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Contra Informação

Por:   •  9/4/2018  •  3.065 Palavras (13 Páginas)  •  238 Visualizações

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2.1 Contexto histórico

3 A CONTRAINFORMAÇÃO NO BRASIL

3.1 A contrainformação nos dias atuais

4 A CONTRA INFORMAÇÃO NO MUNDO.

5 CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS

ANEXO A....................................................................................................................18

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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como por objetivo, introduzir uma analise e retórica sobre a utilização da contrainformação na sociedade contemporânea e suas metodologias e visões no que regem aos diferentes grupos sociais presentes no meio ora supracitado, e quais as suas visões a respeito deste fator, tão presente nos dias atuais.

Tomamos no presente trabalho, como por base, a observação evolutiva deste fenômeno, que embora histórico e utilizado desde os primórdios da civilização, vem sendo tratado e evidenciado na atualidade sob forte frequência, principalmente, no que concernem as visões políticas e os momentos críticos do Brasil nos últimos meses.

Questionamentos são postos em xeque, e pergunta-se: “quais as visões antropológicas do contexto são exatas?” e “até que ponto a verdade de um grupo sobressai-se as demais?”.

E embora o contexto ortodoxo dos fatos apresente tal ato como antiético e antidemocrático, as diversas visões que rodeiam a população, podem divergir nos aspectos idealistas sobre moralidade, ética e racionalidade quando trata-se da contrainformação.

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2 A CONTRAINFORMAÇÃO

Vários são os vértices que dissertam sobre a contrainformação na sociedade contemporânea, partindo desde o meio “underground”, geralmente composto por uma parcela que faz oposição aos meios ortodoxos da sociedade e sua regência vital ao politicamente correto, seguindo até os padrões onde o aceitável ora por uma plausível diligência sobre tal ato, colocando-o como aceitável aos padrões éticos e morais da atualidade.

Partindo de um principio que é regido pela moralidade e ao arquétipo do aceitável social, temos a contrainformação como uma prática de contenção da informação, ou seja, um aglomerado de recursos de táticas que consistem em produzir barreiras para a inversão no processo de divulgação da informação.

A contrainformação desta forma é tida como uma atividade midiática negativa perante o processo democrático, uma vez que viola a ética e a deontologia, sendo esta uma atividade complexa e sensível, consubstanciada normalmente pela retórica do sigilo.

A contrainformação baseia-se em fatores chaves, tais como:

• Analise da informação.

• Analise do público alvo.

• Utilização de uma fonte com forte credibilidade.

• Manipulação dos dados informativos por meio da apelação do interesse emanado.

• Inversão de dados e fatos.

• O momento exato e o contexto primordial a manipular.

• Utilização de discurso persuasivo e inteligente.

Entretanto, em um discurso mais inflamado, embasado na retórica de Baldelli, cujo o conceito de contrainformação parafraseia-se em:

Contrainformação significa ao mesmo tempo práticas de comunicação e militância política que resistem à ordem hegemônica e lutam pela instalação de uma nova hegemonia. Assim, a contrainformação concretiza-se na circulação de informações sobre situações da luta de classes às margens dos canais controlados pelo poder constituído e também utilizando os espaços que as contradições da burguesia oferecem no seio desses canais (BALDELLI, 1972, p.9)

Grupos do meio “underground”, classificam a contrainformação como não pejorativa e antiética, mas sim, como uma forma de desmembração do monopólio informativo aos quais os meios de comunicação (rádios, revistas, TV e etc) detêm, julgando ainda, que tais meios, utilizam-se de informações distorcidas de forma a não comprometer as classes A e B da sociedade.

Em um discurso controverso da Mídia Independente, o colunista Luís Mazarope classifica a contrainformação como:

A contra informação surge para destruir o monopólio da informação, obtida por empresas como a Rede Globo, SBT(Grupo Silvio Santos), CNN, RBC, etc, que distorcem as informações para não comprometer a uma certa classe social, a burguesia, que conseqüentemente controla a mídia, ou para favorecer os interesses desta classe. As calunias que são exibidas por esses grandes monopólios da mídia, da informação, possuem um poder sobre a população que se torna incontrolável. Por exemplo, quando nas eleições nos anos 80 Lula e Collor participaram de um debate na Rede Globo, a emissora favoreceu o debate a Collor, que venceu as eleições. O poder de manipular a informação, trocando as faces destes personagens, foi feito tão maquiavelicamente bem, que o povo nem se deu conta dos riscos em que o país logo entraria. Depois de algum tempo, escândalos fiscais, dinheiro dos cofres públicos desaparecidos misteriosamente, brasileiros que cometiam suicido ao ver sua poupança a zero. E mesmo assim, a Globo deu a volta por cima, e quase saiu como inocente no caso. Na época dos grandes escândalos e na insatisfação em que o povo brasileiro se encontrava, pedindo a cabeça de Collor, a globo insistiu com um sensacionalismo próprio dela no caso de uma criança que fora violentada sexualmente na escola, um crime bárbaro, que foi aproveitado inescrupulosamente pela Rede Globo para desviar a atenção do publico sobre as agitações que ocorriam.A contra-informação anarquista surge para bater de frente contra as mentiras caluniosas apresentadas na mídia capitalista, que defendem os interesses da burguesia e usam a informação de forma deturpada para enganar o povo. A contra-informação é baseada em fatos, em verdades, portanto, extingue todo tipo de boato e deturpação, apresentando

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