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PREVENIR É EDUCAR - ALERTA GERAL

Por:   •  26/12/2018  •  4.572 Palavras (19 Páginas)  •  460 Visualizações

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O crescimento do uso de drogas demonstra claramente que os mecanismos usados no combate a esse fenômeno, não tem surtido os efeitos esperados. Há registros, segundo Guimarães (2007), de um avultamento no consumo de drogas entre os jovens do ensino fundamental e médio das redes públicas, o que colabora com a idéia de que a prevenção pode ser mais eficaz que a repressão.

O reconhecimento da necessidade de prevenção ao uso indiscriminado de substâncias psicoativas levou o legislador pátrio a sancionar a Lei n°11.343/06, conhecida como Lei antidrogas, que embora faça referência á repressão, prima pela criação de ações preventivas, através da implantação do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD).

(...)Esta Lei institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas-

Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e

reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas

repressão à produção não autorizada e ao tráfego ilícito de drogas e

define crimes.

Considerando que o problema do uso de droga, mais que uma questão legal ou social, trata-se de um problema de saúde pública, entende-se como justificável que medidas preventivas sejam adotadas por vários segmentos da sociedade. Defende-se a importância de iniciativas de difundir as práticas preventivas, evitando assim, o ingresso da nossa juventude no mundo das drogas e do crime.

1 DROGAS

A falta de informações autentica corretas, sobre os perigos advindos do uso indiscriminado de drogas, e os danos causados à saúde dos usuários e dependentes contribuem para o aumento do consumo.

Para analisar esse assunto nos convém conhecer o conceito, tipos e outras variáveis inerente ao consumo.

- Conceitos e Tipos

Dentre tantas definições de drogas damos destaque a Organização Mundial de Saúde (OMS), segundo a qual “ Droga é toda sustância natural ou sintética, que ingerida, inalada ou injetada no organismo, altera sua função. Já Araújo (1998) denomina de psicoativas as substâncias que estimulam, o Sistema Nervoso Central (SNC) e provocam alterações de humor, percepção ou consciência no usuário.

As drogas são classificadas de acordo com sua concentração e seu local de atuação. Deste modo, as substâncias psicoativas encontram-se organizadas a partir dos mecanismos de ação no Sistema Nervoso Central e subdivididas em várias classes, como assinalam Silveira E Moreira (2006).

A lista de substâncias psicoativas, conforme a 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), inclui; álcool; opioides ( morfina, heroína, codeína e diversas substâncias sintéticas); canabinoides (maconha); sedativos ou hipnóticos (barbitúricos, benzodiazepínicos); cocaína; outros estimulantes ( como anfetaminas e substâncias relacionadas a cafeína); alucinógenos; tabaco; solventes voláteis.

- CLASSIFICAÇÕES DAS DROGAS DO PONTO DE VISTA LEGAL.

Licitas e Ilícitas:

Droga Licita é aquelas comercializadas de forma legal, podendo ou não estar submetidas a algum tipo de restrição, como o álcool, cuja venda é proibida

a menor de 18 anos, e alguns medicamentos que só podem ser adquiridos por meio de prescrição médica especial.

Drogas Ilícitas são aquelas proibidas por Lei.

Existe uma classificação de interesse didático que se baseia nas ações aparentes das drogas sobre o sistema nervoso central (SNC), conforme as modificações observáveis na atividade mental ou comportamento da pessoa que a utiliza.

- Drogas Depressoras da atividade mental:

Álcool, Barbitúricos, Benzodiazepínicos, Opioides (morfina, codeína, heroína, endorfinas, encefalinas), solventes ou inalantes.

- Drogas estimulantes da atividade mental:

Tabaco, Cafeína, Anfetaminas, Cocaína,

- Drogas Perturbadoras da atividade mental:

Maconha, LSD, Ecstasy, (conhecidos como bala entre os usuários)

Outros aspectos importantes dizem respeito às vias de administração e absorção das drogas. Nesse contexto, podemos ressaltar que existem quatro vias relacionadas ao uso;

- Avia oral é o método mais comum de uso, envolve comprimidos, líquidos e pós.

- A via transdêmica, também chamada de intranasal, envolve a aplicação da substância sobre as mucosas ou pele. Vale esclarecer que as mucosas são áreas úmidas do nosso corpo como a boca, nariz, olhos, vagina, dentre outros.

- A inalação é o método em que a substância é absorvida pela corrente sanguínea através do pulmão, considerada como a via mais rápida de administração. Outro esclarecimento permite segundo Silveira e Moreira (2006) é a diferença entre o ato de cheirar e o de inalar, uma vez que no primeiro há absorção através da mucosa nasal, enquanto no segundo, essa absorção se dá através do pulmão.

- A via injetável que tem melhor efetividade compreende três formas de administração: subcutânea, intramuscular e endovenosa. A injeção subcutânea envolve a introdução da droga sob a pele, a intramuscular envolve uma penetração mais profunda, diretamente na NASA muscular e a injeção endovenosa envolve a introdução da droga diretamente no sistema circulatório (veias).

Silveira e Moreira (2006) destacam as drogas psicoativas quanto á origem e à estrutura química, apontando a existência de três grupos: as drogas naturais, plantas com princípios psicoativos: as semi-sintéticas, resultantes de manipulação química em drogas naturais; e as sintéticas, obtidas através de processos químicos que dispensam o uso de substâncias vegetais para sua elaboração.

- Epidemiologia das drogas no Brasil

De acordo com o Siebel e Toscano Jr. (2001) apesar de se reconhecer que o uso das drogas é um problema social e de saúde pública, o emprego da epidemiologia como instrumento de detecção e avaliação do consumo de substâncias psicoativas

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