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A Exportação

Por:   •  20/8/2018  •  2.391 Palavras (10 Páginas)  •  258 Visualizações

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intensa industrialização, que foi iniciada com a revolução industrial. Outra característica desta época é o surgimento dos países desenvolvidos e industrializados. Havia três fatores de produção: natureza, capital e trabalho.

O mesmo autor discorre que entre as décadas de 1950 e 1990 surgia a Era da Industrialização Neoclássica, nesta época as mudanças são mais aceleradas e intensas. As combinações comerciais passam da magnitude local para regional, aguçando a competitividade entre as empresas. A teoria clássica foi trocada pela teoria neoclássica e o modelo burocrático redimensionado pela teoria estruturalista.

Chiavenato (2002:30) diz que a Era da Informação, teve seu início em 1990 preponderando até a época atual. Era de mudanças rápidas e inesperadas. A tecnologia exigiu mudanças nos padrões organizacionais e acendeu a globalização da economia. A competitividade torna-se mais intensa e os produtos e serviços necessitam ter mais qualidade.

A exigência dos consumidores é maior por causa da grande oferta de mercado. A alteração de paradigma que abrange as instituições exige das pessoas uma constante aprendizagem.

Educar nesse tempo de mundialização instiga a refletir sobre o processo de globalização que tem passado a integrar os sistemas financeiros, econômicos, políticos e sociais das nações. Esse contexto torna as nações cada vez mais interdependentes e inter-relacionadas [...] Paralelamente, ocorre à transição da sociedade industrial, voltada para a produção de bens materiais, para a sociedade do conhecimento, voltados para a produção intelectual com uso intensivo de tecnologias “(MORAN, 2000:67)”.

Industrialização

Clássica Industrialização

Neoclássica Era da

Informação

Período 1900-1950 1950-1990 Após 1990

Estrutura Organizacional

Predominante Funcional, burocrática, piramidal, centralizadora, rígida e inflexível.

Ênfase nos órgãos. Matricial enfatizando departamentalização por produtos/serviços ou unidades estratégicas. Fluida e inflexível, totalmente descentralizada, redes de equipes Multifuncionais.

Cultura

Organizacional Teoria X.

Foco no passado, nas tradições e nos valores.

Ênfase na manutenção do status quo.

Valor à experiência anterior. Transição.

Foco no presente e no atual.

Ênfase na adaptação ao ambiente. Teoria Y.

Foco no futuro destino.

Ênfase na mudança e na inovação.

Valor ao conhecimento e à criatividade.

Ambiente

Organizacional Estático, previsível, poucas e gradativas mudanças.

Poucos desafios ambientais. Intensificação das mudanças e com maior velocidade. Mutável, imprevisível, turbulento, com grandes e intensas mudanças.

Modo de lidar com as pessoas Pessoas como fatores de produção inertes e estáticos, sujeitos a regras e regulamentos rígidos para serem controlados. Pessoas como recursos

organizacionais que precisam ser administrados. Pessoas como seres humanos proativos, dotados de inteligência e habilidades e que devem ser impulsionados.

Denominação

Relações Industriais. Administração de Recursos Humanos. Administração de Pessoas.

Quadro 1 – As etapas das organizações no decorrer do séc. XX.

Fonte: CHIAVENATO (2002:31)

A cultura organizacional predominante era voltada para o passado e para a conservação das tradições e valores tradicionais ao longo do tempo. As pessoas eram consideradas recursos de produção, juntamente com os recursos organizacionais, como máquinas, equipamentos e capital (CHIAVENATO, 2002: 28).

Para impulsionar e utilizar constantemente as pessoas em suas atividades, as organizações estão alterando os suas teorias e mudando suas práticas gerenciais. Em vez de investirem imediatamente nos produtos e serviços, elas estão investindo nas pessoas que compreendem deles e sabem como criá-los, desenvolvê-los e produzi-los. Em vez de investirem diretamente nos clientes, elas estão investindo nas pessoas que os entendem e que sabem como agradá-los e encantá-los.(CHIAVENATO, 2010:4)

2.2 Conceitos sobre: Educação, Gestão do Conhecimento e Aprendizagem Organizacional

Segundo Mundim & Ricardo (2004:168), o sentido de educação corporativa, é constituído como o caminho para manter o capital intelectual a fim de especializar, qualificar, atualizar e até formar os colaboradores da organização para garantir vantagem competitiva de mercado.

Para um entendimento aprimorado das expressões educação, treinamento e desenvolvimento, bem como outros correspondentes, Gil (2001:122), designa como:

• Educação: é o processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do ser humano visando sua melhor integração individual e social. Pode-se, portanto, falar em educação específica, em virtude das múltiplas dimensões humanas: físicas, moral, social, cívica, sexual, artística, profissional, etc.;

• Formação profissional: é a que se volta para o mundo do trabalho, uma das mais importantes entre todas essas dimensões. Por envolver um vasto campo de atuação, as atividades que lhe são relacionadas podem ser reunidas, dando origem a processos como os de formação, treinamento e desenvolvimento profissional;

• Formação: é o processo que visa proporcionar a qualificação necessária para o desempenho de determinada atividade profissional. Pode ocorrer em diferentes níveis, conforme a qualificação requerida, por exemplo: profissões de nível médio e profissões de nível superior. [...] Entretanto, nos tempos atuais muitas são as empresas que proporcionam formação profissional, até mesmo em nível superior;

Educar é contribuir para unificar todas as grandezas da vida, a achar o caminho intelectual, emocional, profissional, que nos realize e que ajude a mudar a sociedade que temos. A educação fundamental é fabricada pela vida, pela reordenação mental-emocional das experiências pessoais,

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