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As Estruturas Políticas Contidas no Antigo Testamento

Por:   •  26/12/2018  •  1.277 Palavras (6 Páginas)  •  492 Visualizações

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de suas proezas militares.

Os israelitas exigiram um líder e Saul, o escolhido de Deus, foi o primeiro rei de Israel.

Pelo processo de implantação da monarquia fica notório que um rei deveria ser um escolhido de Deus. O profeta fora consultado e deveria conduzir o assunto à presença de Deus.

Um rei não era apenas coroado. Era, sobretudo consagrado. No cerimonial da unção estava representada a concessão dada ao rei para reger, segundo a vontade de Deus, a nação escolhida para ser um reino de sacerdotes.

O governo divino ocorre concomitante aos atos políticos entre os homens. Deus estabelece seus planos e os homens os acatam ou não, sem ficar, contudo, livre das conseqüências de suas deliberações. Pelos seus atos são abençoados quando harmonizam com os projetos de Deus ou são supliciados quando o desobedecem.

Desenvolvimento da Política no Novo Testamento

Entre os judeus dos dias de Cristo havia muita insatisfação. Estavam subjugados por uma nação pagã a quem deveriam pagar impostos. É neste cenário que Cristo e seus discípulos pregarão o Evangelho, anunciando um reino que não é deste mundo, mas que impõe aos seus súditos responsabilidades para com ele, ente elas, a política.

O nascimento de Jesus se deu quando José e Maria prestavam obediência cívica.

Jesus pagou impostos e, ensinou com isto que seus discípulos não deveriam sonegá-los a fim de não serem causa de desapontamento, afinal, ele era um cumpridor da lei.

Num outro momento, quando indagado sobre a licitude religiosa de se tributar a César, Jesus respondeu que deveriam dar a “César o que é de César”.

No momento crucial do julgamento frente a Pilatos, Jesus foi igualmente enfático ao afirmar que, de Deus procedia toda autoridade.

Cristo não se preocupou muito em tratar da política secular. Sua missão era estabelecer o Reino de Deus entre os homens. A ênfase da mensagem evangélica deveria ser a chegada do reino de Deus, as curas e libertações seriam decorrentes desta verdade.

Nos escritos Paulinos, o texto mais extenso é o 13º capítulo da carta de Paulo aos Romanos:

(...) Toda a alma esteja sujeita às autoridades superiores: porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus. Por isso quem resiste à potestade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação. Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a potestade. Faze o bem, e terás louvor dela. Porque ele é ministro de Deus para teu bem. Mas se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, e vingador para castigar o que faz mal. Portanto é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela consciência. Por esta razão também pagais tributos: porque são ministros de Deus, atendendo sempre a isto mesmo. Portanto daí a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo: a quem imposto, imposto: a quem temor, temor: a quem honra, honra. (Rm 13:1-7)

As primeiras perseguições aos cristãos foram patrocinadas pelos próprios judeus que entendiam que os seguidores de Cristo eram perturbadores da lei.

Constitui verdadeiro desafio para a igreja evangélica, principalmente a brasileira, construir uma consciência política saudável que a leve a uma militância eficiente.

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