Desnaturação proteica e ação enzimática
Por: Kleber.Oliveira • 29/8/2018 • 1.638 Palavras (7 Páginas) • 294 Visualizações
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- Ação do pH nas proteínas (tubo 2): Em um tubo foi adicionado 2mL de solução de proteína 10% + 2 mL de HCl 5M.
- Adição de solventes orgânicos(tubo 3): Em um tubo foi adicionado 2mL da solução de proteína 10% + 2mL de etanol gelado.
- Adição de sais (tubo 4): Em um tubo foi adicionado 2mL de solução diluída de proteína 10% + 2mL da solução saturada de sulfato de amônio.
Procedimento II: Ação enzimática
Coletamos a saliva em um becker e a diluímos com água destilada.
Em um outro becker foi adicionado 20mL de amido 1% + 1mL da saliva diluída. Assim que foi misturada a saliva diluída com o amido, foi coletada 2mL e colocada no tubo (T0) e foi adicionado 1mL de lugol.
Após 5 min foi coletado 2mL da saliva diluída com amido, colocada em um tubo (T1) e foi adicionado 1mL de lugol.
Depois de mais 5 min foi coletado 2mL de saliva diluída com amido, colocada em um tubo (T2) e adicionado 1mL de lugol.
5 min depois, foi coletado 2mL de saliva diluída com amido, colocada em um tubo (t3) e adicionado 1mL de lugol.
Após 5 minutos foi coletado 2ml de saliva diluída com amido, colocada em uma tubo (T4) e adicionado 1mL de lugol.
A cada tubo era pra ser observada uma coloração diferente quando o lugol fosse adicionado na saliva diluída com amido (T0 - azul, T1 –roxo, T2 – vermelho, T3 – incolor e T4 – incolor)
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Resultados
Procedimento I: Desnaturação proteica
- Ação de temperatura nas proteínas (Tubo 1): Segundo as recomendação do roteiro da aula, utilizamos 2ml de solução de proteína 10% e a aquecemos no tudo de ensaio com o auxilio do bico de Bunsen, com o passar dos minutos notamos que como resultado ao aquecer a proteína foi que a substancia ficou densa e a proteína desnaturou, a desnaturação promoveu alteração que diminuiu a solubilidade da proteína levando á sua precipitação.
As proteínas possuem estruturas tridimensionais e essas estruturas são relativamente sensíveis à ação do calor, que causa desorganização das cadeias peptídicas, com consequente alteração na sua conformação. Esse fenômeno recebe o nome de desnaturação, e altera a estrutura quaternária, terciárias e secundárias das proteínas levando-as ate sua estrutura primaria.
A desnaturação promove alteração que diminui a solubilidade da proteína levando a sua precipitação.
- Ação de pH nas proteínas (Tubo 2): Como pedido no roteiro do experimento adicionamos ao tubo 2 ml de solução de proteína 10%+2 ml de HCl 5M, assim feito, observamos novamente uma mudança de aspecto das substancias adicionadas no tubo, a substancia tomou uma forma homogenia, branca, cremosa, observamos assim que também houve a desnaturação das proteínas com a ação do pH.
Assim conseguimos entender na pratica que os extremos de pH alteram a carga líquida da proteína, provocando a repulsão eletrostática e rompimento de algumas ligações de hidrogênio.
- Adição de solventes orgânicos (Tubo 3): Seguindo o roteiro, adicionamos 2ml da solução de proteína 10%+2ml de etanol gelado, ao movimentar o tubo já com as duas substancias em junção notou-se que a proteína precipitou e ficou homogênea e densa.
Assim podemos notar na pratica que o etanol causa o rompimento das interações fracas, por isso causa a precipitação.
A precipitação por solventes orgânicos depende muito da temperatura. Os solventes orgânicos quando utilizados em temperaturas baixas, são bastante uteis na separação de misturas de proteína.
- Adição de Sais (Tubo 4): Conforme pedido no roteiro adicionamos 2ml de solução de proteína 10%+ 2ml da solução saturada sulfato de amônio, nessa mistura observamos que a composição das substancias ali presentes não sofreram grandes alteração e interações química.
Concluindo assim baixas concentrações de sais podem aumentar a solubilidades de muitas proteínas. Isso pode ser explicado através da interação entre os íons salinos e as cargas iônicas das proteínas, aumentando assim, o numero efetivo de cargas e quantidades de moléculas de água fixadas a ionosfera proteica.
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Procedimento II: Ação enzimática
Após coletar amilase salivar, preparamos a mesma em um Becker com água destilada, em outro becker preparamos 20 ml de amido 1% + 1ml de saliva diluído.
Deste passo em diante a separamos e a dividimos em 5 tubos (T0,T1,T2,T3,T4) seguindo a cronologia da ordem numérica e espaçamentos de tempos diferentes para cada tudo para assim observarmos as reações em cadeia da digestão da amilase salivar em reação com o lugol.
- T0 : Logo após a preparação dos beckers adicionamos 1,0 ml de saliva diluída em um tubo contendo lugol e a reação observada foi a que a junção das substancias resultou em uma substancia liquida de coloração azul .
- T1 : adicionamos 1,0ml de saliva diluída com 1 gota de lugol após 5 minutos em um tubo, a reação na qual esperávamos observar era a amidolextrina com uma coloração roxa significando um inicio do processo de digestão, mas na realidade nos foi apresentado como resultado uma substancia com coloração avermelhada.
- T2 : foi adicionado novamente 1,0ml de saliva diluída + 1 gota de lugol em um tempo de 10 minutos a reação que esperávamos era a substancia eritrodextrina resultante em uma coloração vermelha, nosso resultado apresentou uma reação na coloração esverdeada, demonstrando a etapa de digestão mais avançada.
- T3 : novamente adicionamos 1,0ml de saliva diluída +1 gota de lugol no tempo de 15 minutos, aguardando a acrodextrina na coloração incolor, demostrando a digestão.
Nosso resultado foi em um tom esverdeado mais brando que o anterior.
- T4 : adicionamos 1,0ml de saliva diluída+ 1 gota de lugol no tempo de 20 minutos, o resultado esperado seria a maltose com a coloração incolor, representando o final da digestão, no entanto nosso resultado novamente apresentou tonalidade esverdeada menos
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