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Admistração

Por:   •  28/3/2018  •  1.259 Palavras (6 Páginas)  •  241 Visualizações

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Nos anos 80 e 90 a mundialização do capital, houve a estagnação da economia e a alta inflação afetaram as condições de vida da sociedade, atingindo inclusive a classe média brasileira. As mulheres com idades acima de 20, chefes de família, escolarizadas e pertencentes a famílias com nível de renda baixo e médio, foram as que mais aumentaram de participação no trabalho remunerado tornando-se assim fundamental para a sustentação da renda familiar.

Uma pequena parcela das mulheres principalmente as casadas entraram no mercado de trabalho por remuneração, mas predominou na elevação da proporção de mulheres cônjuges que trabalham por remuneração, a permanência daquelas que iniciaram o trabalho quando jovens e não se afastaram em decorrência da idade, ou da construção familiar.

Esta junção de fatores continua na década de 90, ocasionado um queda na inflação e a liberalização da economia induziu uma reestruturação do aparelho de produção de bens. Foi intenso o crescimento do emprego em educação e saúde e a proliferação de trabalhos por conta-própria e empregos sem carteira em pequenos negócios do comércio, dos serviços de apoio à atividade econômica e dos serviços pessoais que tradicionalmente são ocupados por mulheres.

A inserção da mulher no setor de produção foi problemática, pois na época ocorria uma reestruturação do aparelho de produção de bens, o crescimento do PIB era devagar, repercutindo prejudialmente no emprego, principalmente o dos homens. Contudo a s mulheres foram competentes de ampliar sua participação na atividade econômica. Gerando crescimento do emprego feminino no serviço doméstico remunerado. O emprego doméstico remunerado absorveu algumas mulheres, possibilitando a liberação de outras para participarem da atividade econômica.

Acerca do assunto o autor thebaud F. em seu livro História das mulheres no Ocidente. Porto Alegre: Edições Afrontamento, de 1991, p.46 argumenta:

‘’Simbolicamente, a guerra revivifica os mitos da mulher salvadora e consoladora, mais do que comprova as capacidades femininas. Salvo para as feministas, que, em cada país, põem em evidência a eficácia do trabalho feminino e tentam, com mais ou menos insistência, assimilar a mobilização das mulheres à dos homens pela utilização de um vocabulário militar. ’’

Importante destacar uma citação do autor Carlos Alberto Júlio em seu livro Reinventando você: a dinâmica dos profissionais e a nova organização. Rio de Janeiro: Campus, de 2002 p. 135:

‘’Recordo-me de uma palestra de Tom Peters, proferida em 2000. Perguntaram-lhe: “Se o senhor tivesse uma grande empresa e fosse se Aposentar, o que faria?” Sem tibubear, ele respondeu que contrataria para o mais alto cargo executivo uma mulher dinâmica e inteligente, recrutada em uma boa escola. Em seguida, selecionaria 100 jovens talentosos, já familiarizados com os instrumentos e ambientes da era digital, e os colocaria sob as ordens dessa líder. Segundo ele, essa seria a fórmula ideal para garantir a longevidade da empresa, com elevados padrões de qualidade e competitividade. Exageros à parte, concordo que a proposta de Peters aponta para modelos corretos de reivindicação das organizações. As mulheres, sem dúvida, têm se adaptado mais rapidamente a essa realidade competitiva dos novos tempos. ‘’

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