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Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

Por:   •  6/11/2017  •  2.405 Palavras (10 Páginas)  •  473 Visualizações

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das doenças – Por imposição da Igreja.

14. 14. Renascimento Teoria dos Germes de Contagio Girolano Fracastoro – 1530 com a obra De Contagione - Descreve sobre a hipótese de contágio da sífilis. Hipotetizava sobre agentes específicos para cada doença. No campo da Saúde = grandes avanços em anatomia, fisiologia, descrição individual das doenças baseada na observação clínica e epidemiológica. 1543 - Obra de Andreas Vesalio, Suíço – De Corporis Humani Fabrica -Contestando as idéias de Galeno. Reforma está em curso. Os crentes acreditavam que era sua função observar a obra da criação, incluindo a dissecção humana. Enquanto; A Igreja Católica defendia a Teoria Humoral.

15. 15. Rotas Comerciais Descoberta do Novo Mundo – Isso levou a introdução de novos agentes infecciosos nos Ameríndios.

16. 16. Século XV e XVI Revalorização do saber técnico; Conhecimento da natureza; Conhecimento da realidade através da observação dos fenômenos; Valorização da pesquisa empírica. Época da Publicação de inúmeros tratados – Favoreceu a aproximação do saber científico e o técnico artesanal. Cooperação entre cientistas e técnicos. Ciência e indústria. Formou a Base do Pensamento Científico.

17. 17. Era da Bacteriologia e Discussão da Causalidade Até século XIX, o controle das doenças era feito através do isolamento e quarentena. Houve o desenvolvimento das investigações no campo das doenças infecciosas e na área da microbiologia, cujo resultado foram novas medidas de controle. EX: vacinação. Final do Séc XIX: Louis Pasteur, com o microscópio demonstra a existência de microrganismos:

18. 18. Século XX Descoberta dos vetores, hospedeiros intermediários e o papel dos portadores sadios para a transmissão das doenças e manutenção da cadeia epidemiológica. Princípios da Imunidade Ativa e Passiva. Criação de Laboratórios de Microbiologia e Imunologia. Diminuição da mortalidade. Melhoria nas condições de vida, saneamento e sanitárias.

19. 19. Era Bacteriológica Definitivamente mudou o modo de conceber Saúde e Doença

20. 20. No mundo apesar das transformação, por causa do Renascentismo, serem bem evidentes na cultura, sociedade, economia, política, religião, artes, filosofia e nas ciências, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas medievais. No Brasil ainda vê-se um período medieval. Chamou-se "Renascimento" em virtude da redescoberta e revalorização das referências culturais da antigüidade clássica, que nortearam as mudanças deste período em direção a um ideal humanista e naturalista.

21. 21. No início, no Brasil colônia, não havia vigilância, "não havia nada“. A saúde praticamente inexistiu nesses tempos. O modelo exploratório nem pensava nessas coisas. O pajé, com suas ervas e cantos, a medicina dos jesuítas e os boticários, que viajavam pelo Brasil Colônia, eram as únicas formas de assistência à saúde. Para se ter uma ideia, em 1789, havia no Rio de Janeiro apenas quatro médicos e ninguém falava em vigilância em saúde.

22. 22. A sociedade nesta época é caracterizada pelos Europeus, povo hegemônico, escravizando os índios. O Brasil era um lugar a ser explorado e seus habitantes eram os índios, nome dado pelos portugueses as várias etnias existentes aqui. Com a colonização inciou-se a mistura de sangue: Branco com o Índio = Caboclo Mais tarde, século XVI, vieram os escravos, negros trazidos da África: Branco com o Negro = Mulato Negro com o Índio = Cafuzo

23. 23. Em 1808, com a chegada da família real portuguesa, as necessidades da corte forçaram a criação das duas primeiras escolas de medicina no país: • O Colégio Médico Cirúrgico no Real Hospital Militar da Cidade de Salvador; • A Escola de Cirúrgia do Rio de Janeiro. Foram essas as únicas medidas governamentais até a República. Como notamos o modelo é baseado no médico hospitalar, não há programas de vigilância, não promoção e prevenção, muito menos medidas educativas.

24. 24. No governo de Rodrigues Alves (1902-1906) houve a primeira medida sanitarista no país. O presidente nomeou Oswaldo Cruz para resolver o problemas das doenças (varíola, malária, febre amarela) que assolavam o país. Devemos lembrar que no Rio não havia nenhum tipo de saneamento básico. Com ação de polícia, casas foram invadidas, roupas e colchões queimados. Entretanto, sem nenhum tipo de ação educativa. A população foi ficando cada vez mais indignada. O auge do conflito foi a instituição da vacinação obrigatória anti-varíola. Iniciou a Revolta da Vacina. Oswaldo Cruz acabou afastado.

25. 25. Nos séculos XVIII e XIX, a vigilância tinha como função evitar a propagação de doenças no meio urbano. A execução desta atividade, exclusiva do Estado, por meio da polícia sanitária, tinha como finalidade observar o exercício de certas atividades profissionais, coibir o charlatanismo, fiscalizar embarcações, cemitérios e áreas de comércio de alimentos. Com a evolução no entendimento sobre a origem das doenças, avançando do modelo místico/religioso, a teoria miasmática e chegando ao modelo uni-causal, com o advento da bacteriologia (meados do século XIX), novas medidas de controle das doenças foram iniciadas.

26. 26. A sociedade encontrava-se bastante mestiça entre os portugueses, índios e negros. E, agora, o Brasil encontra-se com um grande número de imigrantes vindos de outros países, italianos, espanhóis, alemães, japoneses, chineses, etc. Essa imigração teve início em meados do ano de 1800, século XIX.

27. 27. Na década de 50 o conceito de Vigilância em Saúde é mais uma vez modificada e de uma simples observação sistemática de contatos de doentes passa para o acompanhamento sistemático de eventos adversos à saúde na comunidade.

28. 28. Alexandre Langmuir em 1963 assim conceituou Vigilância em Saúde = Observação contínua da distribuição e tendências da incidência de doenças mediante a coleta sistemática, consolidação e avaliação de informes de morbidade e mortalidade. Assim como de outros dados relevantes, e a regular disseminação dessas informações a todos os que necessitam conhece-la.

29. 29. Em 1964, Karel Raska, propõe o qualificativo ‘epidemiológica’ ao conceito de ‘vigilância’. Em 1965 –É criada a Unidade de Vigilância Epidemiológica da Divisão de Doenças Transmissíveis da Organização Mundial da Saúde (OMS). O que consagra essa designação. Em 1968, a 21ª Assembléia Mundial da Saúde promove ampla discussão sobre a aplicação da ‘vigilância’ no campo da saúde pública, que resulta em uma visão mais abrangente

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