MÉTODOS QUANTICOS

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- Tipos de Coleta

Segundo GARCIA (2010), existem diferentes métodos para a coleta de dados. Não existe, de maneira alguma, hierarquia entre eles, nenhum é ‘melhor’ do que o outro. A diferença se explica pela necessidade do estudo que está sendo conduzido, e dessa forma é possível realizar o levantamento das informações para analisar a ferramenta mais viável durante o processo.

Os métodos mais utilizados são o Estudo Observacional, que consiste na coleta de dados de indivíduos que não exercem nenhuma influência para manifestação de preferência do pesquisador, a Realização de Experimento que é por meio de dois ou mais grupos distintos, estabelecendo regras, que se contrastam, logo após, os grupos são comparados para se chegar a alguma conclusão, a Realização de Simulação, em que os indivíduos respondem questões como a influência de uma possível queda da taxa de juros na bolsa de valores, sendo muito utilizada no mercado financeiro e o Uso de um Levantamento ou Pesquisa de Mercado, que constitui na aplicação de técnicas do mercado publicitário para analisar, em uma amostra bem definida, as preferencias sobre quesitos previamente determinados (GARCIA, 2010). No projeto, a metodologia que será utilizada é uma entrevista semiestruturada qualitativa e quantitativa, em que, de acordo com VERGARA (2000), após a coleta dos dados, serão analisados e interpretados, para Vergara, é uma “investigação empírica realizada no local onde ocorre ou ocorreu um fenômeno ou que dispõe de elementos para explicá-lo. Pode incluir entrevistas, aplicação de questionários, testes e observação participante ou não” (2000, p.43).

- Representação de Dados Estatísticos

De acordo com BONAFINI (2012), descrever bem os dados de maneira precisa e esclarecedora, é o melhor caminho para que se consiga identificar padrões. Os conceitos de distribuição de frequência e frequência são fundamentais para interpretar os dados obtidos, já que a distribuição de frequência é uma tabela simples que mostra como a variável se dissipa de acordo com divisões definidas pelo pesquisador e apresenta a frequência individual que cada intervalo.

Uma vez construída a tabela de distribuição de frequência, pode-se passar ao cálculo de outras três características da frequência, essenciais para a interpretação dos dados, como o ponto médio, a frequência relativa e a frequência acumulada (BONAFINI, 2012).

- Variáveis: definições e tipos – qualitativo e quantitativo

Conforme saliente PEREIRA (2012), o que pode definir a variável como uma característica que se observa numa pesquisa e que pode assumir diferentes valores.

Algumas variáveis descrevem qualidades (ou categorias ou atributos) tais como sexo, escolaridade, status social, estado civil e tipo sanguíneo, entre outros. Tais variáveis são denominadas qualitativas e, normalmente, não podem ser expressas em valores numéricos. As variáveis qualitativas podem ainda ser classificadas em dois diferentes grupos: nominais e ordinais. (PEREIRA, 2012)

Outro caso são algumas variáveis que podem ser expressas por meio de valores numéricos, como número de filhos ou de dependentes, idade, peso (massa), altura, entre outros. Essas variáveis são denominadas de quantitativas. As variáveis quantitativas também podem ser classificadas em dois diferentes grupos: discretas e contínuas. (PEREIRA, 2012)

2.3 GESTÃO EMPRESARIAL

2.3.1 Diagnóstico Estratégico: visão, missão, valores e políticas

Missão e visão são expressões muito comuns no ramo empresarial. As empresas adotam uma visão e uma missão para transmitirem aos clientes e funcionários como elas enxergam o mercado e qual é a sua ideologia. Elas servem também como um reforço para a própria empresa manter seu foco. Tendo definida a missão e visão, é possível definir a estratégia para alcançar os objetivos da empresa.

Segundo CHIAVENATO & SAPIRO (2009, p. 41) “a missão é o elemento que traduz as reponsabilidades e pretensões da organização junto ao ambiente e define o ‘negócio’, delimitando seu ambiente de atuação”.

Contrariamente à missão, o hoje, o agora, deve ser acentuado na elaboração da visão, em que a corporação expõe uma projeção de futuro, descreve suas perspectivas e em que lugar quer se posicionar. Significa que a entidade tem um desafio a cumprir (MORENO, 2014).

Com relação a valores, conceituar e elencar os mesmos em uma instituição é muito importante. Ao falar em valores, a organização expõe aquilo em que acredita, sua fé, seus princípios, e indica uma tábua de atributos vivenciados pelos seus integrantes (CAETANO, 2016).

A política é um dos fatores mais importantes dentro de uma companhia, pois é ela que indica quais são as ações necessárias para atingir os objetivos e, com isso, determinar o diferencial da empresa em relação às concorrentes (MORENO, 2014).

2.3.2 Ferramentas Estratégicas: SWOT e Canvas

As ferramentas de planejamento estratégico no ambiente corporativo são imprescindíveis, já que colaboram para o desenvolvimento da empresa, dos produtos, dos serviços e de seus funcionários. As ferramentas estratégicas fundamentais para a elaboração de um plano de ação em uma organização, podem ser Análise SWOT ou Canvas. (OLIVEIRA, 1991)

2.3.2.1 Análise SWOT

De acordo com MINTZBERG et al (2000), a análise SWOT está relacionada com os fatores internos e externos de um ambiente, constituído dos pontos fortes, fracos, ameaças e oportunidades para a empresa, relembrando que os pontos externos não estão sob a jurisdição da empresa, e dentro dessa análise, no ambiente externo, engloba-se desde fatores socioculturais, até a fatores tecnológicos, e no ambiente interno, avalia-se desde os canais de distribuição até a qualidade do produto, outro ponto interessante, é que a Análise SWOT é ideal para organizações de qualquer porte, e assim, o empreendedor pode elaborar um plano de ação, para reduzir potenciais impactos negativos, e aumentar, consequentemente, a efetividade nos resultados. (MINTZBERG et al, 2000)

2.3.2.2 Análise Canvas

Também é uma ferramenta de planejamento estratégico adotado por diversas organizações, permitindo a elaboração de empreendimentos que já existem ou que ainda não saíram da planta. Por se tratar de