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A IMPORTÂNCIA DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO ESCOLAR

Por:   •  30/10/2018  •  2.925 Palavras (12 Páginas)  •  482 Visualizações

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A partir da interferência nas relações sociais nela existentes na compreensão de que as questões sociais permeiam o procedimento educacional e, portanto, merecem um “olhar profissional”.

Esse trabalho tem como objetivo Compreender o papel do assistente social no âmbito Escolar, tendo como parâmetro de estudo, a importância dessa intervenção profissional na Escola.

MATERIAL E MÉTODOS

A metodologia empregada neste projeto assenta se na pesquisa documental e pesquisa bibliográfica. O Estudo se propôs a identificar o espaço e necessidades do trabalho do assistente social na escola. A atuação desse profissional na área da educação escolar deve-se e pode atravancar um espaço na comunidade mais amplo, ele deve estar habilitado para ampliar estratégias de ações não apenas a determinados perfis (carentes, desassistidos) e suas famílias, mas também colaborando com a formação social dos educadores, na preparação e operacionalização de ações conjuntas do projeto político pedagógico, compreendendo a realidade social onde a escola se insere. Desse modo, vale apontar alguns dados de uma pesquisa sobre a realidade da Educação no Brasil, realizada em 2007, pelo Instituto Ibope, e que foram apresentados numa edição especial da Revista Nova Escola (2008). Para 88% dos professores a formação continuada é necessária, já que 49% consideram que a formação inicial os preparou pouco. Outro aspecto é a listagem elaborada para os problemas enfrentados nas salas de aula: 46% apontam a falta de disciplina e o fato de os alunos não prestam atenção às aulas ministradas; 34% a falta de motivação dos alunos; 31% a falta de participação dos pais; 9% a violência (sem especificar) existente no contexto escolar; 5% crianças com pais com problema de bebida; 5% o comércio de drogas, dentre outros.

Desse modo, percebe-se que são várias as estratégias que o Assistente Social deve planejar, já que segundo Almeida (2008, p.90), “o processo de enfretamento dessa complexa realidade não é de competência exclusiva de nenhum profissional”. Neste sentido, será limitado o atendimento e a busca de respostas para todas as demandas sociais presentes nas escolas, mas mesmo que esta realidade seja um desafio, considera-se que a inserção do Assistente Social é consequência dos processos sociais em que a profissão está envolvida.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Atuando na área da educação, o trabalho do Assistente Social surge como mediador para a formação política e social dos representantes da comunidade afim de que, onde o profissional pode dedicar com maior atenção ao trabalho de socialização, sensibilização, informação capacitação, organização e o acompanhamento dos processos de participação da comunidade escolar (pais Alunos e professores), de forma que seja possível optar por uma prática política com os usuários, sem se perder somente nas relações, necessidades/benefícios e situação emergencial/ atendimento social.

Segundo Freire (2005, p. 81) articula os conceitos até então citados quando enfatiza que “a educação como prática da liberdade, ao contrário daquela que é prática da dominação, implica a negação do homem abstrato, isolado, solto, desligado do mundo, assim como também a negação do mundo como uma realidade ausente dos homens”.

A partir desses conceitos apresentados, ousa-se dizer que a educação articula, como processo e categoria social, elementos informais e formais de aprendizado humano. Os elementos informais dizem respeito aos valores, costumes, aprendizados, identidades, e espontaneidade apreendidos e socializados no transcurso de nossas vidas. Já os elementos formais foram, ao longo da história, associados ao processo de escolarização e aprendizado dentro de uma instituição de ensino de caráter regular.

Verifica-se, diante do exposto, que não existe uma única forma de se transmitir conhecimentos. Assim, ousa-se dizer que é possível educar nos diversos lugares e momentos da vida, como acontece a partir da educação informal.A educação informal é entendida como sendo aquela sem um formato estabelecido e sem regras formais a serem cumpridas. Esta se dá quando o conhecimento é transmitido de uma geração para outra, nos processos de socialização e trocas sociais.

Acredita-se que a educação e as formas de se educar estão inseridas em todo processo sociocultural e em todas as fases da vida humana. Autores como Saviani (1983, p.10) também colaboram com essa discussão ao afirmarem que o ensino não é a única prática educativa existente e que “o professor profissional não é o seu único praticante”. Neste sentido, outras estratégias de ação podem ser fomentadas nesse processo, como as provocadas pelos grupos sociais, por exemplo, que modificam e inovam as possibilidades educativas, ao articularem o vivido com o processo de escolarização. Com isso, educar e ser educado são questão de convivência com o outro, na qual os sujeitos se desenvolvem de acordo com suas necessidades e exigências da sociedade.

Este acaba por ser um processo educativo assistemático, que acontece nos diversos espaços da vida: família, trabalho, lazer, dentre outros. Mesmo que esse tipo de aprendizado não aconteça de forma organizada ou com as mesmas características da educação formal, este é um processo permanente que se concretiza na comunidade e na vida social. Como já dizia Jaeger (2001, p.4), ao falar da importância da educação na construção do cidadão grego perfeito, “antes de tudo, a educação não é uma propriedade individual, mas pertence por essência à comunidade”. Tais argumentações reforçam a ideia de que a educação faz parte e é fruto de um processo construído socialmente.

Percebe-se que depois de muitas lutas e conquistas, pode-se afirmar que hoje temos como papel fundamental do setor educacional, o acesso ao conhecimento, para que as pessoas podiam ter possibilidades e autonomia de participar na efetivação das políticas e continuarem assim a lutar por igualdade de direitos. Podemos dizer então, que atualmente a educação, em termos de Brasil, pode ser tratada como uma política social que deve ter como compromisso fundamental a garantia dos direitos do cidadão.

O Serviço Social escolar propõe atuar no sentido de contribuir para o melhor desempenho dos alunos na escola, ou seja, fazer com que os alunos se sintam pertencentes àquele espaço, e que o trabalho desenvolvido neste estabelecimento contribua para melhores perspectivas de vida. Dessa forma, compreender que um dos caminhos para isso acontecer é que ocorra maior integração escola-comunidade-família.

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