, por vários vermes, podem fazer com que as lesões sejam graves, com transtorno de trânsito intestinal.

O verme é capaz, possivelmente, de segregar uma substância tóxica que pode destruir hemácias, aumentando o quadro anêmico. A taxa de hemoglobina pode atingir índices muito baixos.

A maioria dos casos é assintomática ou constituída de quadros leves. Em infecções maciças (1% a 2% dos casos), pode haver desenvolvimento de anemia macrocítica, hipocrômica, náuseas, vômitos, também alternância de diarreia e constipação, dores abdominais, vertigens, fraqueza, emagrecimento, tosse e até ataques epileptiformes.

CONFIRMAÇÃO DO DIAGNÓSTICO

O diagnóstico clínico baseia-se nos sintomas e o diagnóstico laboratorial é realizado através do exame parasitológico de fezes (EPF) pelo Método de Sedimentação para a pesquisa de ovos (FORTES, 2004). Os ovos, que podem ser liberados na quantidade de mais de um milhão por dia nas fezes dos indivíduos infectados, são mais vistos que as proglótides nas fezes quando da realização do EPF (JAY et al., 2005).

O diagnóstico laboratorial da difilobotríase é realizado por microscopia mediante a

detecção de ovos ou proglotes nas amostras de fezes. É importante a diferenciação do parasita

com outras espécies de cestódeos e helmintos para o tratamento adequado. O medicamento de

escolha para o tratamento dessa parasitose é o praziquantel, podendo ser necessária a

administração de vitamina B12 para a correção da anemia.

PROFILAXIA

A principal medida preventiva é ingerir carne de pescado bem cozida, principalmente nas áreas endêmicas. Os cistos do parasito morrem à temperatura de 56°C em cinco minutos ou quando congelados a -20°C em 24 horas.

Outras medidas podem ser somadas a estas:

* Os excrementos humanos não podem ser lançados em rios e lagos antes de tratados;

* Fiscalizar os pontos de venda do pescado;

* Destruir os copépodes hospedeiros intermediários;

* Procedimentos de educação sanitária.

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