Réplica á Contestação

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De acordo com o Recurso n.º 853-1 – 7.ª Turma Recursal – Unânime – Relator Juiz Carlos Santos de Oliveira – j. 05.08.98 – JEC-RJ, não resta dúvida da grande e óbvia diferença entre dano moral e um simples e mero aborrecimento: “Considera-se dano moral a dor subjetiva, dor interior que fugindo à normalidade do dia-a-dia do homem médio venha a lhe causar ruptura em seu equilíbrio emocional interferindo intensamente em seu bem-estar.”

Não restando duvida da relação do dano moral puro e o dano material decorrentes do nexo causal também se encontram plenamente demonstrados, na medida em que, existe o sofrimento físico e psíquico do autor foi resultante do ato ilícito perpetrado pelo réu, não havendo o que se cogitar de causas excludentes de nexo causal.

V) Da Conclusão e do Pedido

Assim, pelo exposto, impugna-se no todo a contestação, pleiteando o prosseguimento do feito, para, ao final, serem julgados procedentes os pedidos formulados na inicial aqui ratificado, especialmente em face dessas considerações para:

- Que seja reconhecido o dano moral experimentado pelo autor nos exatos termos do narrado nesta peça e na inicial, condenando-se assim o réu a repará-los na forma de indenização pecuniária já solicitada.

- A Condenação do réu, ao pagamento de uma indenização, de cunho compensatório e punitivo, pelos danos materiais sofrido pelo autor, com gastos de hospitais e seu tratamento psicoterápico, valor já estipulado na inicial.

- A incidência de juros e correção monetária na forma da lei em vigor, desde sua citação, nos valores devidos a serem apurados quando do cumprimento da sentença.

Nestes termos,

Pede-se deferimento

Local/ Data

OAB/PR